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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Em meio a divida

Quem ficar como fiador de qualquer um acabará chorando. Será melhor não se comprometer. (Provérbios 11:15).

A expressão “qualquer um” significa alguém que conhecemos pouco. Não é prudente ser fiador de alguém que não conhecemos bem. Ou seja, para que possamos nos comprometer, é preciso saber como a pessoa administra os seus recursos financeiros.
Porque o dinheiro é algo fascinante, misterioso e ofuscante. Ele cega, confunde e corrompe muita gente. Muitas amizades foram desfeitas, algumas famílias destruídas e outros relacionamentos rompidos por causa do dinheiro, ou da sua má administração.
Eu gostaria de escrever um pouco sobre o mau uso do dinheiro. Embora não haja base bíblica para afirmar que pegar dinheiro emprestado seja errado, eu quero aproveitar o contexto do verso acima para afirmar que existem abundantes conselhos sobre o uso correto do dinheiro. Quando pedimos dinheiro emprestado, nós nos colocamos numa situação de dependência, fato que não é saudável.
A nossa sociedade é consumista e nós estamos no meio dela influenciados pelos costumes. A propaganda tem como propósito vender o que não estamos pensando em comprar. Se não estamos pensando em comprar é porque não estamos precisando. Existe algo de cruel na publicidade, que cria em nós necessidades que não existem. Sentimos-nos infelizes por não podermos comprar o que vemos na mídia, ou acabamos gastando o dinheiro que não temos.
Embora as propagandas dos agentes financeiros – e até mesmo do governo – não deixem transparecer, o acesso desenfreado ao crédito se torna facilmente o passaporte para uma vida com preocupações e estresses. As dívidas mal administradas sempre se transformam numa bola de neve difícil de ser desfeita.
Não pensemos que a melhor ajuda à pessoa endividada seja emprestar-lhe dinheiro ou dá lhe fiança. A melhor ajuda nessas circunstâncias é sentar-se com ela e ajudá-la a reavaliar a maneira de administrar o dinheiro que ganha e viver dentro do limite do seu orçamento. 
Após isso, pode-se orar com ela pedindo que Deus lhe dê força para cumprir o compromisso consigo mesma de viver dentro do padrão de vida condizente com a sua renda. Essa é uma saída para o problema da dívida.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Boa carreira profissional

De fato, o Senhor fez grandes coisas por nós, e por isso estamos alegres. (Salmos 126:3)

Em uma guerra, o território de Israel foi invadido e o povo havia perdido todos os seus bens. Israel permaneceu um bom tempo morando em terra distante, cativo e sob o domínio de outros povos. Mas algo importante o inimigo não lhe pode roubar: Os sonhos. 

Podem nos roubar tudo, mas não nos podem tirar o direito de sonhar. Os sonhos mantêm a vida. Com os sonhos em mente, é possível renascer-se das cinzas. E foi isso que aconteceu com Israel. Após voltar-se para o Senhor, aquele povo começou novamente a prosperar, pois teve a oportunidade de retornar para a sua terra. 

Então, começaram a cantar: “Quando o Senhor Deus nos trouxe de volta para Jerusalém, parecia que estávamos sonhando. Como rimos e cantamos de alegria! Então as outras nações disseram: ‘O Senhor fez grandes coisas por eles!’ De fato, o Senhor fez grandes coisas por nós, e por isso estamos alegres.”

A oração daquele povo era assim: “Ó Senhor, faze com que prosperemos de novo, assim como a chuva enche de novo o leito seco dos rios. Que aqueles que semeiam chorando façam a colheita com alegria! Aqueles que saem chorando, levando a semente para semear, voltam cantando, cheios de alegria, trazendo nos braços os feixes da colheita.”

O Senhor Deus ouve a nossa oração e nos atende. Mas há algo que depende de nós, para que tenhamos nossos sonhos realizados na carreira, por exemplo. O profissional moderno só se torna mais forte à medida que enfrenta novos desafios a cada dia nas mais diversas situações. 

Para ser bem sucedido em qualquer profissão é necessário que a pessoa comunique-se com eficiência; saiba lidar com conflitos internos e externos; tenha metas bem definidas; relacione-se com inteligência; aprenda algo novo todos os dias; pratique o marketing pessoal com eficiência. 

Pessoas munidas de informação – aquelas que lêem com freqüência, participam de cursos, seminários e de eventos sociais – estão muito à frente daquelas que estão paradas no tempo e no espaço sem se darem conta que tudo neste mundo globalizado está acontecendo rápido demais e o profissional que tiver curiosidade e disposição para estar sempre aprendendo coisas novas terá muito mais chance de progredir na sua carreira profissional.

Enfim, Deus nos ajuda a prosperar e a realizar nossos sonhos, assim como fez com o povo de Israel. Mas precisamos fazer a nossa parte.

Desejo a você sucesso em sua carreira profissional!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Drogas pra quê?

E, como não querem saber do verdadeiro conhecimento a respeito de Deus, ele entregou os seres humanos aos seus maus pensamentos, de modo que eles fazem o que não devem. (Romanos 1:28) 


Hoje eu assisti a uma reportagem da TV na qual fiquei sabendo que não há mais nenhuma cidade no Brasil onde o crack não tenha dominado algumas pessoas. O uso de drogas tem crescido muito rapidamente na nossa sociedade. Mas por que será que as pessoas usam drogas? 
Não existe uma causa ou motivo suficientemente forte que justifique o uso de drogas. Muitas vezes, mesmo sabendo do mal que fazem e dos perigos da dependência que criam, a pessoa assume os riscos ao usá-las em troca de um prazer fugaz. 
Algumas pessoas relatam que usam drogas devido ao desconforto consigo mesmas e à falta de apoio e carinho da família. Outras relatam que é pela curiosidade de saber quais são as sensações que a droga pode trazer. Há, ainda, as que acreditam que as pessoas se drogam por problemas da vida como solidão, amizades ruins, rebeldia, depressão, raiva e desprezo. 
De um modo geral os especialistas acreditam que as pessoas usam drogas com o objetivo de reduzir sensações desagradáveis; aumentar sensações de prazer; aumentar os rendimentos psicofísicos e estéticos; transcender as limitações do corpo ou como substituto para experiências religiosas. 
Na verdade, a maioria das pessoas que usam drogas o fazem com o intuito de preencherem “um vazio dentre de si”. Muitas vezes, ouvimos pessoas bem sucedidas falarem sobre esse tal “vazio”. Infelizmente, nem as drogas não o preenchem.

