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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Oraçao é um meio de açao do Senhor

Orando em todo tempo com perseverança,
Que é o meio que Deus estabeleceu nessa aliança,
Um relacionamento íntimo de confiança,
Alvo de adoração e esperança,

Expressando um coração contrito e quebrantado,
Em nome de Jesus que nos tem revelado,
Por amor e devoção estando sempre do seu lado,
Fazendo conhecidos os seus feitos,

Desse amor eterno e perfeito,
Adorando o seu Santo nome nesse conceito,
Buscando forças e renovando o nosso jeito,
Lembrando de suas maravilhas nesse mundo aceito,

Sendo filhos eleitos lutando pela vida e seus direitos,
Diante das Santas Escrituras que revelam seus preceitos,
Sustentador do universo e Redentor da humanidade,
Essa voz que é ouvida que chega a sua santa habitação,

Assim como hoje é o meio da minha comunicação,
Um momento verdadeiro de um discípulo guerreiro,
Que intercede pelo povo pedindo renovo,
Assim como Moisés orou e Deus respondeu,
Assim como Davi clamou e foi atendido contra os filisteus,

Jeremias o profeta consolado na oração dos atos seus,
Oração é um contato imprescindível de Deus,
Minha segurança minha certeza que reviveu,
Sem divisão tendo comunhão até com Judeu,
Nessa intimidade presente sua lição ao povo ofereceu.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O papel da musica na edificaçao da igreja

