Nunca concordaremos completamente com alguém em tudo. Nem mesmo com nosso cônjuge ou nosso melhor amigo. Com aproximadamente oito bilhões de pessoas no mundo neste momento, não há ninguém exatamente como você. Isso significa que não haverá ninguém exatamente com o mesmo ponto de vista sobre a vida, política, dinheiro, relacionamento ou religião. Você é unicamente você; e a pessoa próxima a você, também é unicamente ela.
Ainda que sejamos diferentes, ainda podemos amar aos outros. Por que é importante amarmos as pessoas quando, claramente, não estamos de acordo? Porque Jesus disse para o fazermos. Ele disse: "Um novo mandamento dou a vocês: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros." (João 13:34 NVI). Quando Jesus mandou que amássemos os outros, Ele não disse que tínhamos que concordar com eles antes. E como funciona esse amor?
O amor prioriza os outros.
O amor busca o melhor.
O amor mostra respeito.
O amor busca unidade.
O amor não é egoísta.
O amor oferece o melhor.
O amor demonstra paciência.
Amar os outros envolve dor. Amar significa doar-se, oferecer seu coração à alguém, com a possibilidade de ser ferido. Significa ser altruísta e pensar nas necessidades dos outros antes das suas. Nunca amaremos alguém sem que o desconforto nos acompanhe. Não é fácil e, às vezes, foge ao natural, mas o amor ao próximo é o nosso chamado como seguidores de Jesus. Mesmo pessoas das quais discordamos. Especialmente pessoas das quais discordamos.
Sempre existirão assuntos dos quais teremos que "concordar em discordar". Pode ser a forma que lidamos com as finanças – alguns de nós escolhemos viver sem dívidas, outros não. Pode ser sobre quando começar ou terminar o nosso dia – alguns de nós dormem cedo, outros ficam acordados até mais tarde. Ou podem ser diferenças sérias com relação à política, questões sociais ou acontecimentos recentes. Amar aos outros enquanto discordamos deles ao mesmo tempo é possível.
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