Que vazio é esse afinal que não pode ser preenchido com nada desse mundo? Nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram criados perfeitos em todos os aspectos. Mas quando desobedeceram a Deus, infringindo a única proibição que lhes foi dada, eles caíram do estado de graça e, no processo, ganharam uma natureza depravada. O aspecto espiritual de suas naturezas morreu imediatamente e o processo físico da morte teve início. O resultado é que nós, seus descendentes, herdamos uma natureza com um “vazio” espiritual gigantesco que Deus antes ocupava. 
E esse vazio vai continuar lá, enquanto o Senhor estiver ausente. Ele só pode ser preenchido por Jesus Cristo. Hoje você precisa convidá-lo para morar em seu coração, caso contrário ele não virá. A escolha é sua! Quando ele entrar na sua vida e for Senhor dela, o vazio não mais existirá. E as drogas perderão o sentido.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Pode chorar!

Jesus chorou. (João 11:35)
Embora soubesse que podia ressuscitar Lázaro, Jesus foi solidário na tristeza e chorou a morte do amigo. Nesta passagem, a palavra "chorou" não se refere ao ato de "chorar o morto", um lamento superficial que, normalmente, acompanhava os funerais daquela época. Mas significa "derramar lágrimas" por profunda angústia no espírito. As lágrimas de Jesus são um sinal notável de sua verdadeira humanidade.
Uma garotinha chegou tarde da escola certo dia. A mãe a aguardava.
– Quantas vezes eu tenho que dizer a você que, ao sair da escola, deve vir direto para casa? Já estava preocupada. Por favor, não faça isso outra vez!
A menina tentou se explicar:
– É que hoje houve uma exposição na escola. A Tânia e a Júlia levaram uma boneca de louça da China que a avó tinha dado para elas...
– Não me interessa quão bonita seja essa boneca. Ao terminarem as aulas, não fique para brincar. Venha para casa!
– Mas, mamãe, o que aconteceu é que, ao sairmos da escola, alguns meninos vieram correndo até onde nós estávamos. E quando a Júlia correu, deixou cair a boneca no chão e eu fiquei para ajudá-la.
– Ah, querida! Que bonito que você ficou para consertar a boneca... Mas você precisa vir direto para casa.
– Não, mãe, não dava para consertar e eu fiquei para ajudar a Júlia a chorar.
Quantas vezes, no anseio de ajudar numa situação triste, dizemos: “Eu entendo o que você está sofrendo. Já passei por isso também. Eu sei o que você está sentindo.” As cicatrizes são diferentes das feridas. Não as compare. As cicatrizes estão fechadas, esquecidas. As feridas, entretanto, são do presente. Estão abertas e sangrando. Estão doendo no presente. Precisam de um lenitivo para aliviar a dor. Você pode ter passado por uma situação idêntica. Mas as diferentes nuances das circunstâncias pedem também diferentes soluções.
Jesus não conseguiu conter as lágrimas. Não podemos imaginá-Lo insensível à dor de Marta e Maria. Ele não ficou de longe, observando de braços cruzados sem dizer nada. Logo que Se aproximou, disse: “Sinto muito.” Jesus as abraçou e chorou com elas e por elas.
O choro pode ser visto por alguns como desabafo e por outros, como sinal de fraqueza. A verdade é que choramos quando estamos com medo ou nos sentimos frustrados e tristes. Choramos de alegria, quando vemos a noiva no altar, na formatura de um filho ou filha, ao receber uma boa notícia. Alguns usam o choro como arma para conseguir o que querem: os filhos, os namorados, os cônjuges, etc. Outros ainda usam a tática do choro para obter alguma coisa que não conseguiram, e conseguem por falta de argumento ou por firmeza da outra parte.
Seja qual for o motivo do nosso choro, podemos chorar livremente, porque faz bem à alma. Às vezes, Cristo nos chama não somente para consertar um brinquedo quebrado, mas para chorar conosco.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. (Mateus 5:4)

sábado, 6 de julho de 2013

A preguiça mata

Como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.

(Provérbios 10:26).
A preguiça mata. Lenta, imperceptível e dissimuladamente. Mata porque o preguiçoso nada realiza, e uma vida sem realizações é uma agonia que não acaba. E, quando acaba, termina em pobreza e miséria.
O preguiçoso vive jogando a culpa de sua triste situação nos outros ou na falta de oportunidades. Ignora que as oportunidades não caem do céu; é preciso criá-las.
Salomão compara o preguiçoso com o vinagre e a fumaça. Ninguém os suporta. Você os tolera. Que empregador é feliz com um empregado que se limita a fazer o que se lhe ordena?
O trabalho é uma das maiores bênçãos porque lhe dá sentido e propósito à vida. A vida não é só existir, é também fazer e acontecer. O trabalho faz as coisas acontecerem.
O trabalho é um dos temas mais tratados do livro de Provérbios. O objetivo de Salomão é ensinar as pessoas a serem felizes. Não há felicidade sem realização, e esta é resultado do trabalho.
Não invente desculpas. A vida é curta. Desperdiçar tempo buscando pretextos para adiar as oportunidades é tolice. Não espere o trabalho ideal. Vá atrás dele e, enquanto não o achar, faça o que vier às suas mãos. Não existe trabalho indigno ou humilhante. Qualquer trabalho, por insignificante que pareça, é o primeiro passo para chegar ao trabalho dos sonhos.
As instituições e empresas estão procurando pessoas com vontade de fazer as coisas acontecerem. Grandes salários são a conseqüência natural de diligência e entrega. Jesus disse um dia: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito.” (Lucas 16:10).
Sacuda hoje a poeira dos pés. E, mesmo desempregado, faça o que vier à mão para fazer. Mas faça-o com dedicação e entusiasmo, como se fosse o grande trabalho com o qual você sonhou.
Quando uma pessoa está bem com Deus, está bem consigo mesma e tem vontade de sair da atual situação das coisas. Faça de hoje um dia de realizações. Fuja da preguiça porque “como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam”.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Dissipando o mau pensamento