Nos editais de concursos públicos encontramos as exigências que a instituição impõe sobre aqueles que desejam exercer aquela função. Ultimamente, a Universidade Federal do Ceará publicou um edital para contratar professores e técnicos. Para vaga de professor de música, temos a exigência de ter um curso superior, um mestrado, uma residência no Cariri e ter feito estudos em música. É natural que para se exercer certo papel, uma função, a pessoa tenha que cumprir certos requisitos, sem a presença dos quais, não poderá exercer aquela função.
A música tem o papel de edificar a Igreja. Para que a música edifique, entretanto, ela precisa cumprir certos requisitos. Se a música não cumprir estes requisitos, ela não poderá edificar a Igreja, perdendo assim a sua razão de ser dentro da Igreja. O primeiro requisito que a música deve cumprir para edificar é o amor fraternal (I Coríntios 14:1-5).
O texto de Coríntios começa com duas ordens. As ordens são seguir o amor e procurar com zelo os dons espirituais que promovem a edificação da Igreja. Uma ordem esta sujeita a outra. A ordem de procurar dons que edificam está subordinada a ordem de seguir o amor fraternal. As Escrituras estão dizendo que o dom espiritual não deve ser buscado ou até exercido para edificação própria, para o benefício daquele que está exercendo o dom, mas para o crescimento dos irmãos e para o crescimento da Igreja.
Dom espiritual é uma capacitação extraordinária dada pelo Espírito Santo de Deus, de modo soberano e gracioso, com o fim de fazer com que o dotado edifique seus irmãos no exercício de seu dom dentro da Igreja. A Igreja de Corinto, para que foi escrita esta passagem a princípio, era dotada de todos os dons espirituais, inclusive aqueles que não estão em vigor na Igreja hoje, como o de profecia e o de línguas. Apesar de ter todos os dons, a Igreja de Corinto não exercia esses dons de modo adequado. Eles procuravam aqueles dons menos importantes, preferindo os dons mais impressionantes como o dom de línguas. Eles exerciam os dons de modo egoísta, pensando que o dom devia edificar o que possuía, sem imaginar que o dom espiritual deve ser exercido para crescimento da Igreja e não para que alguém da Igreja seja honrado com o título de espiritual ou ser conhecido por ter dons tão marcantes.
O apóstolo deixa claro que os dons devem ser exercidos em amor pelos irmãos, buscando a edificação da Igreja. Os dons que mais edificam a Igreja devem ser preferidos. Quem profetiza tem mais honra do que o que fala em línguas, porque edifica, consola e exorta os irmãos. Os outros dons não devem ser proibidos, mas só podem ser exercidos na Igreja se edificarem, se forem exercidos de modo que todos sejam edificados. Se na Igreja alguém exercer um dom espiritual de modo que seja edificado somente aquele que está exercendo o dom, esta pessoa deve ser proibida de exercer este dom diante da Igreja.
Creio que a musicalidade é um talento natural, mas que o exercício da música na adoração que tem a capacidade de transmitir verdades eternas é um dom espiritual. Todos nascem com talentos naturais que foram dados por Deus para que exercêssemos nossa vocação dentro da criação, dominando a criação como Deus nos ordenou em Gênesis. Os músicos crentes e descrentes receberam este talento natural quando nasceram, tendo sido alvo da graça de Deus que atinge todos os homens, justos e injustos. Somente os crentes, no dia da conversão, recebem dons espirituais a serem exercidos dentro da Igreja de Cristo, para edificação da Igreja. Os músicos cristãos recebem a extraordinária capacidade de aplicar o seu talento natural na obra de Deus, para ensinar verdades eternas dentro da Igreja através da música. Este dom espiritual de edificar através da música deve ser exercido na obediência dos mandamentos “segui o amor” e “procurai os melhores dons”.
Os que se valem da música na Igreja não devem pensar primeiro na sua edificação, mas na edificação dos irmãos. Devem escolher músicas que possam edificar os irmãos, devem se apresentar de modo que os irmãos sejam edificados e não ele próprio seja honrado. O músico deve procurar a melhor forma de expressar sua música de modo que todos possam aprender algo novo, possam ter suas emoções aquietadas e sua vida cristã encorajada.
Música, Comunicação e Edificação
O texto de I Coríntios 14:6-12 deixa claro que, se na Igreja não houver comunicação, não pode haver edificação. Paulo usa o exemplo de instrumentos musicais inanimados para defender esta idéia. Ele sustenta que, se um instrumento musical não for tocado de modo bem definido, o ouvinte não reconhecerá que instrumento está sendo tocado. Igualmente, se a trombeta não der o toque bem claro no momento da batalha, o exército não saberá que manobra de guerra deve executar. O apóstolo está afirmando, portanto, que todos os sons têm condições de transmitir idéias objetivas e que esta capacidade de comunicação deve ser explorada na Igreja.
No texto, a tensão está entre falar em línguas sem intérprete e não ser entendido na Igreja por ninguém, e profetizar na língua do povo de modo que todos entendam. Paulo deixa claro que progredimos no exercício dos dons espirituais quando estes dons têm a capacidade de edificar. Os dons ganham capacidade de edificar quando comunicam. Por isso, Paulo defende ser melhor profetizar do que falar em outras línguas.
Certa vez, um pastor disse numa reunião de líderes: “Quem sabe o que você realmente falou, não é você quem falou, mas a pessoa que ouviu você falar. Se expresse de tal modo que os outros entendam o que você quer dizer”.
