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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Como Conquistar o Respeito


"Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão... na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza". I Tim. 4:12.

Muitos adultos acham difícil suportar o desprezo e o desdém de outros adultos, mas para um adolescente é duas vezes mais difícil suportar o desprezo e o desdém de seus companheiros da mesma idade.

Um dia, quando Leo Buscaglia estava saindo da escola, uma gangue de arruaceiros o cercou e começou a crivá-lo de apelidos por causa de sua ascendência italiana. Humilhado e aos prantos, rompeu o círculo de seus atormentadores e correu para casa. Lá, trancou-se no banheiro e chorou amargamente.

Seu pai o ouviu chorando e perguntou qual era o problema. Quando Leo contou o que havia acontecido, esperou que seu pai tomasse imediatas providências - ou que batesse nos desordeiros ou pelo menos reclamasse com os pais deles, exigindo que fossem castigados. Seu pai não fez nem uma coisa, nem outra. Em vez disso, começou a mencionar algumas coisas acerca dos italianos, das quais Leo podia orgulhar-se.

Mas isso não acalmou o garoto.

- Eu não gosto de ser diferente! - protestou ele. - Quero ser como todos os outros.

- Como todos os outros? Você quer dizer que gostaria de ser como aqueles garotos que o insultaram? - perguntou o pai, articulando bem as palavras.

- Não! - rosnou Leo em resposta.

- Então tenha orgulho daquilo que você é - aconselhou o pai. - Afinal de contas, todo o mundo é diferente de todas as demais pessoas.

Mas o conselho de Paulo ao jovem Timóteo foi além do conselho que o pai de Leo deu a seu filho. Sendo um modelo de cristão, podemos conquistar o respeito alheio.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Como o Amor Atua


Quando você der alguma coisa a um necessitado, não fique contando o que fez, como os hipócritas fazem nas casas de oração e nas ruas. ... Mas... faça isso de tal modo que nem mesmo o seu amigo mais íntimo saiba o que você fez. S. Mat. 6:2 e 3 (BLH).

Perguntaram certa vez a Ernest Shackelton, famoso explorador britânico da Antártica, qual tinha sido o momento mais terrível que ele passara no continente gelado. Alguém poderia pensar que ele contaria a história de alguma terrível nevasca polar, mas não foi isso. Contou que seu mais terrível momento veio certa noite quando ele e seus homens estavam amontoados numa cabana de emergência, tendo sido distribuídas as últimas porções de alimento.
Enquanto seus homens dormiam profundamente, Shackelton permanecia acordado, com os olhos semicerrados. De repente, viu um movimento sorrateiro de um de seus homens. Espiando naquela direção, ele viu que o homem furtivamente ia na direção de outro e retirava um pacote de biscoitos da mochila de seu companheiro. Shackelton ficou chocado! Até aquele momento, ele teria confiado a própria vida àquele homem. Agora tinha suas dúvidas.
Mas então, enquanto observava, percebeu que o homem abria seu próprio pacote de biscoitos, tirava de lá o último bocado de alimento, colocava-o no pacote do outro homem e o recolocava na mochila do companheiro.
Ao narrar a história, Shackelton disse: "Não ouso dizer o nome daquele homem. Acho que seu gesto foi um segredo entre ele e Deus."
É assim que acontece com o tipo de amor de que a Bíblia fala. Ele não realiza boas obras para ser visto pelos homens. Henry Drummond, grande pregador inglês, disse: "Depois de ter andado pelo mundo inteiro fazendo suas belas obras, o amor se esconde, até de si mesmo."
O coração humano anseia por reconhecimento. Não deseja que permaneçam ocultas as suas boas ações - e é aí que muitos caem na armadilha de Satanás! Depois que Deus efetua em nós "o realizar, segundo a Sua boa vontade" (Filip. 2:13), o tentador aparece e nos leva a vangloriar-nos das maravilhosas coisas que fizemos.
Qual é a solução? Nunca pare para vangloriar-se. Fixe a mente em Jesus e continue a permitir que Deus efetue Sua boa vontade através de você.
Prova Convincente
Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. S. João 13:35.