Deus, que fez o mundo e tudo o que nele existe, é o Senhor do céu e da terra e não mora em templos feitos por seres humanos. E também não precisa que façam nada por ele, pois é ele mesmo quem dá a todos vida, respiração e tudo mais. (Atos 17:24-25)

Muitas pessoas têm pensamentos suicidas. Outros não o conseguem dominar. A taxa de suicídios cresce a cada ano. Mas Deus tem uma saída para se evitar esta escolha abominável.
Cada pessoa é um grande projeto no qual está depositada a confiança de Deus. O sopro da vida foi dado pelo Criador à sua obra prima com um propósito muito especial de ser a morada do Espírito Santo. O nosso corpo é o Templo de Deus, seja ele bonito, feio, sadio, doente, rico ou pobre.
Sabendo das nossas dificuldades de lidar com os desafios da vida, Deus nos revelou a sua Palavra, na qual está a saída e o conforto que precisamos. Para se ter ideia de quanto ele nos ama, a sua Palavra existe antes mesmo da criação. No começo aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus. Desde o princípio, a Palavra estava com Deus. Por meio da Palavra, Deus fez todas as coisas, e nada do que existe foi feito sem ela. A Palavra era a fonte da vida, e essa vida trouxe a luz para todas as pessoas. (João 1:1-4)
Com a Palavra, Deus nos garante a capacidade de lidarmos com as dificuldades, as desilusões e as insatisfações. Muitas pessoas não compreendem isso e se acham no direito de tirar a própria vida. Precisamos pedir a Deus que abra o nosso entendimento para aceitarmos a Palavra como o livramento de nossas angústias.
Amigos, com os nossos problemas crescemos e nos tornamos mais fortes psicologicamente. Com as nossas frustrações compreendemos as desarmonias entre sonho e realidade, desejos e decepções que nos tornam depressivos e angustiados.
Sabemos o quanto é difícil compreendermos o sentido da vida quando deparamos com as frustrações, mas paremos, reflitamos, elevemos o pensamento a Deus e tomemos uma atitude de desprendimento material e de desapego, até mesmo a pessoas.
Devemos agradecer a Deus o fato de estarmos vivos e com chances de continuar enfrentado o desafio sublime de abrigar a presença do Espírito Santo dentro de nós. Quando depararmos com o princípio de qualquer dor ou vergonha, lembremos que somos eternos, que a vida é um aprendizado, e que nenhum mau pensamento pode nos separar do amor de Deus. (Romanos 8:35)

sábado, 29 de junho de 2013

Acredite no Deus do Impossível!


Pense comigo: O nosso Poderoso Senhor Jesus Cristo devolveu a vida a um homem que já estava morto havia quatro dias e que já estava até cheirando mal.
Ora! Se o nosso Deus fez isso, será que Ele tem Força e Poder para:
Fazer uma transformação do seu figado, estômago, rim, pulmão, coração....?
Fazer a sua vida financeira ser transformada e ter muito sucesso?    
Fazer o seu marido ou esposa voltar para casa?
Fazer com que eu deixe o ciúmes?
Fazer com que o seu filho ou filha deixe as drogas, a prostituição, a rebeldia a pornografia...?
Jamais devemos nos esqueçer: 
Para Deus não há impossível! Não há nada que o Senhor Jesus Cristo não possa fazer. Pare de sofrer hoje mesmo. faça diferente de tudo que você fez até hoje. Confie nEle e Ele fará.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Imitação de Cristo

Vocês são filhos queridos de Deus e por isso devem ser como ele. (Efésios 5:1) 

O propósito de Deus para nós é que sejamos parecidos com Deus, mediante a imitação de Cristo, seu filho. 
Existem três textos bíblicos que embasam essa afirmação, conforme escreveu John Stott em seu livro “O discípulo radical”, nos textos extraídos a seguir. 
O primeiro texto está em Romanos 8:29: “Porque aqueles que já tinham sido escolhidos por Deus ele também separou a fim de se tornarem parecidos com o seu Filho. Ele fez isso para que o Filho fosse o primeiro entre muitos irmãos.” Quando Adão caiu, perdeu muito da imagem divina à qual ele havia sido criado. Porém, Deus a restaurou em Cristo. Conformidade à imagem de Deus significa ser como Jesus, e a semelhança com Cristo é o propósito eterno para o qual Deus nos predestinou. 
O segundo texto é 2 Coríntios 3.18: “Portanto, todos nós, com o rosto descoberto, refletimos a glória que vem do Senhor. Essa glória vai ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos com o Senhor, que é o Espírito.” A perspectiva mudou — do passado para o presente; da predestinação eterna de Deus para a transformação que ele realiza em nós no presente por meio do seu Espírito Santo; do propósito eterno de Deus de nos fazer como Cristo para a obra histórica de nos transformar à imagem de Cristo mediante o seu Espírito. 
O terceiro texto é 1 João 3.2: “Meus amigos, agora nós somos filhos de Deus, mas ainda não sabemos o que vamos ser. Porém sabemos isto: quando Cristo aparecer, ficaremos parecidos com ele, pois o veremos como ele realmente é.” E se Deus está trabalhando com essa finalidade, não é surpresa que ele nos chame para cooperar com ele, "siga-me", diz ele, "imite-me". 
Ao mesmo tempo, não sabemos e sabemos; não sabemos com detalhes o que seremos, mas sabemos que seremos como Cristo. E, na verdade, não há necessidade de sabermos mais nada. Estamos contentes com a gloriosa verdade de que estaremos com Cristo e seremos como ele. 
Então, são três perspectivas (passado, presente e futuro) e todas apontam para a mesma direção: o propósito eterno de Deus (nós fomos predestinados); o propósito histórico de Deus (estamos sendo transformados); e o propósito escatológico de Deus (seremos como ele). 
Tudo isso contribui para a mesma finalidade de semelhança com Cristo, pois esse é o propósito de Deus para nós.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O amor vence