Pensando na música na Igreja, muitos evangélicos sustentam que a música é neutra. A música não tem capacidade de transmitir uma idéia moral por si só. De acordo com alguns, o que faz uma música apropriada para os cultos é a letra que esta música possui e não o seu estilo musical, seu formato, seus recursos artísticos e sua melodia. De acordo com muitos, se a letra for evangélica, não importa o ritmo, a harmonia, a associação cultural, não importa a performance, aquela música é cristã e adequada para o culto cristão.
Não é isto que afirma o apóstolo Paulo quanto aos sons que a criação possui. O apóstolo afirma: "Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo; nenhum deles, contudo, sem sentido" (1 Coríntios 14.10). Penso que como J. S. Bach, quando musicou o Credo Apostólico, colocou toda tristeza e lamento no seu Crucifixus (clique para baixar e ouvir) e toda glória e vitória no seu Et Resurrexit (depois de ter ouvido o Crucifixus, clique para baixar e ouvir) da Missa em Si menor, BWV 232, referindo-se respectivamente à morte e ressurreição do Senhor, usando os recursos musicais que este grande compositor bem conhecia, de igual modo pode a música popular da atualidade transmitir sentimentos (alegria, tristeza, saudade e amor romântico) e, conseqüentemente, padrões morais (euforia, luxúria, ódio, mansidão e amor fraterno).
A música que edifica é a música cuja letra transmite a genuína verdade do evangelho acompanhada por uma melodia que não tenha sensualidade, um ritmo sem a agitação da loucura e uma harmonia bem equilibrada. Penso que a música que edifica é a música cujo intérprete em humildade sobe à plataforma para edificar seus irmãos através da mensagem musical e não para ser idolatrado, constituindo-se no centro das atenções, sendo acompanhado por uma legião de fãs. Noutras palavras, a música que edifica é a música que comunica a mensagem do evangelho na letra e na música, não havendo uma divergência de informações poéticas e musicais.
Se uma letra cristã é acompanhada por uma música inadequada, a música inadequada prevalece e a letra é ironizada, perdendo seu valor. Como é que as mães do nosso Brasil conseguem por suas crianças para dormir cantando-lhes "Boi da Cara Preta"? Acho que seria muito difícil uma criança dormir por uma ou por duas noites se a suavidade da voz, a melodia embala e simples, a harmonia objetiva e a estrutura uniforme da música não obscurecesse de tal forma a poesia, que algo tão amedrontador para uma criança, como um boi de cara preta, ficasse tão manso e agradável pela forma musical com que é apresentado. Posso concordar, nesse sentido, com a máxima: "o meio é a mensagem".
É fato que sempre haverá pessoas dizendo que foram edificadas por uma música evangélica que eu consideraria não comunicativa da verdade do evangelho. É fato também que a sensação de edificação que temos num culto ou show gospel talvez não seja a edificação que procede do Espírito Santo que nos conduz à maturidade e a uma identificação com o Senhor Jesus Cristo. O que define nosso procedimento no culto é a Palavra, antes das nossas sensações e da nossa experiência. A Palavra esclarece: "Vamos nos comunicar de modo claro e objetivo no culto a Deus."
Música e Equilíbrio Interior
Para que um dom seja edificante, ele deve ser exercido com equilíbrio entre razão e emoção, intelecto e espiritualidade, vontade e entusiasmo.
Quando uma pessoa exerce seu dom sem conseguir pensar sobre o que está fazendo, tomado por uma força que não pode controlar, sem nenhuma razão, ela não está exercendo seu dom de modo edificante. Por outro lado, quando alguém exerce seu dom de modo frio, calculista, sem nenhuma empolgação no exercício de seu dom, ela também não está exercendo seu dom de maneira que os irmãos da Igreja sejam edificados.
Alguns fatores destacados pelo apóstolo Paulo ajudam a exercermos o nosso dom com equilíbrio. O primeiro é que a pessoa deve entender o que está fazendo. Quem fala em línguas deve orar para que saiba interpretar. No exercício do dom, a mente deve estar envolvida, o intelecto deve estar ativo, não somente as fortes emoções que acompanham aqueles que têm grande fervor e animação em servir a Deus. Simplicidade na transmissão da mensagem ajuda também a manter o equilíbrio, fazendo com que a edificação se concretize.
Estes fatores devem estar presentes na música para que haja equilíbrio interior e edificação na Igreja. Os músicos devem dominar a linguagem musical de modo bem consciente para que possam fazer tudo com racionalidade e não somente dominados pela emoção. As pessoas que cantam não devem ser tomadas pelas emoções de tal modo que não tenham condições de discernir o que está acontecendo com seus corpos e suas mentes durante a adoração. Elas devem manter ativas suas faculdades mentais. Uma música que nos transporta a um estado emocional descontrolado não deve ser utilizada na Igreja nem descontrole emocional deve ser ligado diretamente à ação do Espírito Santo.
Tenho notado que grupos evangélicos têm usado certos recursos musicais para provocar nas pessoas fortes emoções. Isto não é correto. A música não deve ser usada com a intenção de manipular as pessoas.
Além disso, a música na Igreja deve ser mais simples do que complicada. Deve ter uma mensagem clara. Deve ter conteúdo bíblico, mas este conteúdo deve ser colocado de modo acessível.
Tenho um amigo que gostava de enfeitar bastante na improvisação dos hinos. Ele era muito criativo, mas fazia tantos rodeios harmônicos que fazia com que a congregação perdesse a noção de espaço entre as frases musicais. Um músico cristão deveria aprender a sustentar com clareza os acordes, a manter a pulsação e a usar de criatividade apenas em momentos bem precisos.
A música na Igreja deve edificar e cumprirá este papel quando o equilíbrio emocional for atendido com amor fraterno e entendimento.