Quando eu era adolescente, resolvi deixar minha marca no mundo como artista. Meu pai havia recentemente adquirido uma Bíblia em três volumes, ilustrada por Paul Gustave Doré, e aquelas ilustrações tiveram peso importante na minha decisão.
Doré obteve fama com as suas gravuras de personagens religiosos e históricos. Passei horas estudando as técnicas dele e, embora meu interesse pela arte se desvanecesse com o tempo, ainda guardo vívidas imagens mentais daqueles desenhos.
Certa ocasião, viajando pela Europa, Doré perdeu seu passaporte. Quando ele chegou à alfândega seguinte, o guarda lhe pediu os documentos de viagem. Doré tentou explicar o que tinha acontecido.
- Eu sou Paul Gustave Doré - disse ele - e perdi meu passaporte. Apreciaria que fizesse a gentileza de deixar-me passar. Tenho de atender a compromissos importantes.
- Não tente fazer-nos de bobos - disparou o guarda. - Você não é a primeira pessoa que perde o passaporte e tenta fazer-se passar por alguém importante.
Doré suplicou a compreensão do guarda, mas em vão. Finalmente, um oficial aproximou-se e disse:
- Se o senhor é realmente Doré, tome este lápis e papel e desenhe aquele grupo de camponeses ali.
Dentro de alguns minutos, o grande artista produziu uma figura de semelhança impressionante com o grupo. Mesmo antes de concluído o desenho, o oficial, convencido de que aquele era realmente o famoso artista, permitiu-lhe a entrada no país.
Algumas pessoas, hoje, tentam fazer-se passar por cristãs, mas falta-lhes o amor fraternal que, segundo Jesus, caracterizaria Seus seguidores. Os cristãos primitivos viveram numa época em que a prática do cristianismo podia significar o martírio, mas ainda assim demonstravam o seu amor fraternal, arriscando a vida para ajudar seus irmãos perseguidos; em alguns casos, obtinham inclusive a relutante admiração dos perseguidores. Tertuliano, um escritor cristão do segundo e terceiro séculos, citou a declaração de um oficial pagão desta maneira: "Veja como esses cristãos se amam uns aos outros."
O amor fraternal não é um manto que se "veste" para convencer os incrédulos, mas uma qualidade que brota naturalmente de um coração amorável.

Sincero Interesse Pelas Almas
Só Deus sabe como é profundo o meu amor e a saudade que tenho de vocês - com a ternura de Jesus Cristo. Filip. 1:8 (A Bíblia Viva).

Em nosso versículo, Paulo declara que ele nutria tanto amor pelas almas dos crentes filipenses como Jesus. Você e eu precisamos de mais desse tipo de amor pelas almas.
Certa ocasião, no tempo da Sociedade de Amigos, um membro da seita dos quacres cavalgava por um urzal quando ouviu o som de cascos de cavalo atrás de si. Num momento, um salteador o alcançou e, apontando-lhe a pistola, exigiu:
- O dinheiro ou a vida!
Sem hesitar, o quacre puxou sua carteira e entregou-a ao homem.
- O senhor tem um belo cavalo - observou o ladrão. A seguir ordenou: - Desça! Vou levá-lo.
Calmamente, sem uma palavra de protesto, o quacre desmontou e o ladrão trocou de cavalo. Enquanto o salteador se virava para ir embora, o quacre se colocou na frente dele e, segurando as rédeas, começou a falar.
- Como é que pode - observou ele com terna sinceridade - um homem criado à imagem de Deus, ser feliz vivendo uma vida de crime e violência? Arrependa-se, meu amigo, antes que seja tarde demais!
O assaltante tirou a pistola e, apontando-a para a cabeça do quacre, rosnou:
- Como se atreve a me pregar um sermão, seu... Mais uma palavra, e vou abatê-lo aí mesmo.
O quacre nem piscou.
- Amigo - disse ele sorrindo - eu sei muito bem que poderia matar-me. Eu não arriscaria a vida para salvar minha carteira ou meu cavalo, mas alegremente a entregaria se pudesse salvar a sua da condenação eterna!
Sem uma palavra, o assaltante colocou novamente a pistola no coldre, saltou do cavalo do quacre e o devolveu, juntamente com a carteira. Depois, montando em seu próprio cavalo, foi embora dizendo:
- Se a sua preocupação por minha alma é tanta, não vou levar nada.
Embora sem ter certeza, podemos esperar que a mudança de idéia do assaltante tenha produzido também uma mudança de coração. Mas uma certeza podemos ter: se demonstrássemos tanto interesse por uma alma como aquele quacre, veríamos muito mais milagres da graça hoje em dia.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O Valor da Bíblia


Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.
Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida, dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:

- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?

- Eu gostaria de receber a Bíblia - Respondeu, pela ordem, o cocheiro - Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!

Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar.

Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:

- Minha mulher está adoentada, e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.

Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:

- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.

- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.

Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:

- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?

- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro. Disse o pequeno mensageiro.

Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.

A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: "Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus."

Pense agora: "O que pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?"
Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.
A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SUPERMERCADO DO CÉU


Há muito tempo andava eu pela estrada da vida, quando um dia vi um letreiro que anunciava SUPERMERCADO DO CÉU.
Aproximei-me e logo uma porta se abriu.
Sem me dar conta, eu já estava lá dentro, de pé, extasiado diante de tanta mercadoria bonita.
Um exército de anjos estava espalhado por todo o supermercado.
Um anjo veio ao meu encontro e me entregou uma cesta de compras, dizendo:
“Meu filho procure fazer bem suas compras.
“O que não puder carregar hoje, pude vir buscar noutro dia”.
Tudo o que um cristão necessita estava ali.
Não perdi tempo e comecei a circular pelo supermercado.
Primeiro comprei PACIÊNCIA.
Sabia que ela me faz muita falta?
CARIDADE estava na mesma prateleira. Peguei logo dois pacotes.
Mais à frente vi um cartaz que dizia:
COMPREENSÃO.
Peguei só uma caixinha, porque me lembrei de que a gente precisa sempre dela.
Mais ao fundo, vi uma prateleira cheia de caixas de SABEDORIA e de FÉ.
Separei uma de SABEDORIA e três de FÉ, por que esta tenho que Ter sempre.
De repente, vi uma luz que vinha do alto das prateleiras.
Parei para contemplá-la: era o ESPIRITO SANTO.
Ele enchia todo o ambiente.
Então vi a SALVAÇÃO.
Quando ia alcançá-la, um anjo me disse: “É de graça!”
Aproveitei e acabei pegando bastante: trouxe para mim e para vocês, se quiserem aceitar.
Minha cesta estava quase cheia e resolvi ir ao caixa para pagar.
Ali eu já tinha o necessário para fazer a vontade de DEUS.
Enquanto andava pelo corredor, via ORAÇÃO.
Coloquei alguns pacotes na cesta, porque eu sabia que, saindo do mercado, encontraria lá fora o PECADO.
No caminho ainda vi balaios de CANTO e LOUVOR.
Pequei vários balaios de cada um.
Cheguei finalmente no caixa. "Quanto é que devo?".
O Anjo olhou para mim, sorriu, e disse:
"Pode levar o que quiser".
Jesus já pagou sua conta há muito tempo, no Monte Calvário!
Faça bom uso de tudo o que comprou.

Servo ou lider. Qual deles voce é?