 

O amor é supremo, vence a corrupção, vence a opressão, vence a política nefasta, vence a ausência de sentimentos, a falta de compaixão, a falta de educação, vence os limites da idade, vence o niilismo, vence o empirismo, vence o racionalismo, vence a evolução, vence o cansaço, vence o materialismo.


O amor não se manifesta na soberba, na individualidade, na concupiscência humana, na intolerância, pois seria semelhante uma voz que brama no deserto que não se assenta em ouvidos ensurdecidos.
O amor nos faz viver nos atinge como uma flecha acalma o homem turbulento; é a discrição do pensamento humano, da literatura, da arte, da poesia, da filosofia.
É o estudar, o saber, o ouvir e o crer, não é a rejeição D’us. Que detém seus ouvidos às vozes às de pseudo-razões humanas exaltadas cheias de cobiça e infladas pelo orgulho humano, que se cruzam em caminhos intempéricos?
Vozes ao vento caminham em que ouvidos? Entrarão em que lar? Será acolhido em que mente e em qual coração penetrará? Baterá e abrir-se-á? Porque os rochedos das fronteiras do individualismo é transponível, mas o insensato o torna intransponível. Às vezes nos surpreendemo-nos quando achamos que sensatez move-se em destino a fé e o que era mais improvável de acontecer, quando o ser humano tem um encontro com o amor.
Não é você que encontra o amor, mas ele nasce em você.
Não é você que o entende, ele entende você.
Não é você que o domina, ele domina você.
Não é você que o vê, ele vê você.
O amor é algo espiritual, que pela razão humana é sincrético, inviolável e não corruptível, cerca-se de fidelidade, e é inflamável quando necessário e nem todos o tem.
Sem amor não há uma nação, mas há uma inação.
Mas o que é o amor, senão a honestidade, a ajuda, a razão, a política eficiente e coerente, a compaixão, o saber, a discussão das ideias, o respeito a seu adversário, o ápice cultural e a caridade? O amor transcende os domínios da linguística e da lógica, é o afeto, ora é o reconhecimento da humildade humana em saber que sempre há uma Divindade superior, ora é a ignorância do sábio e a sabedoria do tolo, é a voz humilde. O amor é vencer, tolerar, compreender. Deus é amor.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Tornar-se adulto

Tive de alimentá-los com leite e não com comida forte, pois vocês não estavam prontos para isso. E ainda não estão prontos. (1 Coríntios 3:2)


Os destinatários dessas palavras eram imaturos porque viviam como pessoas dominadas pelos instintos carnais. Existiam ciumeiras e brigas entre eles, e isso os equiparava a pessoas infantis.

A Psicóloga Cristina Baliero explicou por que é tão difícil tornar-se adulto. Porque é muito mais fácil culparmos os outros do que nos responsabilizarmos por nossas escolhas e atitudes. Porque é muito mais fácil vivermos com nossas ilusões do que encararmos a realidade. Porque é muito mais fácil buscarmos alguém que cuide de nós, que aceitarmos que cabe só a nós cuidarmos de nós mesmos. 

Porque precisamos aceitar que não controlamos a vida e que cabe a nós somente aceitar e responder ao que ela nos traz. Porque precisamos ter clareza que não somos "donos" dos outros e o que nos cabe é aceitar e viver com aquilo que eles decidem sobre a vida deles.

Porque é muito difícil aceitar que a vida não está contra ou a nosso favor, ela é somente a vida e acontece sem que o que pensamos ou queremos seja levado em conta. Porque é muito mais fácil nos sentirmos vítimas do que protagonistas da nossa história. Porque é muito difícil perceber que o mundo não "gira ao redor do nosso umbigo". Porque não é fácil aceitar que a vida não nos deve nada, que ela não é justa ou injusta e que sermos "bonzinhos" não nos garante um passaporte contra o sofrimento. Porque é difícil lidar com a constatação que existe um "espaço vital" existencial em que somos absolutamente sós, e nesse, ninguém pode nos fazer companhia.

Porque precisamos aceitar, sem reclamação ou revolta (que são absolutamente inócuas, ou pior, contraproducentes) que a vida é feita de luz e sombra; de perdas e ganhos. Porque precisamos aceitar que não existe essa coisa de verdade absoluta e que cabe a nós decidirmos nossas escolhas em uma "nuvem" de ambiguidade e incertezas.