O que é adorar


Os discípulos ainda estavam reunidos ao redor da mesa, após primeira Ceia do Senhor. Enquanto Jesus lhes falava novamente sobre a Sua breve partida, desta vez em termos inconfundivelmente claros, eles se encolheram desanimados. Ele iria agora para Seu Pai, mas eles não poderiam segui-lO por enquanto.
O apelo espontâneo de Filipe refletiu a perplexidade que seguramente ia na mente de todos os discípulos: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta" (João 14:8). A resposta de Jesus a esse pedido dá-nos uma profunda percepção sobre o motivo pelo qual a encarnação ocorreu: "Quem Me vê a Mim, vê o Pai" (verso 9).
A missão de Jesus incluía descortinar uma visão da verdadeira natureza de Deus diante da humanidade caída e alienada, e essa verdade está implícita em Suas palavras. Naturalmente, Jesus veio nos reconciliar com Deus ao confrontar o pecado na carne, morrer por nós e sair vitorioso sobre o pecado e o seu originador, Satanás. Mas em Seu ministério de três anos e meio, antes do Calvário, Ele desvendaria diante de nós uma representação verdadeira e exata do pai e da verdadeira natureza de Seu caráter. Removendo as concepções errôneas acumuladas ao longo de uma centena de gerações, Jesus não somente colocou diante de nós um corpo de informação correta sobre Deus, mas também demonstrou o caráter de Deus em forma humana. Nunca antes em toda a eternidade o Universo havia testemunhado algo assim.
Desde a queda de Adão, os seres humanos não mais caminham pessoalmente com Deus. O Criador é tão majestoso que os olhos enfraquecidos pelo pecado não podem contempla-lO. Somente em raras ocasiões Ele tem partilhado conosco vislumbres íntimos de Si mesmo, afastando a cortina que oculta a Sua presença. Conseqüentemente, as pessoas podem concebe-lO apenas na imaginação, e esse tipo de adivinhação é sujeito a erro.
Removendo a distorção - Ao começar Seu ministério, Jesus veio ao povo do concerto, o povo que recebera os profetas e seus escritos; contudo, o "mundo não O conheceu" (João 1:10) e "os Seus não O receberam" (verso 11). Opiniões preconcebidas, reforçadas por séculos de idéias errôneas, tinham criado uma série de distorções sobre Deus. Para alguns, Deus parecia uma figura distante, majestosa, fria e exigente, um temível monarca buscando encontrar falhas entre Seus súditos. Ele era o Deus do detalhe meticuloso, diante de quem o povo tremia para não errar. Para outros, Deus parecia um manipulador distante, sempre manobrando Seu arsenal de resultados predeterminados, diante de quem o povo saltava como gafanhotos. Os céticos cogitavam se, afinal de contas, esse Deus que nunca tinha sido visto estava realmente lá. E ainda outros O viam como um pai indulgente e tendencioso, distribuindo presentes para quem O agradava e negando-os a quem O desagradava.
Jesus rejeitou todas essas distorções, dirigindo-nos a um Deus perfeito em santidade e majestade, contudo terno e compassivo, um Deus a quem podemos nos dirigir com confiança de uma criança que fala com seu pai.
Embora os pais humanos tenham fraquezas, ficando muito longe do caráter de Deus, Jesus repetidamente citou os pais como modelos para pensar sobre Deus. NEle nós encontramos força, segurança e amor altruísta, sempre mesclados com ternura, interesse e sabedoria.
No início, Deus caminhava no Éden com Suas criaturas recém criadas, propositalmente feitas à Sua imagem e semelhança para que pudessem experimentar a alegria de um companheirismo íntimo com o Criador. O quadro de Deus revelado em Jesus transformou a figura divina na mente humana, banindo para sempre as especulações que durante milhares de anos anuviaram nosso conhecimento do Pai. "Quem Me vê a mim, vê o Pai."
Com a vinda de Jesus, pela primeira vez desde o Éden chegamos a conhecer a Deus como Ele realmente é. Ele veio de um modo que todos nós podíamos entender "E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós" (João 1:14). Tal acontecimento é tão marcante que nenhum de nós pode compreender completamente o mistério do que significa para Deus assumir a condição humana. Contudo, temos evidência poderosa de que é verdade. Essa pessoa única é Jesus, o Messias Redentor longamente aguardado, Emanuel, Deus conosco. E "vimos a Sua glória" (João 1:14).
Anunciado em Seu nascimento por um coro de anjos, Ele agora Se tornou um de nós, sendo ainda nosso Senhor. Seu ministério foi diferente de qualquer coisa vista antes. Embora acompanhado de uma série de eventos miraculosos sem precedentes, Jesus raramente apontou para eles como evidência de quem Ele era. Em vez disso, Sua identidade foi fundamentada em repetidas citações das Escrituras, onde profetas antigos tinham previsto a vinda e o ministério de um redentor. Mesmo após Sua ressurreição, Jesus usou essa evidência profética como prova final de quem Ele era. Na estrada para Emaús, apresentou a dois crentes desesperançados a convincente evidência bíblica: "E começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a Seu respeito constava em todas as Escrituras" (Lucas 24:27).
