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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

No Momento Certo



O maestro estava em pé, no pódio, enquanto seus olhos examinavam o coro e a orquestra. Os cantores dispunham a partitura em suas pastas, encontrando uma posição confortável para que, em pé, pudessem ver o maestro acima delas. Os membros da orquestra posicionaram sua partitura na estante, e, encontrando uma posição adequada, permaneceram sentados em seus lugares. O maestro esperou e viu que todos estavam prontos. Em seguida, ao toque de sua batuta, os sons da abertura do “Messias de Handel” encheram a catedral.
Como som vibrando ao seu redor, senti que estava imerso no Natal – quando Deus, no momento certo, a um sinal de Sua mão, colocou em ação uma sinfonia que começou com o nascimento do Messias, o “… sumo sacerdote dos bens já realizados…” (Hebreus 9:11).
Todo Natal, quando comemoramos a primeira vinda de Cristo com essa música gloriosa, lembro-me que o povo de Deus, e os membros do coro e da orquestra, estão se preparando para o sinal do maestro, quando Cristo virá novamente. Naquele dia, participaremos com Ele do movimento final da sinfonia de redenção de Deus – tornando novas todas as coisas (Apocalipse 21:5). Com expectativa, precisamos manter nossos olhos sobre o maestro e nos certificar de que estamos prontos.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Uma Obra em Andamento



Pablo Casals foi considerado o mais ilustre violoncelista na primeira metade do século 20. Ele ainda tocava violoncelo apesar de sua idade avançada, quando um jovem repórter perguntou: “Senhor Casals, o senhor está com 95 anos de idade e é o maior violoncelista que já existiu. Por que o senhor ainda estuda violoncelo seis horas por dia?”
Ele respondeu: “Porque acho que estou fazendo progressos”.
Que atitude magnífica! Como cristãos nunca devemos ficar satisfeitos com o pensamento de que atingimos o auto proclamado pináculo de sucesso espiritual, mas ao invés disso continuar a crescer “… na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pedro 3:18). Jesus nos lembra no evangelho de João 15:16 que Ele nos escolheu para irmos e darmos frutos. O resultado do crescimento saudável continua a dar frutos espirituais ao longo de nossa vida. O Senhor Jesus promete: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto…” (João 15:5).
Com crescimento constante e fiel, no qual nos tornamos cada vez mais como aquele a quem amamos e servimos, podemos confiar que Ele, que começou a “boa obra” em nós, continuará, até finalmente completá-la quando voltar (Filipenses 1:6).

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Um Nascimento Especial


Nas páginas das Escrituras, destacam-se vários nascimentos de meninos. Caim, o primogênito após a criação. Isaque, a esperança do futuro do Israel. Samuel, a resposta à oração fervorosa de uma mãe. Todos foram extremamente importantes. Todos esperados com alegria. E todos descritos exatamente da mesma forma pelos cronistas das Escrituras. Em cada caso, nos é dito que a mãe concebeu e deu à luz um filho (Gênesis 4:1; 21:2,3; 1 Samuel 1:20).
Agora vamos analisar o nascimento de mais um menino. A descrição desta chegada foi muito mais detalhada; certamente apenas algumas palavras não foram suficientes para relatar o nascimento de Jesus. No livro de Miqueias está escrito onde Ele nasceria – Belém (Miqueias 5:2). No de Isaías, que Sua mãe seria uma virgem (Isaías 7:14), e que Ele viria para salvar as pessoas de seus pecados (Isaías 53).
O Novo Testamento nos fornece informações-chave sobre qual seria o Seu nome e por que assim o chamariam (Mateus 1:21), onde Ele nasceu em cumprimento à profecia (Mateus 2:6), e como tanto sua mãe biológica quanto seu pai adotivo faziam parte do plano de Deus (Mateus 1:16).
O nascimento de Jesus está acima de todos os nascimentos. Sua vinda mudou o mundo e pode mudar nossa vida. Vamos comemorar!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Uma Cobra na Caixa



Em um minizoo, vi a filha de minha amiga, um bebê de minha amiga, um bebê de bochechas rosadas, acariciar uma caixa grande de vidro. Dentro da caixa, uma serpente deslizou levemente, olhando para a menina. O corpo do réptil era tão grosso quanto meu antebraço e era marcado por manchas marrons e amarelas. Embora eu soubesse que ela não poderia escapar de seu recipiente, ver uma criatura de aspecto ameaçador tão perto de uma criança pequena me fez estremecer.
A Bíblia fala de um tempo no futuro quando animais ferozes já não ameaçarão outros animais ou seres humanos. “O lobo habitará como cordeiro…” e “A criança de peito brincará sobre a toca da áspide…” (Isaías 11:6,8). Todos os habitantes do mundo experimentarão plena paz e harmonia.
O Senhor estabelecerá esse ambiente seguro quando restaurar o mundo com Sua sabedoria, poder e conhecimento. Naquele dia, julgará o mundo com equidade e justiça (Isaías 11:4). E todos reconhecerão Sua grandeza: “… porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR…” (Isaías 11:9).
Vivemos num mundo corrompido. A injustiça e discórdia, o medo e a dor são sentimentos muito reais em nossa vida diária. Mas um dia Deus mudará tudo e “… nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas…” (Malaquias 4:2). Então Jesus governará o mundo com justiça.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Outro Herói do Natal




Por muito tempo não dei importância a José na história do Natal. Porém, depois que me tornei marido e pai, comecei a valorizar muito mais o seu caráter singular. Antes mesmo de ele saber que não iria envergonhar ou puni-la pelo que julgar ser infidelidade (Mateus 1:19).
Fico maravilhado com sua obediência e humildade, pois não apenas fez o que o anjo lhe dissera (Mateus 1:24), mas também se absteve de intimidades físicas com Maria enquanto ela não deu à luz um filho – Jesus (Mateus 1:25). Mais tarde, vemos que José se dispôs a fugir de seu lar para proteger Jesus (Mateus 2:13-23).
Imagine a pressão que José e Maria devem ter sentido quando compreenderam que teriam de criar e educar Jesus! Imagine a complexidade e a pressão de ter o Filho de Deus vivendo com você em cada momento de cada dia; Sua simples presença era um constante apelo à santidade. Que homem José deve ter sido para ser confiável a Deus para esta tarefa! Que exemplo maravilhoso para seguirmos, se estivermos criando nossos filhos ou aqueles que não são nossos filhos, mas que nos foram confiados.
Que Deus nos conceda força para sermos fiéis como José, mesmo se não compreendermos totalmente o plano de Deus.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Maravilhas do Coração

 

Nosso coração bate cerca de 100 mil vezes por dia, bombardeando sangue para todas as células do nosso corpo. Somam-se cerca de 35 milhões de batidas em um ano e 2,5 bilhões de batidas durante um tempo médio de vida. A ciência médica nos diz que cada contração é como o esforço de segurarmos uma bola de tênis na palma da mão e apertá-la com força.
Embora o funcionamento do nosso coração seja sensível, é apenas um exemplo da natureza projetada para nos comunicar algo sobre o nosso Criador. Encontramos esta ideia por trás da história de um homem chamado Jó.
Acometido por muitos problemas, Jó sentiu-se abandonado. Quando Deus finalmente falou com ele, não lhe disse por que estava sofrendo. O Criador também não lhe contou que um dia o Senhor sofreria por ele. Em vez disso, chamou sua atenção para uma série de maravilhas naturais que estão sempre nos sussurrando – e às vezes gritando – sobre a sabedoria e poder que são muito maiores do que o nosso próprio (Jó 38:1-11).
O que podemos aprender sobre a complexidade deste músculo incansável, o coração? A mensagem é como o som das ondas batendo na praia e das estrelas brilhando, em silêncio, no céu. O poder e a sabedoria do nosso Criador nos dão razão para confiar nele.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A Vida é Uma Cartilha


A cartilha da Nova Inglaterra foi publicada no século 17. Ela se formou um recurso amplamente utilizado por todas as colônias que mais tarde se tornariam os Estados Unidos.

Esta antiga cartilha americana baseou-se em grande parte na Bíblia, e usou rimas com base nas Escrituras e figuras para ajudar as crianças a aprender a ler. Também incluía orações como esta: “Agora me deito para dormir, peço ao Senhor para minha alma guardar. Se morrer antes de despertar, peço ao Senhor para minha alma levar”.

No período colonial americano, esta se tornou a maneira que aquela geração foi capaz de transmitir sua fé à próxima. Isso condiz com o que Deus queria de Seu povo, os israelitas, como está registrado no livro de Deuteronômio 66:6,7: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás [os mandamentos de Deus] […] andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”.

Quando falarmos sobre quem é Deus, o que Ele fez por nós, e como Ele deseja nosso amor e obediência, nossa vida pode se tornar um livro para a próxima geração. Nós podemos fornecer as ferramentas que Deus usará para ajudar as pessoas em sua caminhada com Ele.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

As Pedras Clamam


A cada ano parece que o Natal se torna mais e mais comercializado. Mesmo em nações onde a maioria das pessoas se intitula “cristã”, esta celebração se tornou mais uma época de compras do que de adoração. A pressão para comprar presentes e planejar festas elaboradas torna cada vez mais difícil manter o foco sobre o real significado do feriado – o nascimento de Jesus, o Filho único de Deus, o Salvador do mundo.