São inúmeras as razões que impedem as pessoas de se tornarem plenamente adultas. Entretanto, tornar-se de fato um ser humano adulto é uma escolha, uma busca, um processo e uma conquista. É reconhecermos a nossa condição humana e a necessidade de um processo contínuo de crescimento na graça e no conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo e seu ensino. (2 Pedro 3:18)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O músico no tempo da graça

Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês! Ensinem e instruam uns aos outros com toda a sabedoria. Cantem salmos, hinos e canções espirituais; louvem a Deus, com gratidão no coração. (Colossenses 3:16)
Hoje em dia existe o modismo de os ministros de louvor e os músicos evangélicos serem chamados de levitas. Esse modismo – e outros mais que aparecem de tempos em tempos – surgiu porque as pessoas insistem em continuar debaixo da Velha Aliança.
No tempo de Moisés, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Embora as orações e os sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças, na Lei de Moisés não há nenhuma alusão à parte musical no culto. Somente quando Davi se tornou rei de Israel é que a música foi inserida como parte da adoração. 
Davi era músico e compositor desde a sua juventude (I Samuel 16:23). Então, para cumprir o seu propósito, Davi precisava atribuir a tarefa musical a alguém que estivesse disponível, com dedicação integral para isso. Ora, os levitas, embora tivessem outras atribuições, eram as únicas pessoas disponíveis para a mais nova tarefa (Crônicas 9:14-33; 23:1-32; 25:1-7). Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12). 
Pela Velha Aliança, todos os que serviam no trabalho eclesiástico – inclusive os Sacerdotes – eram chamados de levitas, pois eram aqueles que executavam qualquer serviço ligado ao culto. O levita era simplesmente um servo e não alguém para ser servido. 
No Novo Testamento não temos referência a músico como levita, nem a ministros de louvor, nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem (João 4:23). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Efésios 5:19; Colossenses 3:16). Portanto, todos – afinados ou não – devem cantar louvores a Deus, independente de haver ou não músicos para guiar os cânticos. Embora, sem dúvida alguma, estes tenham a sua importância no aperfeiçoamento da beleza e da organização dos cânticos. 
De fato, os levitas designados por Davi para cuidarem da música tinham a tarefa de profetizar com harpas, alaúdes e saltérios (I Crônicas 25:1). Naquela época, foi composta a maioria dos salmos de Israel. Os levitas eram também profetas. Por meio deles o Espírito Santo falava ao povo. Além disso, eram mestres no que realizavam (I Crônicas 25:7). 
Entretanto, hoje estamos sob uma Nova Aliança e temos um vinho novo. E ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres; entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos [e ambos se conservam] (Lucas 5:38-39). Jesus usou a metáfora dos odres exatamente para indicar que o evangelho “novo” que ele trazia não podia ser mantido dentro do “velho” Judaísmo dos fariseus. Essa insistência em colocar vinho novo em odres velhos é a causa de tantos desmazelos que vemos hoje na obra de Deus. 
É muito importante que nos desfaçamos do velho jugo, simplesmente porque Jesus Cristo nos trouxe um novo, bem mais suave e leve. Embora muitas pessoas – a exemplo do que aconteceu no primeiro século – prefiram continuar praticando os rituais antigos, é preciso lembrá-los que essa não é mais a vontade perfeita de Deus. 
Entretanto, com todo respeito, se o músico no tempo da graça quiser continuar sendo chamado de “levita”, precisa honrar esse nome e se dispor para o serviço e para caminhar em direção a um nível de qualidade excelente de vida espiritual.

sábado, 22 de junho de 2013

"E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará."


Mateus .24.12

Desde quando eu era menino eu escutava meus avós me dizendo que era errado fazer isso ou aquilo dentro da Igreja.
Eu tinha muito medo e respeito por tudo que eu ia apresentar para Deus...
Até mesmo ao entrar dentro da Igreja tinha todo um ritual, entrava se ajoelhava e orava, depois sentava e se mantinha calado e só abria a boca para Glorificar a Deus. Os pulpitos? Eram lugares sagrados onde nem para subir em cima para dar um aviso ou algo do tipo se eram permitidos...
Pois bem, assim como esse costume alguns outros foram se extinguindo de dentro das Igrejas, hoje eu entro na Igreja e vejo as vezes os valores se invertendo, falta de reverência, falta de educação, falta de temor e assim temos uma lista enorme de defeitos.
Pergunto: Será que eu estou errado em pensar que os irmãos perderam o temor de Deus? Ou será que quem está certo são eles com suas manias de modernismo e seus costumes toscos?
Se imagine dentro de uma casa onde se aprende desde criança que algo é errado e quando cresce te dizem que "até que não é tão errado assim..."
Se não tem reverência e nem temor aqui na terra, SERÁ QUE VAI TER NO CÉU? Meio difícil...
Vamos rever nossos conceitos de CULTOS À DEUS, queridos e depois comecem a oferecer louvores.
Sem restauração, não a transformação, e sem transformação não há atuação do Santo Espírito!
Quer ver Deus operando? Então comece a cultuar a Deus de verdade com honra, glória e respeito assim vamos ver maravilhas sendo operadas no Templo de Adoração ao Senhor o qual chamamos de IGREJA.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

NO CAMINHO APRENDI


No caminho aprendi que chegar alto não é CRESCER, que olhar nem sempre é VER, nem escutar é OUVIR, nem lamentar-se é SENTIR, nem acostumar-se é AMAR.

No caminho aprendi que andar só não é SOLIDÃO, que covardia não é PAZ, nem ser feliz é SORRIR.
E que pior que mentir, é calar a VERDADE.

No caminho aprendi, que um sonho de AMOR pode abrir-se como uma FLOR, e como essa flor MORRER mas, no seu breve existir, é tudo AROMA e COR.

E...
No caminho aprendi, que a HUMILDADE não é submissão.
A HUMILDADE é esse dom que costuma confundir:
não é o mesmo ser servil que ser um bom servidor.

Quando as coisas forem mal como às vezes costumam ir, quando seu caminho somente
lhe ofereça encostas para subir, quando tenha pouco, mas muito para pagar, e precisar sorrir mesmo tendo que chorar...