Jesus referiu-Se a Si mesmo repetidamente como Senhor, não simplesmente em termos terrenos, mas de um reino já entre nós, embora eterno em sua glória final. A entrega de coração a Ele dá-nos a cidadania desse reino, descrito há muito tempo pelo profeta Daniel como um "reino eterno" (Daniel 7:27). Somos adotados na família de Deus, designados para ser embaixadores das boas-novas de Seu amor e salvação, e privilegiados com a comissão de representa-lO enquanto levamos Sua mensagem a cada nação e povo. Somos recipientes da graça, e nos maravilhamos dos dons que Ele está derramando sobre nós. Não fomos nós que O buscamos, mas Ele é quem veio em busca de nós, o Bom Pastor procurando a Sua ovelha.
Ídolos contemporâneos - Desde a entrada do pecado no mundo, as pessoas têm sido tentadas a colocar alguém ou alguma coisa no lugar de Deus. O panorama da história humana é cheio (alguém quase poderia dizer dominado) por figuras de deuses moldadas pelos antigos, que criaram um deus para cada aspecto da vida. Essa tentação era tão poderosa que o próprio povo do concerto de Deus foi seduzido por ela, levando os profetas a denunciá-la com forte linguagem e às vezes ironia mordaz.
O profeta Jeremias convida os israelitas a considerar o que eles estavam fazendo. Diz: "Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, portanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem. Ninguém há semelhante a Ti, ó Senhor; Tu és grande, e grande é o poder do Teu nome. ... Portanto, entre todos os sábios das nações e em todo o seu reino, ninguém há de semelhante a Ti" (Jeremias 10:5-7).
Numa demonstração de erro monumental, os seres humanos, criados por Deus à Sua imagem, tornaram-se artífices de deuses feitos à sua própria imagem. A maior ironia é que aqueles que fabricaram esses deuses então se curvaram diante deles em adoração, numa inversão completa da intenção do Criador.
Embora o mundo hoje tenha se tornado sofisticado, a tentação de permitir algo no lugar do verdadeiro Deus ainda existe entre nós. As escolhas de hoje podem ser a busca persistente de poder, fama, glória terrena, auto-admiração, riqueza ou outra das atrações em voga atualmente, mas o efeito é o mesmo: substituir e distorcer o desejo que Deus colocou em nós de adora-lO. Freqüentemente exaltamos as coisas utilitárias na vida; e, quando elevadas acima de nossa dedicação a Deus, elas se tornam ídolos, os falsos deuses de nossa época.
Verdadeira adoração - Perguntamos a nós mesmos: "O que realmente significa adorar? A adoração se resume em desempenhar um ato dedicado a Deus?" Sem dúvida, a verdadeira adoração inclui atos. Desde o começo, Deus instituiu serviços específicos através dos quais o povo iria a Ele em adoração. Durante o êxodo, Ele esboçou em grandes detalhes um tabernáculo onde Seu povo pudesse se aproximar dEle, com cultos ordeiros idealizados para ensiná-lo sobre Sua majestade e Sua provisão para salvar todos os que fossem a Ele com fé.
Essa adoração não devia fluir apenas por canais étnicos estreitos. Através do profeta Isaías, vislumbrávamos a proporção do amplo convite divino: "Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos seus, ... também os levarei ao Meu santo monte e os alegrarei na Minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar, porque a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos. Assim diz o Senhor" (Isaías 56:6-8). Este ideal encontra cumprimento na divulgação do evangelho por todo o mundo. O Messias prometido veio, e Seu ministério de salvação é estendido a todas as pessoas.
Mas o próprio Jesus reconduziu-nos a um tema encontrado anteriormente nos lábios dos servos de Deus, os profetas. Enquanto a adoração certamente inclui o ir diante de Deus de maneira ordeira, oferecendo louvores, dobrando nossos joelhos e apresentando-Lhe ofertas, outro elemento indispensável da verdadeira adoração aparece ainda mais cedo: a submissão do coração a Ele. Esta lição aparece repetidamente nos eventos e ensinos de Jesus. As moedinhas da viúva eram uma doação monumental não por causa de seu valor monetário, mas devido à completa dedicação prévia de seu coração a Deus. As lições de Jesus junto ao portão do Templo recordam-nos, de novo, que a adoração realmente apropriada começa com uma resposta de gratidão a Deus. A menos que entendamos este princípio, toda as cerimônias de religião mecânica chegam impotentes a Ele. Seu primeiro desejo é ver-nos aceitar o gentil convite do Espírito para ir a Ele com o coração e toda a vida. Este tipo de culto chega a Deus como incenso diante de Seu trono.