Falar sobre "Liderança Cristã" no atual contexto religioso, representa discorrer sobre algo muito cobiçado, e infelizmente, porque não dizer disputado. Não sou contrário, portanto, ao fato de que Deus escolha alguns para funções de liderança, pois caso mantivesse meu raciocínio nesta vertente, no mínimo estaria sendo contrário a um assunto do qual versa a própria Bíblia Sagrada.
Todavia, a Igreja, dentro da esfera organizacional precisa de pessoas capacitadas e acima de tudo chamadas para exercerem boa e participativa liderança, o que lança reflexos sobre o sadio e natural crescimento da igreja. Não obstante, me parece que é quase geral o pensamento de que a totalidade dos cristãos foram chamados para liderar e não para serem liderados. Caso alguém seja conivente com a proposição supracitada, faz-se para o tal, a seguinte indagação: se todos fossem chamados para serem líderes, quem seriam os liderados? Indo um pouco mais adiante questiono: o que significa para você ser um líder? Será que essa palavra é para você sinônimo de privilégios regado por doses de autoritarismo? Será que para você, ser líder é ter seu ego massageado?
Para muitos, ser um líder cristão é sinonimo de poder e autoridade, a exemplo do exercido pelos chefes e diretores nas autarquias e instituições públicas ou no setor privado. Não é de surpreender que o modelo de liderança adotado em uma grande maioria de nossas igrejas seja o exercido pelas lideranças do meio secular, onde alguns são quase que eternamente superiores, e outros, os quais compõem uma grande maioria, não passariam de massa de manobra a serviço dos seus "senhores" e não do Senhor, como deveria ser.
Com fulcro no que foi anteriormente citado, devo comungar das palavras do Missionário Norte-americano Randall Walker: "É para mim bastante inquietante o fato de que não se vê quase ninguém promovendo seminários, livros ou artigos intitulados: Como ser um servo; Como se tornar um servo verdadeiro; Criados, servos e escravos do Reino; Como servir à sua igreja com mais humildade e mansidão." No entanto, é muito comum encontrarmos nas pratileiras das livrarias, nas bibliotecas pessoais dos mais diversos tipos de líderes, obreiros e aspirantes ao exercício ministerial, títulos de como se exercer uma liderança "EFICAZZZZ" com muitos resultados os quais devem fazer alusão ao ser pessoal, onde os holofotes possam brilhar mais intensamente sobre aquele que está a frente do grupo, do conjunto, da igreja, etc.
Diante disto, não pense que sou contrário ao fato de que líderes devam se capacitar e buscar conhecimento, pois caso contrário, seria adverso ao meu próprio ministério. Todavia, defendo por intermédio destas linhas digitadas, a idéia de que antes de sermos líderes, devemos ser servos, e como tal, chamados para servir, a exemplo do que fez nosso Mestre (Mt 20.28): "Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos", e não para sermos servidos, admirados, bajulados, temidos e tantos outros adjetivos que as pessoas costumam evocar ou requerer para si mesmas.  
Outro aspecto que acho de importante retratação neste parágrafo, é o fato de que o servo não é chamado para aparecer, para ser visto pelos homens, para mostrar seus dotes e talentos ou para alardoar seus feitos, nem muito menos para provar algo para alguém, mas sim, para realmente fazer, e fazer em prol do reino. Permitam-me idealizar meu pensamento conjecturando sobre os marinheiros de um navio (modelos mais antigos); nos seus porões ficam os marinheiros, os quais são os responsáveisveis pelo abastecimento das caldeiras que geram força propulsora para a rotação dos motores. Enquanto os marinheiros estão lá embaixo, quando ninguém os vê nem os elogiam, momentos onde seus esforços não são vistos, porém refletidos, e todos os demais passageiros do navio desfrutam de todo conforto oferecido e das belas paisagens naturais que a viagem lhes proporciona, exite um grupo de operários trabalhando nos porões para que o navio continue navegando. Mas, apesar de os ocupantes do navio até negligenciarem a existencia daqueles que estão nos porões, há um que os reconhece, que está ciente das suas existências e valoriza a função que exercem; este é o mestre do barco.
Com base nos fatos, faço o seguinte questinamento: será que haverá uma futura necessidade de mudar-se o título "Líder Cristão" para "Servo-Líder", para que as pessoas possam se conscientizar do papel e função que ocupam ou ao menos devam ocupar? Esta é a minha indagação, pois é preocupante o geral estado que muitas pessoas atingiram, as quais fazem da sua posição um trampolim para requerer privilégios e benefícios, esquecendo-se da verdadeira diaconia cristã.