Quando a sua dor o sufocar e já não tiver forças para sofrer, DEVE TALVEZ DESCANSAR, MAS NUNCA DESISTIR.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Manifestações de ódio


Não fique com raiva, não fique furioso. Não se aborreça, pois isso será pior para você. (Salmos 37:8)
O ódio é um sentimento intenso de raiva. Traduz-se na forma de antipatia, aversão, desgosto, rancor, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objetivo. O ódio não é necessariamente irracional, mas é pecado.
Numa sociedade na qual prevalece a liberdade de expressão é comum presenciamos manifestações públicas de ódio, muitas delas camufladas em marchas, paradas, cartazes e expressões diversas.
Em países democráticos de direito como o nosso, manifestações são exercícios da liberdade de expressão. Mas nenhuma decisão governamental pode proteger manifestações de cunho intolerante ou de ódio.
O mandamento de Jesus Cristo não foi para odiar, mas para amar. Todos têm direito de manifestar pacificamente os seus sentimentos, ou suas revoltas, mas o ódio não deve prevalecer ou dominar as expressões, pois traz malefício para quem odeia.
Estamos neste momento assistindo às imagens de manifestações que, segundo os jornais, são contra o aumento das passagens de ônibus, trem e metrô na cidade de São Paulo. Pelo que se pode perceber, o protesto, que no dia anterior reuniu mais de 60 mil pessoas na capital paulista, abraçou outras causas e se espalhou pelo país. 
Após cinco dias, o movimento começa parecer uma manifestação de revolta contra a precariedade da educação, da saúde, da segurança, da justiça, e pelo fim da corrupção, pela melhora no transporte público e outras coisas mais. O problema é que o movimento deixa de ser saudável na medida em que manifestantes mais exaltados começam a encontrar pretextos para atos de vandalismo e manifestações de ódio, com depredações e invasões de prédios públicos. 
Mas o ensinamento bíblico não é que tenhamos uma vida na qual se alimenta a raiva e a fúria. Pelo contrário, Cristo disse que felizes são as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos. (Mateus 5:9). 
Sabemos que é difícil amar pessoas que julgamos serem as causas de nossa infelicidade, mas devemos fazê-lo sabendo que uma grande recompensa está guardada no céu para nós.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Os Girassois


Você já viu um Girassol?

Trata-se de uma flor amarela, muito grande, que gira sempre em busca do sol. E é por essa razão que é popularmente chamada de Girassol.

Quando uma pequena e frágil semente dessa flor brota em meio a outras plantas, procura imediatamente pela luz solar. É como se soubesse, instintivamente, que a claridade e o calor do sol lhe possibilitarão a vida.

E o que aconteceria à flor se a colocássemos em uma redoma bem fechada e escura? Certamente, em pouco tempo, ela morreria.

Assim como os Girassóis, nosso corpo também necessita da luz e do calor solar, da chuva e da brisa, para nos manter vivos.

Mas não é só o corpo físico que precisa de cuidados para que prossiga firme. O espírito igualmente necessita da luz divina para manter acesa a chama da esperança. Precisa do calor do afeto, da brisa da amizade, da chuva de bênçãos que vem do alto.

Todavia, é necessário que façamos esforços para respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis que nos envolvem.

Muitos de nós permitimos que os vícios abafem a nossa vontade de buscar a luz, e definhamos dia-a-dia como uma planta mirrada e sem vida.

Ou, então, nos deixamos enredar nos cipoais da preguiça e do amolentamento e ficamos a reclamar da sorte sem fazer esforços para sair da situação que nos desagrada.

É preciso que compreendamos os objetivos traçados por Deus para a elevação de seus filhos, que somos todos nós.

E para que possamos crescer de acordo com os planos divinos, o criador coloca à nossa disposição tudo o que necessitamos.

É o amparo da família, que nos oferece sustentação e segurança em todas as horas...

A presença dos amigos nos momentos de alegria ou de tristeza a nos amparar os passos e a nos impulsionar para a frente.

São as possibilidades de aprendizado que surgem a cada instante da caminhada tornando-nos mais esclarecidos e preparados para decidir qual o melhor caminho a tomar.

Mas, o que acontece conosco quando nos fechamos na redoma escura da depressão ou da melancolia e assim permanecemos por vontade própria?

É possível que em pouco tempo nossas forças esmoreçam e não nos permitam sequer gritar por socorro.

Por essa razão, devemos entender que Deus tem um plano de felicidade para cada um de nós e que, para alcançá-lo, é preciso que busquemos os recursos disponíveis.

É preciso que imitemos o Girassol. Que busquemos sempre a luz, mesmo que as trevas insistam em nos envolver.

É preciso buscar o apoio da família nos momentos em que nos sentimos fraquejar.

É preciso rogar o socorro dos verdadeiros amigos quando sentimos as nossas forças enfraquecendo.

É preciso, acima de tudo, buscar a luz divina que consola e esclarece, ampara e anima em todas as situações.

Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e o convite da depressão rondar-te a alma, imita os Girassóis e busca respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis.

Quando as dificuldades e os problemas se fizerem insuportáveis, tentando sufocar-te a disposição para a luta, lembra-te dos girassóis e busca a luz divina através da oração sincera.

sábado, 15 de junho de 2013

DEUS NUNCA ERRA !



Um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Tinha um servo que em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito, Ele não erra!

Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão.

Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo.
O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o porquê de todas as coisas
O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo. Tempos depois, saiu para outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.
Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.
Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito afetuosamente. Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?
Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito
Ele nunca erra! Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito. Todas as manhãs ofereça seu dia ao Senhor Jesus
Peça para Deus inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos, apaziguar os seus sentimentos. E nada tema, pois DEUS NUNCA ERRA!!!
Sabe por que você recebeu essa mensagem ? Eu não sei, mas Deus sabe, pois Ele nunca erra.......
O caminho de Deus é perfeito e a sua palavra sem impureza. Ele é o caminho de todos que nele confiam, como diz em 2º Samuel – 22 – 31.
Com certeza essa mensagem chegou em boa hora até você.
Deus esta colocando em seu coração o desejo de enviar essa mensagem para alguém, faça isso não se envergonhe, você irá mandar para pessoa certa.
Deus sabe disso muito bem, sabe por quê ?