Por que adorar? - Outra pergunta nos confronta no mundo cada vez mais secularizado de hoje: "Por que deveríamos adorar a Deus?" Nossa resposta pode ser simples: "Por causa de quem Ele é." É somente porque Deus de revelou a nós que podemos conhecê-lO. Sem isso, não teríamos nada mais do que especulação, a qual nos deixa incertos quanto a quem somos, de onde viemos e para onde vamos. É exatamente ao responder a essas questões que chegamos a compreender o que mais importa hoje.
Através de seus comentários sobre a maneira como Deus vê as atividades humanas ao longo da história, as Escrituras nos informam sobre a pessoa de Deus. Surgimos como criaturas de Deus, objetos de Seu interesse, Seu povo redimido, para quem Ele tem um plano eterno. Ele mesmo veio viver entre nós para mostrar-nos o caminho; e, de acordo com Suas promessas, logo irá retornar.
Ele é o Deus que fala, a quem contemplamos como todo-poderoso e onisciente, o santo, cujo caráter é o padrão para medir e definir a justiça e a própria idéia de certo e errado. Ao mesmo tempo, encontramos nEle graça, ternura, compaixão e um intenso interesse em cada aspecto de nossa vida. Seu amor é de uma qualidade que lutamos para entender, um tipo de amor que levaria Cristo a rebaixar-Se ao nosso status e a pagar um inimaginável sacrifício em nosso favor, a fim de resgatar-nos do cativeiro do pecado. De fato, Deus é muito mais do que um belo e fantástico ideal, pois Ele entrou na História e, como diz o apóstolo João, "vimos a Sua glória".
No fim, uma escolha decisiva se coloca diante de nós: se a nossa vida será entregue à busca do eu, para desenvolver e desfrutar o melhor que as circunstâncias permitirem, ou devolvida ao altar de nosso magnificente Criador. O assunto tem conseqüências cósmicas, pois representa a decisão entre afirmar a independência humana de Deus e apresentar alegremente a nós mesmos como Seus dispostos servos. Justificadamente damos atenção à natureza cósmica do assunto da adoração. Foi no próprio céu que Lúcifer suscitou a controvérsia quanto a quem deveria receber a honra, reconhecimento e adoração. Novamente, quando o Cristo encarnado enfrentou Lúcifer no deserto da Judéia no começo de Seu ministério, a mesma questão surgiu. Lúcifer ofereceu o que parecia ser uma grande recompensa se Jesus apenas o adorasse. Jesus rejeitou veementemente essa tentação. Motivo? A questão tinha a ver com a própria essência da natureza de Deus e do Universo. Somente Ele merece adoração.
A profecia diz-nos que, à medida que mos aproximamos do fim da História, a mesma questão fundamental irá retornar: quem nós adoramos? Em um último convite a um mundo em rebelião, Deus envia mensagens através de três anjos. Na mensagem do primeiro anjo está inserido o chamado para adorar a Deus como o Criador dos céus e da Terra. O Criador é também nosso Redentor; ambos juntam-Se na pessoa de Cristo, levado a toda a humanidade na mensagem do evangelho. No conflito final descrito no livro do Apocalipse, encontramos um povo fiel a Deus, notável porque, apesar da enorme pressão para ceder, ele permanece leal ao Criador.
Quem nós adoramos? Nosso maravilhoso Senhor. Nossa tarefa hoje é apresenta-lO em toda a Sua maravilha a um mundo que necessita desesperadamente conhece-lO. Essa é nossa tarefa, mas, acima de tudo, nosso privilégio. E o fruto da verdadeira adoração traz um convite vivo para os outros se unirem a nós em nossa peregrinação para o reino. Ali, nós e todos os que vierem a conhecê-lO e a amá-lO iremos contempla-lO face a face e desfrutar a alegria de apresentar nossa adoração a Ele por toda a eternidade.

domingo, 3 de outubro de 2010

Naufragio


Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para poder ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais, e para guardar seus poucos pertences.
Novamente agradeceu.
Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou.
Gritava chorando:
-O pior aconteceu!
Perdi tudo!
Deus, por que fizeste isso comigo?
Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado.
No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
-Viemos resgatá-lo, disseram.
- Como souberam que eu estava aqui?- perguntou ele.
- Nós vimos o seu sinal de fumaça!
É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal.
Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
Lembre-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina.
Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.
Passe essa mensagem para as pessoas que você conhece e quer bem...
Alguém pode estar precisando