Mas em cada Natal, também ouço o evangelho em lugares surpreendentes – exatamente nos lugares que tanto comercializam o Natal – os shoppings. Quando ouço: “Cantai que o Salvador chegou, acolha a Terra o Rei” (CC 26), tocando em locais públicos, penso nas palavras que Jesus disse aos fariseus, quando lhe pediram para silenciar a multidão que o louvava: “Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão” (Lucas 19:40).

No Natal, ouvimos as pedras clamarem. Mesmo as pessoas espiritualmente mortas cantam canções escritas por cristãos falecidos há muito tempo, lembrando-nos que não importa quão seriamente as pessoas tentem silenciar a verdadeira mensagem do Natal, nunca terão sucesso.

Apesar do comercialismo que ameaça confundir a mensagem do nascimento de Cristo, Deus fará Suas boas-novas conhecidas em todo lugar onde houver maldição.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Lutando Contra o Vício



Henrique estava lutando contra um vício, e sabia disso. Seus amigos familiares o encorajaram a parar. Ele concordou que seria melhor para sua saúde e seus relacionamentos, mas se sentia incapaz de fazê-lo. Quando outros lhe diziam como haviam abandonado seus maus hábitos, respondia: “Alegro-me por você, mas não consigo parar! Quem me dera nunca tivesse sido tentado. Quero que Deus leve embora esse desejo agora”.
A libertação imediata pode acontecer com algumas pessoas, mas a maioria enfrenta uma batalha diária. Embora nem sempre entendamos por que a tentação não nos deixa, podemos nos voltar para Deus em qualquer momento no caminho em que nos encontramos. E talvez essa seja a parte mais importante da nossa luta. Devemos aprender a trocar nossos esforços inúteis pela completa dependência de Deus.
Assim como nós Jesus também foi tentado, então Ele entende o que estamos sentido (Marcos 1:13). Ele se identifica com nossas lutas (Hebreus 4:15), por isso: “Acheguemo-nos, […] junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:16). Jesus também usa outros, incluindo profissionais treinados, para nos apoiar ao longo do caminho.
Qualquer batalha que estejamos enfrentando, sabemos que Deus nos ama além do que podemos imaginar, e é fiel para vir em nosso auxílio.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Melhor do Que Antes


Quando crianças, meus filhos tinham a pele quase perfeita. Era macia – eles não tinham cotovelos secos ou partes ásperas nos pés. A pele nova e macia contrastava com a minha, marcada por anos de várias cicatrizes e calosidades.

Como grande guerreiro e comandante do exército da Síria, Naamã devia ter a pele marcada por várias cicatrizes de batalhas, mas ele também tinha uma doença grave de pele – a lepra. Quando uma serva sugeriu que o profeta Eliseu poderia curá-lo, Naamã foi visita-lo. Ele seguiu as instruções de Eliseu e sua carne doente tornou-se “… como a carne de uma criança…” (2 Reis 5:14). Esta cura fez Naamã se sentir melhor física e espiritualmente. Após ser curado, declarou: “… Eis que, agora, reconheço que em toda a terra não há Deus, senão em Israel…” (2 Reis 5:15). Por meio desta experiência milagrosa ele aprendeu que existe somente um Deus verdadeiro (1 Coríntios 8:6).

Como Naamã, podemos aprender lições importantes sobre Deus como resultado de nossas experiências de vida. Receber uma bênção pode nos mostrar Sua misericórdia e bondade (Mateus 7:11). Sobreviver ou suportar uma provação pode nos ajudar a ver a suficiência e os cuidados de Deus. Crescer no conhecimento dele (2 Pedro 3:18) nos tornará melhores espiritualmente do que éramos antes.

Que possamos aprender mais sobre Deus em nossa passagem por este mundo.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Chamado Pelo Nome


No início do ano letivo, a diretora de uma escola em nossa cidade comprometeu-se a aprender os nomes de todos os 600 alunos de sua escola. Qualquer um que duvidasse de sua capacidade ou intenção poderia olhar seu histórico. Durante o ano anterior, ela tinha aprendido os nomes de 700 alunos, e antes disso, de 400 crianças em uma escola diferente. Imagine o que deve ter significado para estes alunos serem reconhecidos e chamados por seus nomes.

A história de Zaqueu e Jesus (Lucas 19:1-10) contém o elemento surpresa do reconhecimento pessoal. Quando Jesus atravessou a cidade de Jericó, um rico cobrador de impostos, chamado Zaqueu, subiu numa árvore para vê-lo. “Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa” (Lucas 19:5). Em vez de ignorar Zaqueu ou dizer: “Ei, você aí na árvore”, Jesus o chamou pelo nome. A partir desse momento sua vida começou a mudar.

Quando parece que ninguém o conhece ou não se importa sobre quem você é, lembre-se de Jesus. Ele nos conhece pelo nome e deseja que o conheçamos de uma forma pessoal. O nosso Pai no céu nos vê com Seus olhos de amor e se preocupa com cada detalhe de nossa vida.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Muitos Cavalos


Pense por um momento no poder, na beleza e na majestade de um cavalo galopante – sua cabeça elevada, sua crina voando ao vento e suas patas trabalhando em uníssono para prover velocidade, força e desimpedimento.

Este é um exemplo maravilhoso da magnificente criação de Deus! Ele criou o cavalo não apenas para nos maravilharmos e dele desfrutarmos, mas também como um complemento à raça humana (Jó 39). O cavalo, se treinado apropriadamente, é destemido quando precisamos de um companheiro corajoso. Este animal era usado para carregar o soldado à batalha com fidelidade, velocidade (Jó 39:24) e esperança de chegar onde precisava (Jó 39:25).

Embora Deus estivesse usando a criação para ensinar Jó sobre a Sua soberania, esta passagem pode também nos lembrar de nosso valor no mundo de Deus. Fomos criados não simplesmente como belas criaturas com um trabalho a fazer, mas também como criaturas feitas à imagem de Deus. A força do cavalo é incrível, mas o valor de cada ser humano transcende todas as outras criaturas.

Deus nos criou unicamente para termos um relacionamento com Ele e para vivermos com o Senhor para sempre. Enquanto louvamos a Deus pela magnificência das criaturas da natureza, também nos maravilhamos por termos sido formados “… por modo assombrosamente maravilhoso…” (Salmo 139:14).

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Desvio do Caminho




Uma pesquisa on-line, realizada por um escritório de advocacia de Nova Iorque, revela que 52% dos comerciantes de Wall Street, corretores, investidores e outros profissionais do ramo financeiro envolvem-se em alguma atividade ilegal, ou acredita precisar fazê-lo para ser bem-sucedido. A pesquisa conclui que esses líderes financeiros “perderam sua bússola moral” e “aceitam delitos corporativos como um mal necessário”.
Quando orientava o jovem Timóteo, o apóstolo Paulo advertiu que o amor ao dinheiro e o desejo de ficar rico levara alguns a se afastarem do caminho. Eles haviam cedido às tentações e se envolvido em muitas concupiscências “insensatas e perniciosas” (1 Timóteo 6:9), Paulo viu “o amor ao dinheiro” (não o dinheiro em si) como raiz de “todos os males” (1 Timóteo 6:10), especialmente o mal do confiar no dinheiro ao invés de depender de Cristo.
Ao reconhecermos que Cristo é a fonte de tudo o que temos, encontraremos contentamento nele, em vez de nos bens materiais. Quando buscarmos a santidade, ao invés de riquezas, nascerá em nós o desejo de sermos fiéis ao que nos foi dado.
Cultivemos deliberadamente uma atitude de contentamento em Deus e submetamo-nos fielmente a Ele, pois o nosso Provedor cuidará de nós.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Assim Como Está


Uma casa colocada à venda “assim como está” geralmente significa que o vendedor não pode ou não quer gastar mais qualquer valor para reparar a casa ou melhorar o seu visual. Qualquer conserto necessário ou melhorias desejadas são responsabilidade do comprador quando a venda estiver efetuada. “Assim como está” equivale a dizer: “Comprador tome cuidado. A casa pode precisar de investimentos adicionais significativos”.

É digno de nota que Jesus ao morrer pagou o mais alto preço por todos nós, independentemente de nossa condição. O livro de Apocalipse 5 descreve uma cena no céu onde apenas “o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi” é digno de ler e selar o rolo (Apocalipse 5:3-5). Ele aparece como um cordeiro e se torna objeto de louvor em uma nova canção, “… porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra” (Apocalipse 5:9,10).