Deus nunca erra !

Mensagem de Pascoa

Em minha cesta de Páscoa, você encontrará muitos desejos para o amor e a felicidade, para a saúde e a prosperidade, para a sabedoria e o conhecimento, e para o prazer e o relax.

Desejo
a você saúde, felicidades, alegria, equilíbrio, harmonia e que consiga ir além das etapas ordinárias e descubra resultados extraordinários.

Que continue tentando alcançar suas estrelas. Que realize seus
sonhos.

Que reconheça em cada desafio a oportunidade, e seja abençoado com o conhecimento de que tem a habilidade para fazer cada dia
especial.

Que tenha bastante riqueza para atender suas necessidades, e sempre lembre que o tesouro real da vida é o amor.


Agradeço o seu carinho e agradeço por todas as maneiras que somos semelhantes e todas as maneiras que somos diferentes.


Agradeço a Deus, do fundo do coração, com um sorriso interno que eu desejaria que todos pudessem ver... A Ressurreição do Mundo. Pois ainda não entendiam a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dentre os mortos... (João 20:9).


Pela lei fundamental da natureza, todas as coisas se renovam constantemente, cumprem um ciclo e se renovam.


Deus deu-nos as estações - cada uma com suas próprias belezas e razão, cada uma significando uma benção, uma alegria, e o sentimento do amor.


Deus deu-nos sonhos - cada um com seu próprio segredo, cada um emitido para dar-nos sentimentos de inspiração, esperança, e tranqüilidade.


Deus deu-nos a luz do sol, o arco-íris e a chuva, a beleza e a liberdade da natureza para ensinar-nos a sabedoria.


Deus deu-nos milagres em nossos corações e vidas, coisas pequenas que acontecem no dia a dia, para nos lembrar que estamos vivos.


Deus deu-nos a habilidade de enfrentar cada novo dia com coragem, sabedoria, e um sorriso de saber.


Saber que seja o que tivermos que enfrentar é mais fácil com Deus habitando em nossos corações.


Sobretudo, Deus deu-nos amigos para ensinar-nos sobre o amor e para guiar-- nos através deste mundo, e Ele está sempre disponível para ajudar-nos para uma compreensão maior e compartilhar e dar mais amor.

O relativismo ético

Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. (Romanos 12:2) 

Segundo John Stott, em sua obra “O discípulo radical”, existe uma tendência contemporânea que nos ameaça e à qual não devemos nos render: O relativismo ético. 
Todos os padrões morais que nos cercam estão se desfazendo. Isso é verdade especialmente no Ocidente. As pessoas já não sabem mais o que é certo ou errado. 
Em nenhuma esfera esse relativismo é mais óbvio do que na da ética sexual e na da revolução sexual. Pelo menos onde a ética bíblica era levada a sério, “o casamento era universalmente aceito como uma união monogâmica, heterossexual, amorosa e vitalícia, e como o único contexto dado por Deus para a intimidade sexual. Atualmente, porém, a relação sexual fora do casamento é largamente praticada, dispensando o compromisso essencial com um casamento autêntico. Além disso, relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são vistos como alternativas legitimas ao casamento heterossexual”, escreve John Stott. 
Para combater tais tendências, Jesus Cristo chama seus discípulos à obediência e a se conformarem aos seus padrões. Alguns dizem que Jesus não falou a respeito disso. Mas ele o fez. Citou Gênesis 1.27 “homem e mulher os criou” e Gênesis 2.24 “deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”, dando a definição bíblica de casamento. E depois de citar esses versículos, Jesus deu-lhes seu próprio endosso pessoal, dizendo: “o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19.4-6). 
O espírito de relativismo ético atua fortemente para derrubar esses e outros preceitos bíblicos. Para esse espírito, a moralidade é basicamente arbitrária, ou seja, tudo depende de onde você está, de quem você é, de como você foi educado, e de como você se sente. O que é correto hoje pode não ser amanhã e vice-versa. Não existe uma “clausula pétrea” imutável no tempo. Por causa desse espírito, a Palavra de Deus é considerada antiquada e ultrapassada. 
Mas Deus não muda com o tempo. Por isso, devemos discordar do espírito do relativismo ético. Não precisamos ser inflexíveis em nossas decisões éticas, mas devemos procurar, com sensibilidade, aplicar princípios bíblicos em cada situação. O senhorio de Jesus Cristo é fundamental para o nosso comportamento e o lema “Jesus é o Senhor” deve continuar sendo a base da nossa vida. Só assim ajudaremos o “mundo a se encontrar”, ao invés de sermos confundidos diante da inexistência de quaisquer absolutos.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Solidão, para quê?


O Senhor é o meu pastor: nada me faltará.

Ele me faz descansar em pastos verdes e me leva a águas tranqüilas.

O Senhor renova as minhas forças e me guia por caminhos certos, como ele mesmo prometeu.

Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó Senhor Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges.

Preparas um banquete para mim, onde os meus inimigos me podem ver. Tu me recebes como convidado de honra e enches o meu copo até derramar.

Certamente a tua bondade e o teu amor ficarão comigo enquanto eu viver. E na tua casa, ó Senhor, morarei todos os dias da minha vida. (Salmo 23)

“Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.” (Clarice Lispector).

Nem todas as pessoas conseguem dizer essa frase, mas as que dizem têm um sentimento de profunda sensação de vazio e isolamento. Elas percebem que a solidão é mais que o sentimento de querer uma companhia ou querer realizar alguma atividade com outra pessoa, porque os seus sentimentos precisam de algo novo que as transforme.

Solidão não é o mesmo que estar desacompanhado. Pessoas passam por momentos em que se encontram sozinhas, seja por força das circunstâncias ou por escolha própria. Estar sozinho pode ser uma experiência positiva, prazerosa e trazer alívio emocional, desde que esteja sob controle do indivíduo.