Jesus Cristo deliberadamente nos comprou para Deus com Seu sangue. Fomos comprados “assim como estamos”, com falhas, com defeitos, carentes de transformação. Por fé estamos agora sob Sua propriedade, no processo de reforma para a glória de Deus. Que maravilhoso! Deus nos conhecia, nos amava e nos comprou exatamente como somos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Final Feliz


Nesta “trama”, a história da Bíblia termina de modo semelhante ao começo. O relacionamento destruído entre Deus e os seres humanos foi finalmente restaurado e a maldição de Gênesis 3 está revogada. Emprestando imagens do Éden, o livro de Apocalipse retrata um rio e uma árvore da vida (Apocalipse 22:1,2). Mas desta vez, uma grande cidade substitui o cenário do jardim – uma cidade repleta de adoradores de Deus. Nenhuma morte ou tristeza jamais escurecerá esse cenário. Quando acordarmos no novo céu e na nova terá, teremos finalmente um final feliz.

O céu não é um complemento ou uma crença opcional. É a justificação final toda a criação. A Bíblia nunca diminui a tragédia e o desapontamento humano – algum livro é mais dolorosamente honesto? – mas acrescenta uma palavra-chave: temporário.

O que sentimos agora, não sentiremos sempre. O momento de recriação virá.

Para os que se sentem presos na armadilha da dor ou de um lar arruinado, em miséria financeira ou amedrontado – para todos nós – o céu promove um futuro atemporal de saúde, completude, satisfação e paz. A Bíblia começa com a promessa de um Redentor no livro de Gênesis (Gênesis 3:15) e termina com a mesma promessa (Apocalipse 21:1-7) – uma garantia de realidade futura. O fim será o começo.

domingo, 30 de novembro de 2014

Guia Incrível


Quando os atores fazem um filme é o diretor que vê o “contexto completo” e a direção em geral. Certa atriz admitiu não ter entendido tudo o que o diretor estava fazendo num de seus filmes recentes, e disse: “Achei muito interessante me permitir estar perdida, porque sabia que tinha esse guia incrível… Você se entrega a uma história e a um diretor que fará tudo funcionar”.

Acho que Josué pode ter dito algo semelhante com relação ao diretor de sua vida. Na passagem de hoje, o líder de Israel recém-comissionado está diante da entrada da Terra Prometida. Mais de dois milhões de israelitas estão confiando nele para guia-los. Como ele faria isso? Deus não havia lhe dado um roteiro detalhado, mas lhe deu a certeza de que iria com ele.

Deus disse, “… serei contigo; não te deixarei…” (Josué 1:5). Ele ordenou que Josué estudasse e praticasse tudo que estava escrito em Sua Palavra (Josué 1:7,8) e prometeu estar com Josué onde quer que ele fosse. Josué respondeu com total devoção e entrega a este incrível Guia e “Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o SENHOR falara…” (Josué 21:45).

Nós também podemos nos entregar ao nosso Diretor e descansar em Sua fidelidade.

sábado, 29 de novembro de 2014

Esperança no Sofrimento


Quando abri minha Bíblia para ler o livro de Jeremias 1-4, a expressão “Ouvi a palavra do SENHOR…” me surpreendeu. Quase chorei. O momento era perfeito, pois estava passando por uma época de lamento pela morte de minha mãe.

Senti-me praticamente da mesma forma após ouvir o sermão do meu pastor no dia anterior. O título era “Alegria no sofrimento”, baseado em 1 Pedro 1:3-9. Ele nos deu uma ilustração de sua vida: o aniversário de um ano da morte de seu pai. O sermão foi significativo para muitos, para mim foi um presente de Deus. Estes e outros acontecimentos foram indicações sustentadas pela Palavra de Deus de que Ele não me deixaria sozinha em minha tristeza.

Ainda que o caminho da tristeza seja difícil. Deus envia lembretes de Sua constante presença. Para os israelitas expulsos da Terra Prometida devido à desobediência, Deus tornou Sua presença evidente enviando profetas como Jeremias para oferecer-lhes esperança – a esperança de reconciliação por meio de arrependimento. E àqueles a quem guia por momentos de prova, Ele demonstra Sua presença por meio de uma comunidade de cristãos que se amam “… de coração, uns aos outros ardentemente” (1 Pedro 1:22). Estas indicações da presença de Deus durante as provações aqui na terra reafirmam a Sua promessa da esperança viva nos aguardando na ressurreição.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Lidando Com Distrações


O dono de um restaurante na vila de Abu Ghosh, fora da cidade de Jerusalém, ofereceu um desconto de 50% para os clientes que desligassem seus celulares. Jawdat Ibrahim acredita que smartphones mudaram o foco das refeições: do companheirismo e conversa para a navegação na internet, envio de mensagens de texto e telefonemas de negócio. “A tecnologia é algo muito bom”, Ibrahim diz. “Mas… quando você está com a sua família e os seus amigos, é possível ser capaz de esperar por meia hora e simplesmente desfrutar do alimento e da companhia”.

Como é fácil nos distrairmos com muitas coisas, seja em nosso relacionamento com os outros ou com o Senhor.

Jesus disse aos Seus seguidores que a distração espiritual começa com os corações endurecidos, com ouvidos que dificilmente ouvem e olhos que já se fecharam (Mateus 13:15). Ao usar a ilustração de um fazendeiro espalhando sementes, Jesus comparou a semente que caiu entre espinhos à pessoa que ouve a Palavra de Deus mas cujo coração está focado em outras coisas. “… os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mateus 13:22).

Há grande valor em cultivarmos momentos, todos os dias, nos quais acabamos com as distrações da mente e do coração e nos focamos no Senhor.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Lição Sobre o Louvor


O Salmo 150 não é apenas uma bela expressão de louvor, é também uma lição sobre como louvar o Senhor. Ele nos fala onde louvar, porque devemos louvar, como devemos louvar e quem deveria oferecer louvor.

Onde louvamos? No “santuário” e “poderoso firmamento” de Deus (Salmo 150:1). Onde quer que estejamos no mundo há sempre um lugar apropriado para louvar Aquele que criou todas as coisas.

Por que louvamos? Primeiro, devido ao que Deus faz. Ele executa “poderosos feitos”. Segundo, por causa de quem Deus é. O salmista louvou-o por “… sua muita grandeza” (Salmo 150:2). O Criador Todo-poderoso é o Sustentador do universo.

Como deveríamos louvar? Com altos sons. Gentilmente. Calmamente. Com entusiasmo. Com ritmo. Intrepidamente. Espontaneamente e sem temor. Em outras palavras, podemos louvar a Deus de muitas maneiras e em muitas ocasiões (Salmo 150:3-5).

Quem deveria louvar? “Todo ser que respira…” (Salmo 150:6). Jovem e velho. Rico e pobre. Fraco e forte. Toda criatura vivente. A vontade de Deus é que todos a quem Ele deu fôlego de vida o usem para reconhecer o Seu poder e grandeza.

O louvor é a nossa expressão entusiasta de gratidão a Deus por reinar em glória para sempre.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Descanse em Deus


Era nosso último feriado juntos como família antes que o nosso filho mais velho fosse para a universidade. Todos nós ali preenchíamos o banco dos fundos da igreja e meu coração estava repleto de amor ao olhar os meus cinco filhos bem arrumados. “Por favor, proteja-os espiritualmente e os mantenha perto de ti Senhor”. Orei silenciosamente, pensando nas pressões e desafios que cada um enfrentava.

O cântico final tinha um refrão baseado nas palavras de 2 Timóteo 1:12.

“… porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia”. Tive um sentimento de paz ao ter a certeza de que Deus guardaria a alma de cada um.

Desde então os anos passaram. Houve momentos em que alguns de meus filhos andaram por descaminhos, e outros rebelaram-se totalmente. Algumas vezes me questionei sobre a fidelidade de Deus. Lembro-me então de Abraão. Ele tropeçou, mas nunca duvidou em confiar na promessa que tinha recebido (Gênesis 15:5,6; Romanos 4:20,21). Nos anos de espera e de tentativas equivocadas de colaborar com as situações, Abraão apegou-se à promessa de Deus até que Isaque nascesse.

Acredito que este lembrete à confiança é algo encorajador. Dizemos a Deus qual é nosso pedido. Lembramo-nos de que Ele se importa. Sabemos que Ele é poderoso. Agradecemos a Ele por Sua fidelidade.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Amigo de todas as horas


Querido visitante,
talvez nesse momento você esteja
passando por um momento difícil.
Atravessando um caminho longo e  árido,
sem perspectiva.
Talvez  tenha buscando ajuda e socorro
humano, e não tenha encontrado;
procurou parentes e amigos,
e lhe ignoraram.
Decepcionado e abatido, o desânimo
tomou conta do seu ser, e entristecido
perdeu o prazer de viver.
Sem fé, sem perspectiva e sem esperança,
não sabe mais a quem recorrer.
Mas, há alguém que te ama muito, e que
sempre se preocupou com você...
E  embora você não o conheça..
Ele conhece você !
E deseja  com amor e ternura...
te livrar desse sofrer

Ele se encontra de  braços abertos...
e cheio de compaixão
Quer levantar a tua alto estima
e te  segurar pela mão.
Pare de ignorá-lo e
desprezá-lo  como se ele
fosse um inimigo...
É  triste ser ignorado e desprezado,
por aqueles que amamos,
que só lhe queremos bem.
Ele quer  te abençoar ...
deseja te socorrer;
Ele não esquece você.
Abra o seu coração,
lhe fale de sua vida...
lhe  conte a sua história...
Suas tristezas  e alegrias;
fale de sua amargura,
e  momento de agonia;
Enfim, conte-lhe tudo,
tudo o que te incomoda,
Seja transparente,
seja honesto e verdadeiro.
Nele encontrarás um amigo;
um grande consolador,
conforto intenso e constante,
alívio pra tua dor.
Amigo de todas as horas,
presente em teu viver.
Na bonança ou tribulação pronto
pra te socorrer
Ele é o amigo que desejamos que
jamais abriremos mão
Ele é muito mais que um amigo...
Ele é amigo e irmão!
Provérbios 18:24 nos fala...
Sim, nos fala desse amigo
Pois ele é um grande amigo
Amigo do coração...
"Ele é um amigo chegado...
Mais chegado que um irmão".

Referências bíblicas:

O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão. ( Provérbios 18:24)

Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer. (João 15:15)

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.  (João 3:16)

Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão.   (Provérbios 8:17)

Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade,  para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.  (Efésios 1:4-6)

Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
( 1 Pedro 5:7)

sábado, 22 de novembro de 2014

Lidando Com Distrações


O dono de um restaurante na vila de Abu Ghosh, fora da cidade de Jerusalém, ofereceu um desconto de 50% para os clientes que desligassem seus celulares. Jawdat Ibrahim acredita que smartphones mudaram o foco das refeições: do companheirismo e conversa para a navegação na internet, envio de mensagens de texto e telefonemas de negócio. “A tecnologia é algo muito bom”, Ibrahim diz. “Mas… quando você está com a sua família e os seus amigos, é possível ser capaz de esperar por meia hora e simplesmente desfrutar do alimento e da companhia”.

Como é fácil nos distrairmos com muitas coisas, seja em nosso relacionamento com os outros ou com o Senhor.

Jesus disse aos Seus seguidores que a distração espiritual começa com os corações endurecidos, com ouvidos que dificilmente ouvem e olhos que já se fecharam (Mateus 13:15). Ao usar a ilustração de um fazendeiro espalhando sementes, Jesus comparou a semente que caiu entre espinhos à pessoa que ouve a Palavra de Deus mas cujo coração está focado em outras coisas. “… os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mateus 13:22).

Há grande valor em cultivarmos momentos, todos os dias, nos quais acabamos com as distrações da mente e do coração e nos focamos no Senhor.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Alcançar o tempo de

Você está gastando todo o seu tempo e energia tentando ganhar algo de Deus? Você está tentando ter paz, ter alegria, ter sabedoria? Eu tenho boas novas para você!

Você e eu não precisamos nos esforçar para conseguirmos algo de Deus. Pelo contrário, precisamos aprender como cooperar com Ele e permitir que o que Ele depositou no nosso espírito se torne realidade em nossas vidas.

A verdade é, tudo o que precisamos para desenvolvermos o caráter de Cristo já é nosso. Está em nosso espírito na forma de semente. 1 João 3:9 diz que como crentes,… A natureza de Deus permanece em [nós] [ Seu principio de vida, a semente divina, fica permanentemente com [nós]; e [nós] não podemos praticar pecado porque [nós somos] nascidos (gerados) de Deus. Quanto mais nós entendermos que Deus tem depositado dentro de nós todas as coisas que precisamos, menos iremos lutar para conseguirmos algo Dele. Ao contrário, nós podemos simplesmente começar a crer que Ele fará e realizará em nós o que precisamos.

Grávidos da Natureza de Deus

Quando você e Eu aceitamos a Cristo em nossas vidas, nos tornamos grávidos da Natureza de Deus — nós carregamos a semente do “caráter de Cristo” em nosso espírito. Pense a respeito disso. Deus é o nosso Pai espiritual. Ele plantou a semente da Sua natureza, ou Seu DNA, em nós. Tudo o que precisamos para sermos mais parecidos com Cristo está em nós. Efésios 1:3 nos diz que Ele... tem nos abençoado com toda a sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. Com o passar do tempo, ao aprender a nos render a Ele e receber Sua graça em situações que passamos, nós “crescemos” e começamos a olhar e agir como Ele.

Nós somos novas criaturas em Cristo a partir do momento que nascemos de novo. (1) No entanto, nós não começamos imediatamente a caminhar, falar e agir como Ele. Este é um processo que acontece ao longo do tempo. Por exemplo: meu marido, Dave, e eu temos uma filha que se parece muito comigo e age muito parecido com ele. Ela tem a nossa aparência e nossa natureza porque ela é nossa filha. Agora, quando ela nasceu, não pudemos dizer com quem ela se parecia. Mas depois de muitos anos de crescimento, nosso DNA começou claramente mostrar sua personalidade e aparência.

Se você e Eu queremos ver o fruto da natureza de Deus se tornando realidade em nossas vidas, então precisamos cultivar a divina semente que Ele plantou em nós. Assim como uma semente na terra precisa de água, luz do sol para crescer, como crentes precisamos da água da palavra de Deus e da “luz solar” de Sua presença regularmente para amadurecermos em Cristo.

Acreditar é Ver

No mundo, as pessoas não crêem que tenham algo até ver. A lei da fé, no entanto, é totalmente o oposto. Deus diz que nós temos que crer primeiro e depois iremos ver. Como nossa fé é fortalecida para vermos o fruto do caráter de Deus em nossas vidas? Eu creio que, se você e eu estivermos com nossas mentes de acordo com a Palavra de Deus, assim iremos começar a olhar e agir como nosso Pai celestial.

Colossenses 3:1,2 diz que desde que fomos chamados para uma nova vida em Cristo temos que... buscar as coisas [riquezas, tesouros eternos] de cima, onde Cristo está... e colocar [nossa] mente nas coisas que são de cima (coisas mais altas), não nas coisas que estão na terra. Como colocamos nossa mente nas coisas certas? Eu creio que podemos fazer isso memorizando, meditando e dizendo o que a bíblia diz. Ao invés de pensar e dizer palavras negativas de desencorajamento, desespero e derrota, nós devemos pensar e dizer coisas positivas como, “O poder de Deus está em mim. Eu sou pacificador e paciente. Maior é Aquele que está em mim do que aquele que está no mundo. Eu posso todas as coisas através de Cristo que me fortalece!”.

Quando eu comecei a caminhar com Deus, Eu comecei a me esforçar para conseguir muitas coisas Dele. Eu me esforçava para ter paz e alegria porque eram coisas que eu nunca havia tido em minha vida. Eu também me esforçava para ter fé, paciência, gentileza, bondade, etc. Eu finalmente fiquei tão cansada de me esforçar que mudei de idéia, onde se cada benção espiritual nas regiões celestiais fosse minha, Eu iria ter elas. Então eu comecei a ler, escrever e confessar a Palavra de Deus regularmente. Eventualmente, Sua verdade se movia da minha cabeça para o meu coração e assim começou a abrir meus olhos para essa revelação que começou a transformar minha vida. Pela primeira vez, eu realmente comecei a experimentar as bênçãos de Cristo que estavam disponíveis para mim.

Se isto é caminhar na realidade do amor de Deus por você, sabendo que você pode todas as coisas através de Cristo, ou qualquer outra benção que Deus tem para você, quando você regar o que está no seu espírito com a Palavra, isto crescerá e se fixará profundamente na sua alma. O fruto do Espírito—amor, alegria, paz, paciência, autocontrole, etc. — estará em você. Apenas leva algum tempo para isso crescer e se tornar visível na sua vida.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Pendências


Era uma linda tarde de domingo ...
As senhoras que se encarregavam da cantina estavam exultantes.
As crianças, animadas, corriam de um lado para o outro desfrutando
com otimismo e avidez, da energia concedida a sua faixa etária.
O povo chegava ao templo entusiasmado, excitado.
Todos estavam animados. Dava-se a entender que seria um
dia muito especial e esperado com muita expectativa por todos.
O pastor e a  esposa, cumprimentava à todos
com um largo sorriso no rosto.
A alegria era contagiante e parecia fazer parte
da vida de todos que ali se encontravam.

Mas afinal o que estava acontecendo? ...
Porque tanto entusiasmo e alegria? ...
Quem ou o que, aquele gente esperava encontrar naquele dia? ...

Parecia ser essa a pergunta que vizinhos e curiosas faziam
a respeito daquele povo naquela iluminada tarde de primavera.

Uma vizinha que fizera parte de uma igreja no passado, comentou:
- Provavelmente hoje é o dia em que a igreja será arrebatada!
-Nossa!! - (sem ironia)
Acho melhor correr pro meu quarto e me consertar com Deus!!
  -Não, espere... - (disse pensativa)
- pensando bem... Não pode ser isso...
-Os crentes não sabem o dia nem a hora quando isso ocorrerá;
pois as escrituras não fazem nenhuma declaração a respeito,
a não ser sobre os sinais de sua proximidade.
-Bem, com certeza o motivo é outro...
-Provavelmente receberão a visita de alguma
personalidade importante do meio evangélico.
- É... é isso aí, com certeza!

Uma outra vizinha que estava chegando do mercado, perguntou:

- Mas porque estão todos olhando para a igreja e admirados
com a alegria e o entusiasmo contagiante daquele povo?
-Até parece novidade...
-Independente do tempo ou estação, isso acontece "todo domingo"...
(falou meneando a cabeça, e disse em tom de despedida:)
-Boa tarde!!
Abriu a porta de sua casa e entrou.

Os outros curiosos aos poucos, foram fazendo o mesmo...
Alguns foram para casa...
Outros...
Bem, outros...
Foram resolver suas...
  "Pendências

terça-feira, 18 de novembro de 2014

A REALIDADE DA NOSSA CARNE


"Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado." Romanos 7:24-25

Mesmo manchados pelo pecado e morte, seres humanos são criados na imagem de Deus e formados no ventre materno com seu soberano cuidado. Mas nos esbarramos com a cruel realidade da nossa fraqueza e fracasso. Não conseguimos ser como Deus no seu atributo mais marcante – a santidade. Pecamos. Somos rebeldes. Falhamos. Fazemos o que sabemos que não devemos. Negligenciamos as questões mais importantes da vontade de Deus e questionamos o trivial. Com as nossas palavras, machucamos e magoamos as pessoas que amamos. Quem pode nos libertar dessas realidades amargas e limitadores que temos? Louvor e aleluias a Jesus quando confiamos nele como nosso Messias e Salvador, porque ele pode nos libertar dessas maldades e nos dar uma vida nova cheia de bênçãos e louvores a Deus.

Oração: Senhor Deus, eu sei que o pecado está no mundo, e existe uma força contrária que tenta me desviar do caminho certo, uma força que atua sobre a minha carne e tenta me afastar dos planos do Senhor. Mas eu louvo e glorifico ao Senhor, pela vida nova que Jesus me deu. E eu agradeço pelo Seu amor e poder, que tem me ajudado a vencer os desejos da carne e as obras do mal. Obrigado Senhor pela Sua bondade, pela Sua misericórdia e Sua graça. Eu oro em nome de Jesus. Amém.


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Adversário Derrotado

O leão que ruge é o legendário “rei da selva”. Mas os únicos leões que muitos de nós veem são os felinos letárgicos nos zoológicos. Seus dias são repletos de muito descanso e seu jantar é servido sem que tenham que levantar uma única pata.

Em seu habitat natural, entretanto, os leões nem sempre vivem tão descontraidamente. Sua fome lhes diz que devem caçar e ao fazê-lo procuram devorar os mais novos, fracos, doentes ou feridos. Rastejando pelo gramado alto, lentamente se arrastam para a frente e com ataque repentino fecham suas mandíbulas no corpo de suas vítimas.

Pedro usou um “leão que ruge” como metáfora para Satanás Ele é um predador astuto, procurando por presas fáceis para devorar (1 Pedro 5:8). Ao lidar com este adversário, os filhos de Deus precisam ser vigilantes em colocar “… toda a armadura de Deus…” e podem então ser “… fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder” (Efésios 6:10,11).

A boa notícia é que Satanás é um adversário derrotado. Ainda que seja um inimigo poderoso, aqueles que são protegidos por salvação, oração e pela Palavra de Deus não precisam paralisar-se de medo diante deste leão que ruge. Somos “… guardados pelo poder de Deus…” (1 Pedro 1:5). O livro de Tiago 4:7) nos garante: “… resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A Honra de Seguir

 

Enquanto visitava Jerusalém, um amigo meu viu um rabino idoso passando pelo Muro das Lamentações. O interessante com relação a esse idoso rabino eram os cinco jovens que andavam atrás dele. Eles também caminhavam curvados para frente, mancando – exatamente como o seu rabino. Um judeu ortodoxo que os observasse saberia exatamente porque eles estavam imitando o seu mestre. Eles eram “seguidores”.
Por toda história do judaísmo, um dos cargos mais honrados para um judeu era ter o privilégio de tornar-se um “seguidor” do rabino local. Os seguidores se sentavam aos pés do rabino enquanto ele ensinava. Eles estudavam suas palavras e observavam como ele agia e reagia à vida e aos outros. Um seguidor considerava uma grande honra servir seu rabino mesmo nas tarefas mais servis. E porque admiravam o seu rabino, eles decidiam tornar-se como ele.
Quando Jesus chamou os Seus discípulos para segui-lo (Mateus 4:19), convidou-os a serem transformados por Ele e para compartilhar de Sua paixão por aqueles que precisam de um Salvador. A grande honra de ser seguidor de Cristo deveria também ser demonstrada em nossas vidas. Também nós fomos chamados para chamar a atenção do mundo que nos observa enquanto andamos, pensamos e agimos exatamente como Jesus – o rabino, o Mestre de nossas almas.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Derrube o Muro


Os anos subsequentes à Segunda Guerra Mundial foram rotulados de Guerra Fria, durante os quais as nações trocavam ameaças e trapaceavam para obter poder. O Muro de Berlim, construído em agosto de 1961, permaneceu intacto por quase três décadas como um dos símbolos mais poderosos da animosidade latente. Mas em 9 de novembro de 1989 foi anunciado que os cidadãos poderiam cruzar livremente a fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Todo o muro foi demolido no ano seguinte.

A conhecida história sobre José relatada no Antigo Testamento nos apresenta um filho preferido por seu pai e odiado pelos irmãos (Gênesis 37-50). Entretanto, José recusou-se a construir um muro de ódio entre ele e seus irmãos que o venderam como escravo. Quando a fome os colocou face a face após muitos anos, José tratou seus irmãos com bondade, dizendo: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Des o tornou em bem […]. Assim, os consolou e lhes falou ao coração” (Gênesis 50:20,21), ajudando a restaurar o relacionamento entre eles.

Há 25 anos desta data, uma barreira opressiva feita por homens foi destruída, oferecendo a liberdade e reunindo as famílias e os amigos.

Se porventura construímos muros de raiva e separação entre nós e outros, o Senhor está pronto e Ele é capaz de nos ajudar a começar a destruí-los hoje.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Multiplique


Amanda havia lutado com o câncer por cinco anos. O médico lhe disse então que os tratamentos estavam falhando e que ela tinha poucas semanas de vida. Desejando entender e ter segurança sobre a eternidade, Amanda perguntou ao seu pastor, “Como será o céu?”

Ele perguntou-lhe o que ela mais gostava em sua vida na terra. Amanda mencionou as caminhadas e o arco-íris, amigos cuidadosos e risadas de crianças. “Então você está dizendo que vou ter tudo isso lá?”, ela perguntou com ânsia.

O pastor respondeu: “Acredito que sua vida lá será muito mais bela e incrível do que qualquer coisa que tenha amado ou vivido aqui. Pense no que é melhor para você aqui e multiplique várias e várias vezes. É assim que o céu será na minha opinião”.

A Bíblia não descreve em detalhes como a vida será na eternidade, mas nos diz que estar com Cristo no céu é “… incomparavelmente melhor…” que nossa situação atual (Filipenses 1:23). “Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão” (Apocalipse 22:3).

O melhor de tudo é que veremos o Senhor Jesus face a face. Nossos anseios mais profundos serão completamente satisfeitos nele.

domingo, 9 de novembro de 2014

É Percepção Ou Verdade?


Com frequência ouvimos que a “verdade é perceptível”, ideia que pode ter provada em 26 de setembro de 1960, no primeiro debate na TV entre dois candidatos à presidência. Diante das câmeras, o candidato norte-americano John Kennedy aparentava segurança e Richard Nixon nervosismo. A percepção era de que Kennedy seria um líder mais forte. O debate não apenas decidiu as eleições, mas também mudou o modo como a política é feita naquele país. Valorizar a percepção quando se trata de política, tornou-se a regra do dia.

Algumas vezes a percepção é verdadeira; mas nem sempre. Especialmente nossas percepções com relação a Deus. Quando Jesus e Seus discípulos estavam atravessando mar da Galiléia numa pequena embarcação pesqueira, uma tempestade repentina ameaçou afundar o barco. Com Jesus adormecido, e os discípulos prestes a entrar em pânico, começaram a incitá-lo, perguntando: “… Mestre, não te importa que pereçamos?” (Marcos 4:38).

A pergunta dos discípulos soa semelhante às perguntas que faço. De tempos em tempos concebo a aparente inatividade de Deus como falta de cuidado. Mas Seu cuidado por mim vai muito além do que consigo ver ou mensurar. Nosso Deus está profundamente preocupado com o que está relacionado a nós. Ele nos impele a colocar todas as nossas preocupações sobre Ele, “… porque ele tem cuidado…” de nós (1 Pedro 5:7). Essa é a verdadeira realidade.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Tire As Mãos!

Lembro-me de brincar de morder a maçã quando era criança; um jogo que exigia que minhas mãos estivessem amarradas para trás. Tentar apanhar uma maça com os dentes enquanto ela flutuava na água sem usar as mãos era uma experiência frustrante. Isto me lembrou da importância vital de nossas mãos – precisamos delas para comer, cumprimentar e para fazer praticamente tudo o que é essencial para a nossa existência.

Quando leio o Salmo 46:10, acho interessante Deus dizer: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus…”. A palavra hebraica para “aquietai-vos” significa “pare de lutar”, ou, literalmente, “coloque suas mãos ao lado do corpo”. À primeira vista, parece ser um conselho um tanto arriscado, considerando que nosso primeiro instinto numa situação problemática é manter nossas mãos controlando a situação para que tenhamos vantagem.

Em suma, Deus está dizendo: “tire as mãos! Deixe-me lidar com o seu problema e descanse, certo de que o resultado está em Minhas mãos”.

Mas saber quando tirar as mãos e permitir que Deus trabalhe pode nos fazer sentir vulneráveis. A não ser que acreditemos que Deus é realmente “… o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Salmo 46:1) e que “O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio” (Salmo 46:7). Em meio ao problema, podemos descansar no cuidado de Deus.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O Amor É…


Anos atrás perguntei a um jovem que estava noivo: “Como você sabe que a ama?” Foi uma pergunta capciosa com o objetivo de ajudá-lo a observar os motivos de seu coração em relação ao casamento que estava por vir. Após pensar cuidadosamente, ele respondeu: “Eu sei que a amo porque quero passar o resto de minha vida fazendo-a feliz”.

Discutimos o que isso significa – e o preço cobrado pela abnegação de constantemente buscar o melhor para a outra pessoa em vez de nos colocarmos em primeiro lugar. O amor verdadeiro está muito relacionado ao sacrifício.

Essa ideia está alinhada com a sabedoria bíblica. Nas Escrituras há muitas palavras gregas para amor, mas a forma mais elevada é o amor ágape – amor que é definido e impulsionado pelo autosacrifício. Em lugar algum isto é mais verdadeiro do que no amor que nosso Pai celestial os demonstrou em Cristo. Somos profundamente valorizados por Ele. Paulo afirmou: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).

Se o sacrifício é a verdadeira medida do amor, não poderia haver dádiva maior que Jesus: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito…” (João 3:16).

sábado, 1 de novembro de 2014

Música e Megafone


Christopher Locke compra trombetas e trombones antigos e megafones franceses e os transforma em amplificadores acústicos para iPhones e iPads. Suas criações são inspiradas em autofalantes com formato de trompetes usados nas primeiras vitrolas no fim dos anos 1800. A música tocada nos telefonógrafos analógicos de Christopher tem “um som mais alto, limpo, rico e profundo” do que aquela dos pequenos autofalantes em aparelhos digitais. Além de serem interessantes obras de arte, estes instrumentos de metal recuperados não exigem energia elétrica para difundirem a música que as pessoas amam ouvir.

As palavras de Paulo aos seguidores de Jesus em Corinto nos lembram hoje de que ao viver por Cristo e compartilhá-lo com outros, não somos a música, mas simplesmente o megafone. “Porque não nos pregamos a nós mesmos…” Paulo escreveu, “… mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (2 Coríntios 4:5). Nosso propósito não é tornarmo-nos a mensagem, mas transmiti-la por meio de nossas vidas e nossos lábios. “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Coríntios 4:7).

Se um antigo megafone pode amplificar música; então talvez nossas vidas falhas possam magnificar a bondade de Deus. Somos o megafone; a música e o poder vêm dele!

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Primeira Reação


Quando meu marido, Tom, foi levado ao hospital para uma cirurgia de emergência, comecei a telefonar para os membros da família. Minha irmã e seu marido vieram imediatamente para ficar comigo e oramos enquanto esperávamos. A irmã de Tom ouviu minha voz ansiosa no telefone e disse no mesmo instante: “Cindy, posso orar com você?” Quando meu pastor e sua esposa chegaram, ele também orou por nós (Tiago 5:13-16).

Oswald Chambers escreveu: “Tendemos a usar a oração como último recurso, mas Deus quer que seja nossa primeira linha de defesa. Oramos quando não há nada mais que possamos fazer, mas Deus quer que oremos antes de fazermos qualquer outra coisa”.

A oração, em suas raízes, é simplesmente uma conversa com Deus, pronunciada na esperança de que Ele a ouve e responde. Na verdade, ela não deveria ser o último recurso. Em Sua palavra, Deus nos encoraja a compreendermo-nos com Ele em oração (Filipenses 4:6). Também temos Sua promessa de que Ele e responde. Na verdade, ela não deveria ser o último recurso. Em Sua Palavra, Deus nos encoraja a comprometermo-nos com Ele em oração (Filipenses 4:6). Também temos Sua promessa de que quando “… estiverem dois ou três reunidos…” em Seu nome, Ele estará “… no meio deles” (Mateus 18:20).

Para aqueles que experimentaram o poder do Todo-poderoso, nossa primeira inclinação geralmente é clamar a Ele. Andrew Murray, pastor do século 19, disse: “A oração abre o caminho para que o próprio Deus faça Sua obra em nós e por meio de nós”.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Seguindo de perto


Vi uma sombra me seguindo. Em um corredor escuro, virei em um canto para subir as escadas e fiquei assustado com o que vi; quase perdi o chão. Alguns dias depois aconteceu novamente. Passei pelos fundos da minha cafeteria favorita e vi uma grande sombra de alguém vindo até mim. No entanto, ambos os incidentes acabaram com um sorriso. Eu estava me assustando com minha própria sombra!

O profeta Jeremias falou sobre a diferença entre medos reais e fictícios. Um grupo de compatriotas judeus pediu-lhe que descobrisse se o Senhor queria que ficassem em Jerusalém ou retornassem ao Egito por segurança, pois temiam o rei da Babilônia (Jeremias 42:1-3). Jeremias disse-lhes que se ficassem e confiassem em Deus, não precisariam temer (Jeremias 42:10-12). Mas se retornassem ao Egito, o rei da Babilônia os encontraria (Jeremias 42:15,16).

Em um mundo de perigos reais, Deus tinha dado a Israel razões para confiar nele permanecendo em Jerusalém. Ele já os havia resgatado do Egito. Séculos depois, o tão esperado Messias morreu por nós para nos libertar de nossos pecados e do medo da morte. Que nosso Deus Todo-poderoso nos revele hoje como viver na segurança de Sua sombra, ao invés de vivermos em nossos medos sombrios que nós mesmos criamos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Trabalho jogado ao vento


Howard Levitt perdeu sua Ferrari de 200 mil dólares em uma rodovia inundada em Toronto, Canadá. Ele tinha passado por algo que parecia ser uma poça antes de perceber que era muito mais fundo e que o nível da água subia rapidamente. Quando a água atingiu os para-lamas da Ferrari, seu motor de 450 cavalos parou. Felizmente, ele conseguiu sair do carro e chegar a um terreno mais alto.

O carro esportivo inundado me lembra da observação de Salomão de que “… riquezas se perdem por qualquer má aventura…” (Eclesiastes 5:14). Desastres naturais, roubos e acidentes podem levar nossos bens mais estimados. Mesmo que consigamos protegê-los, certamente não podemos arrastá-los conosco para o céu (Eclesiastes 5:15). Salomão perguntou: “… que proveito lhe bem de haver trabalhado para o vento?” (Eclesiastes 5:16). Há certa futilidade em trabalhar apenas para adquirir bens que no fim das contas desaparecerão.

Há algo que não deteriora e que podemos “levar conosco”. É possível armazenar tesouro celestial eterno. Buscar virtudes como generosidade (Mateus 19:21), humildade (Mateus 5:3) e penitência espiritual (Lucas 6:22,23) produzirão recompensas duradouras que não podem ser destruídas. O tipo de tesouro que você busca terá fim na terra? Ou você está buscando “… as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus?” (Colossenses 3:1).

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Todos Juntos


Por anos o piano de minha esposa e o meu banjo tiveram um relacionamento desconfortável e pouco frequente. Assim, depois que Janete me deu um novo violão em meu aniversário, demonstrou interesse em aprender a tocar meu antigo violão. Ela é uma musicista muito capaz e em pouco tempo estávamos tocando juntos canções de louvor em nossos violões. Gosto de pensar que um novo tipo de “conexão de louvor” preencheu nossa casa.

Quando o salmista foi inspirado para escrever sobre a adoração a Deus, ele começou com esta exortação: “Celebrai com júbilo ao SENHOR, todos os confins da terra; aclamai, regozijai-vos e cantai louvores” (Salmo 98:4). Ele nos chamou a cantar ao Senhor com instrumentos como harpas, trombetas e buzinas (Salmo 98:5,6). Ele ordenou a toda a terra que celebrasse “… com júbilo ao SENHOR…” (Salmo 98:4). Nessa poderosa orquestração de louvor, o mar rugirá em exaltação, os rios baterão palmas e as colinas cantarão em alegria. Toda a raça humana e a criação estão juntas conclamadas a louvar ao Senhor em “… um cântico novo…” de louvor, “… porque Ele tem feito maravilhas…” (Salmo 98:1).

Permita hoje seu coração conectar-se a outros e à criação de Deus cantando louvores ao poderoso Criador e Redentor.

sábado, 25 de outubro de 2014

Limpeza Interior


Até hoje consigo ouvir minha mãe me mandando limpar o quarto. Em obediência, eu entrava nele para iniciar o processo, mas simplesmente me distraia lendo o gibi que deveria empilhar com os outros. Mas em pouco tempo, a distração era interrompida pelo aviso de minha mãe de que ela chegaria em cinco minutos para inspeciona o aposento. Incapaz de limpá-lo bem naquele espeço de tempo, eu escondia no guarda-roupa tudo o que não sabia que destino dar; arrumava a cama e então aguardava ela entrar – esperando que não olhasse lá dentro.

Isto me lembra do que muitos de nós fazemos com nossas vidas. Limpamos o exterior esperando que ninguém olhe o nosso interior, onde escondemos nossos pecados pela racionalização e justificativas, além de culpar outros por nossas falhas.

O problema é que enquanto parecemos bons exteriormente, permanecemos bem cientes da bagunça interior. O salmista nos encoraja a nos submetermos à inspeção de limpeza de Deus: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139:23,24). Vamos convidá-lo a inspecionar e limpar cada canto de nossas vidas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Limpeza Interior


Até hoje consigo ouvir minha mãe me mandando limpar o quarto. Em obediência, eu entrava nele para iniciar o processo, mas simplesmente me distraia lendo o gibi que deveria empilhar com os outros. Mas em pouco tempo, a distração era interrompida pelo aviso de minha mãe de que ela chegaria em cinco minutos para inspeciona o aposento. Incapaz de limpá-lo bem naquele espeço de tempo, eu escondia no guarda-roupa tudo o que não sabia que destino dar; arrumava a cama e então aguardava ela entrar – esperando que não olhasse lá dentro.

Isto me lembra do que muitos de nós fazemos com nossas vidas. Limpamos o exterior esperando que ninguém olhe o nosso interior, onde escondemos nossos pecados pela racionalização e justificativas, além de culpar outros por nossas falhas.

O problema é que enquanto parecemos bons exteriormente, permanecemos bem cientes da bagunça interior. O salmista nos encoraja a nos submetermos à inspeção de limpeza de Deus: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139:23,24). Vamos convidá-lo a inspecionar e limpar cada canto de nossas vidas.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Guerra de Palavras


Em 28 de julho de 1914 o império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia em resposta ao assassinato do arquiduque Francisco Fernando e sua esposa, a duquesa Sofia. No período de 90 dias, outros países europeus tomaram partido para honrar suas alianças militares e buscar suas próprias ambições. Um único evento culminou na Primeira Guerra Mundial, um dos conflitos militares mais destrutivos da história moderna.

A tragédia da guerra é assombrosa, no entanto, nossos relacionamentos e famílias podem começar a ruir com apenas algumas poucas palavras odiosas. Tiago escreveu: “… Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!” (Tiago 3:5). Uma chave para evitar o conflito verbal está em Provérbios: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15:1).

Um pequeno comentário pode provocar uma grande discussão. Quando, pela graça de Deus, escolhemos não retaliar com nossas palavras, honramos Jesus, nosso Salvador. Quando Ele foi injuriado e insultado, cumpriu as palavras proféticas de Isaías, “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca…” (Isaías 53:7).

O livro de Provérbios nos incita a falar a verdade e buscar paz por meio de nossas palavras. “A língua serena é árvore de vida […] e a palavra, a seu tempo, quão boa é!” (Isaías 15:4,23).

domingo, 19 de outubro de 2014

A Fundação Certa

“Tenho más notícias para você”, disse o empreiteiro que estava reformando uma casa antiga que eu tinha herdado. “Quando começamos a transformar a metade dos fundos da garagem em seu escritório, descobrimos que as paredes não tinham quase nenhuma fundação. Teremos que demoli-las, cavar fundações adequadas e começar de novo”.

“Você precisa mesmo fazer isso?” questionei, calculando silenciosamente o custo extra. “Não podemos só remendar?” Mas o empreiteiro foi inflexível. “Se não cavarmos a profundidade adequada o inspetor não aprovará. A fundação certa é muito importante”.

A fundação certa faz diferença entre algo que dura e algo temporário. Jesus sabia que ainda que as fundações sejam invisíveis, são extremamente importantes para a força e a estabilidade da casa (Mateus 7:24,25), especialmente quando esta é atingida pelas intempéries. Eles eram tentados a tomar o caminho fácil, encontrar atalhos ou fazer coisas pela metade para atingir seus objetivos.

Outras fundações podem ser mais rápidas e mais fáceis. Construir nossas vidas sobre a fundação certa é um trabalho árduo, mas a verdade de Deus é o único alicerce sobre o qual vale a pena construir. Quando as tempestades da vida nos atingem, as casas construídas sobre Ele e mantidas por Ele permanecem firmes.

sábado, 18 de outubro de 2014

Espiar ou Buscar


Quando nossa filha ainda era muito pequena para andar ou engatinhar, ela criou uma forma de se esconder das pessoas quando queria ser deixada em paz ou queria as coisas do jeito dela. Ela simplesmente fechava seus olhos. O raciocínio de Catarina era que se ela não pudesse ver ninguém, ninguém podia vê-la. Minha filha utilizava esta tática em seu assento no carro quando não gostava da comida; utilizava inclusive quando avisávamos que era hora de dormir.

Jonas tinha uma estratégia mais adulta para esconder-se, mas não era mais eficaz do que a estratégia de nossa filha. Quando lhe pediu que fizesse algo que não queria fazer, ele correu em direção oposta. Mas descobriu rapidamente que não havia lugar onde Deus não pudesse encontrá-lo. Na verdade, as Escrituras estão cheias de histórias de Deus encontrando pessoas quando elas não necessariamente queriam ser encontradas (Êxodo 2:11 – 3:6; 1 Reis 19:1-7; Atos 9:1-19).

Talvez você tente se esconder de Deus ou talvez até pense que Ele não o enxerga. Por favor, saiba disso: Se Deus vê e ouve a oração de um profeta rebelde na barriga de um grande peixe, então Ele o vê e ouve onde você estiver, seja lá o que tiver feito. Mas isso não é razão para temer. É na verdade um grande consolo. Ele está sempre ao seu lado e se importa!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Desvios Misteriosos


Antes que minha esposa e eu embarcássemos em uma viagem de 640 km de estrada, programei o GPS com destino à casa da minha filha em outro estado. Conforme cruzávamos por um estado, o GPS nos instruiu a sair da interestadual, o que nos levou a um desvio por uma cidade aleatória. Quando o GPS nos redirecionou à interestadual, fiquei aturdido com este misterioso desvio. Por que fomos conduzidos para fora de uma rodovia perfeitamente boa?

Nunca saberei a resposta. Continuamos em nosso caminho e confiamos que o GPS nos levaria até o destino e em seguida, de volta para casa.

Isso me fez pensar sobre os desvios na vida. Pode parecer que estamos viajando por um caminho plano. E então por alguma razão, Deus nos redireciona a uma área desconhecida. Talvez seja uma doença, ou uma crise no trabalho ou escolha, ou uma tragédia inesperada ocorre. Não entendemos o que Deus está fazendo.

Abraão enfrentou um desvio misterioso quando Deus lhe disse: “… Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai…” (Gênesis 12:1). Certamente Abraão deve ter se perguntado por que Deus o estava guiando ao deserto do Neguebe. Mas ele confiou em Deus e em Seus bons propósitos.

Um GPS pode errar, mas podemos confiar em nosso Deus infalível (Salmo 22:4). Ele nos guiará em todos os desvios misteriosos e nos direcionará para onde Ele quer que vamos.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Palavras Oportunas


Você já ouviu a expressão “Tempo é tudo”? De acordo com a Bíblia, o tempo certo aplica-se às nossas palavras e ao nosso discurso. Pense num momento em que Deus usou você no tempo certo para levar uma palavra de refrigério a alguém ou quando você quis falar algo, mas foi mais sábio permanecer em silêncio.

A Bíblia diz que há um momento apropriado para falar (Eclesiastes 3:7). Salomão comparou palavras bem faladas e pronunciadas no tempo certo com maçãs de ouro em salvas de prata – belas, valiosas e cuidadosamente concebidas (Provérbios 25:11,12). Saber o momento certo de falar é benefício tanto para quem fala quanto para quem ouve; sejam palavras de amor, encorajamento ou repreensão. Manter-se em silêncio também tem seu lugar e sua hora. Quando tentado a ridicularizar, depreciar ou difamar o próximo, Salomão disse que é sábio o silêncio (Provérbios 11:12,13). Quando a tagarelice ou a raiva nos impulsionam a pecar contra Deus ou outro ser humano, a resistência está no falar tardiamente (Provérbios 10:19; Tiago 1:19).

Geralmente é difícil saber o que e quando dizer. O Espírito nos ajudará a discernir. Ele nos auxiliará a usar palavras na hora certa e da forma correta, para o bem de outros e para a Sua honra.

domingo, 12 de outubro de 2014

Cada brincadeira assume uma função no desenvolvimento das crianças


Ciranda e amarelinha são algumas das atividades que divertem e ensinam a molecada

Quem é que não se lembra com saudade das brincadeiras de ciranda, amarelinha, cabra-cega e de tantas outras travessuras que fazem da infância um momento mágico? Quando brincam de passatempos que fazem parte do universo infantil, as crianças aprendem noções de espaço e tempo, aprendem a dividir com os outros coleguinhas, memorizam sequências e muito mais. "Quando brinca, a criança aprende a treinar sua agilidade, força e equilíbrio, além de aguçar ainda mais seus reflexos. Mas cada idade exige um exercício específico, o que não exclui a prática de outros. O ideal é despertar estas aptidões até os sete anos de idade quando a criança começa a aprimorar os movimentos que aprendeu até então", explica o fisiologista da Unifesp Renato Romani. A seguir, veja as vantagens de praticar cada atividade.

Ciranda
Além da noção de espaço e o equilíbrio, a ciranda revive as cantigas lúdicas que têm papel importante na formação da garotada na medida em que despertam a imaginação e ajudam na desenvoltura na hora de falar com outras pessoas. "Na ciranda, as crianças cantam, dançam e interagem entre si estreitando laços, o que faz com que fiquem mais extrovertidas além do domínio do equilíbrio e da linguagem, já que fazem todas estas atividades simultaneamente", explica Cida Lessa.

Cabra-cega
Este é um exercício bastante complexo porque exige da criança equilíbrio, noção de espaço e estimula todos os sentidos. "Para compensar a ausência da visão, a criança aguça a audição, olfato e percepção, daí a eficiência cognitiva e motora da brincadeira", explica Renato Romani. "Ao privar as crianças da visão, a cabra-cega desperta a imaginação para monstros e fadas que podem aparecer a qualquer momento sem que a criança possa ver, já que está com os olhos vendados. É uma viagem que proporciona adrenalina e medo, mas que faz com que a molecada sinta o prazer das descobertas e a possibilidade da incerteza", explica Cida.

Esconde-esconde
Velocidade, equilíbrio, competição, noção de espaço e resistência física. Estas são apenas algumas das aptidões desenvolvidas nesta brincadeira. "A criança é estimulada a correr, disputar espaço e superar seus limites. É um excelente exercício de resistência física e integração ao grupo", afirma Cida. "Qual criança não gosta de competição? As atividades, quando competitivas por vontade da criança e não por imposição dos pais, se tornam prazerosas e ensinam as crianças a superarem as perdas", explica Romani.

"Se a atividade for condicionada pelos pais, ela sai do limite e perde o efeito. O corpo só responde positivamente a estímulos compatíveis com a resistência de cada um. Quando a criança é pressionada a trazer resultados ou a praticar uma atividade que não gosta, descarrega em seu corpo um estresse maior do que consegue suportar e a brincadeira perde a graça", continua.

Amarelinha
E quem não fica craque em equilíbrio pulando com um pé só? Brincar de amarelinha fortalece os músculos das pernas e confere noção de espaço, mas deve-se tomar cuidado para não forçar demais o movimento e jogar toda a carga em uma das pernas causando distensões ou fraturas: "O corpo se adapta as novas funções, mas tem seu limite, por isso, nada de extrapolar na dose", diz Renato Romani.

Bolinha de gude
Basta uma jogada e lá vai a bolinha do adversário para o seu bolso causando uma sensação de vitória e superioridade tão gostosa que não dá nem para explicar. Além da competitividade, o jogo ensina a respeitar a vez do amigo e a lidar com a derrota sem reações agressivas. "Na hora do jogo, as bolinhas coloridas de vidro valem fortunas e cada tacada certeira no alvo gera uma explosão de alegria e adrenalina que torna a criança ainda mais competitiva, sem tirar da brincadeira a essência lúdica que faz dela uma diversão e não uma batalha", explica Cida Lessa.

Videogame
O jogo desenvolve o raciocínio lógico e a habilidade motora das mãos, porém, se não houver moderação, pode comprometer as habilidades sociais como integração em grupo e exposição ao público, assim como ocorre com o computador. "A criança fica com raciocínio mais rápido e com as mãos mais ágeis, mas é preciso um meio termo para não fazer dele uma muleta e deixar as brincadeiras de rua e o exercício físico de lado", explica a psicóloga.

sábado, 11 de outubro de 2014

O Poder de Mudar


Tony Wagner, educador e autor de renome, acredita fortemente na “inovação desordenada” que muda o modo como o mundo pensa e funciona. Em seu livro Creating Inovators: The Making of Young People Who Will Change the World (Criando Inovadores: a preparação de jovens que mudarão o mundo) ele diz: “A inovação ocorre em todos os aspectos do empreendimento humano” e “a maioria das pessoas pode se tornar mais criativa e inovadora – desde que tenham o ambiente certo e as oportunidades certas”.

Paulo foi um inovador do primeiro século que viajou pela Ásia Menor dizendo às pessoas como elas poderiam ser transformadas pela fé em Jesus Cristo. Aos cristãos em Roma Paulo escreveu: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente…” (Romanos 12:2). Ele os estimulou a entregarem-se por completo a Deus (Romanos 12:1). Em um mundo egocêntrico, ganancioso e mesquinho, Paulo os estimulou e mentoreou sobre como viver uma vida de doação, centrada em Cristo.

O mundo mudou drasticamente desde a época de Paulo. Mas os anseios das pessoas por amor, perdão e o poder de mudar permanecem os mesmos. Jesus, o Grande Inovador, oferece tudo isto e nos convida a experimentar uma vida nova e diferente nele.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O Que Você Espera?


Em seu livro God in the Dock (Deus na Doca), C. S. Lewis escreveu: “Imagine um grupo de pessoas morando no mesmo edifício. Metade delas acredita que está em um hotel, a outra metade acredita que está numa prisão. Aqueles que pensam estar em um hotel podem considera-lo intolerável e aqueles que pensam estar em uma prisão podem considera-la surpreendentemente confortável”. Lewis usou habilmente este contraste entre um hotel e uma prisão para ilustrar o modo como vemos a vida fundamentados em nossas expectativas. Ele diz: “Se você considera este mundo um lugar planejado simplesmente para nossa felicidade, irá considerá-lo um bocado intolerável; conceba-o como um lugar de treinamento e correção e acaba não sendo tão ruim”.

Algumas vezes esperamos que a vida seja feliz e indolor. Mas não é isto que a Bíblia ensina. Para o cristão, este mundo é um lugar de desenvolvimento espiritual por meio de momentos bons e ruins. Jesus foi realista quando explicou o que deveríamos esperar da vida. Ele disse a Seus discípulos: “… No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33). Ao enfrentarmos as bênçãos e as injúrias da vida podemos ter paz eterna, pois Deus está orquestrando eventos de acordo com Seu plano soberano.

A presença de Cristo em nossa vida nos capacita a ter “bom ânimo” mesmo em meio à dor.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cultura Descartável


Mais do que nunca vivemos em uma cultura descartável. Pense por um momento em algumas das coisas que são feitas para serem descartadas – barbeadores, garrafas de água, isqueiros, pratos de papelão, talheres plásticos. Produtos são utilizados, jogados e substituídos.
Esta cultura descartável também repercute de maneiras mais significativas. Muitas vezes, o verdadeiro compromisso nos relacionamentos é visto como algo opcional. Casamentos lutam para sobreviver. Funcionários antigos são dispensados pouco antes da aposentadoria e trocados por opções mais baratas. Um atleta muito reconhecido abandona um time para juntar-se a outro. Parece que nada dura.
Nosso Deus imutável, no entanto, promete que Sua amorosa misericórdia dura para sempre. No Salmo 136, o autor celebra esta maravilhosa promessa fazendo afirmações sobre as maravilhas, a obra e o caráter de Deus. Ele então pontua cada afirmação sobre o Senhor com a frase: “… porque a sua misericórdia dura para sempre”. Seja pela maravilha de Sua criação (Salmo 136:10-22), ou por Seu atencioso cuidado pelos Seus (Salmo 136:23-26), podemos confiar nele porque Sua misericórdia nunca falhará. Em um mundo passageiro, a permanência da misericórdia de Deus nos dá esperança. Podemos cantar com o salmista: “Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre” (Salmo 136:1).