A solidão não requer a falta de outras pessoas e geralmente é sentida mesmo em lugares densamente ocupados. Pode ser descrita como a falta de identificação, compreensão ou compaixão.

Para sentir solidão, entretanto, o indivíduo passa por um estado de profunda separação. Isto pode se manifestar em sentimentos de abandono, rejeição, depressão, insegurança, ansiedade, falta de esperança, inutilidade, insignificância e ressentimento. 

Mas Deus não planejou isso para nós. Mesmo que estejamos sós, por opção ou não, o Senhor está ao nosso lado e jamais nos abandona. Mesmo que nossos pais nos desprezem, ele sempre cuidará de nós. (Salmo 27:10)

Portanto, para quê continuar em solidão? Jesus Cristo está de braços abertos para ser sua companhia infalível.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Controle total


O Anticristo obrigou todas as pessoas, importantes e humildes, ricas e pobres, escravas e livres, a terem um sinal na mão direita ou na testa. Ninguém podia comprar ou vender, a não ser que tivesse esse sinal. (Apocalipse 13:16-17) 
O registro de identificação de todas as pessoas levará à implementação do controle total. Esse é mais um dos sinais dos tempos. A prova disso são as escutas telefônicas ocorridas nos Estados Unidos, fato que causou escândalo recentemente. 
Para entender esse processo, é preciso prestar atenção no que acontece nos países emergentes. O maior problema dessas nações é a identificação das pessoas. Normalmente os governantes têm pouquíssima informação sobre os cidadãos, daí a abundância de crimes, dentre eles a corrupção, nos quais os criminosos usam identidades falsas ou criam empresas de fachada para esconderem a movimentação de recursos financeiros ilegais desviados dos cofres públicos e assim escaparem da punição. 
As nações desenvolvidas são aquelas que têm a maior quantidade de informação possível sobre seus cidadãos. Em decorrência disso, as empresas sérias preferem investir nesses países fazendo a economia crescer o suficiente para aumentar mais rapidamente o bem estar da sua população. 
Hoje em dia, graças à tecnologia da computação, todos os governos têm condições de identificar por completo cada pessoa. Contudo, a coleta de todos esses dados de identificação requer tempo, razão pela qual se verifica este período de preparação que tem o objetivo de sorrateiramente convencer a população mundial de que a identificação e as informações precisas são chave para uma melhor qualidade de vida e, desse modo, deixá-la pronta para seguir até mesmo os ditames ilógicos que a situação vier a requerer. Assim, o controle total será uma conquista que coroará a inteligência humana e poucos se oporão a ele. 
O sucesso da implantação desse controle total sobre as pessoas levará ao cumprimento da profecia de Apocalipse 13:16-17. Entretanto, isso não deve ser motivo de preocupação para aqueles que aceitam o dom gratuito da salvação em Cristo e que esperam ansiosamente pela sua volta que os salvará do castigo divino que está para vir. Na volta de Cristo, seremos levados nas nuvens e assim ficaremos para sempre com ele. (1 Tessalonicenses 1:10; 4:16-18) 
Portanto, animem uns aos outros com essas palavras.

terça-feira, 11 de junho de 2013

A união constrói


Ofereçam-se completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. (Romanos 12:1)

A Palavra nos recomenda deixarmos Deus nos transformar por meio de uma completa mudança da nossa mente. Assim conheceremos a sua vontade, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.

Para que possamos construir um mundo melhor por meio da união, em primeiro lugar não devemos nos achar melhores do que realmente somos, mas pensarmos com humildade a respeito de nós mesmos. Porque, assim como em um só corpo temos muitas partes, e todas elas têm funções diferentes, assim também nós, embora sejamos muitos, somos um só corpo por estarmos unidos com Cristo. E todos estamos unidos uns com os outros como partes diferentes de um só corpo.

Devemos usar os nossos diferentes dons de acordo com a graça que Deus nos deu. Se é o dom de servir, então devemos servir; se é o de ensinar, então ensinemos; se é o dom de animar os outros, então animemos. Quem reparte com os outros o que tem, que faça isso com generosidade. Quem ajuda os outros, que ajude com alegria. O nosso amor não pode ser fingido. O mal deve ser odiado e todos devem ser tratados com respeito.

Devemos trabalhar com entusiasmo e sem preguiça. Servir o Senhor com o coração cheio de fervor. A esperança que temos em Cristo deve nos manter alegres; aguentando os sofrimentos com paciência e oração.

Precisamos pedir que Deus abençoe os que nos perseguem, e não que os amaldiçoe. Alegrar-se com os que se alegram e chorar com os que choram é a melhor demonstração de solidariedade. 

Não podemos ser orgulhosos ao ponto de não aceitarmos serviços humildes, achando que somos mais sábios do que os outros.

Não se pode pagar o mal com o mal, mas no que depender de nós, façamos todo o possível para viver em paz com todas as pessoas. Deixemos de lado a vingança, e confiemos no castigo de Deus, pois as Escrituras Sagradas dizem: “Eu me vingarei, eu acertarei contas com eles, diz o Senhor.” Pelo contrário, se o nosso inimigo estiver com fome, demos comida a ele; se estiver com sede, demos água. Porque assim o faremos queimar de remorso e vergonha. Enfim, não deixemos que o mal nos vença, mas vençamos o mal com o bem. (Romanos 12:2-21)

Assim, seremos mais unidos e construiremos um mundo melhor.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Resgatados das ilusões

Ó Senhor Deus, eu já não sou orgulhoso; deixei de olhar os outros com arrogância. Não vou atrás das coisas grandes e extraordinárias, que estão fora do meu alcance. Assim, como a criança desmamada fica quieta nos braços da mãe, assim eu estou satisfeito e tranqüilo, e o meu coração está calmo dentro de mim. (Salmos 131:1-2)


“A maior parte das pessoas procura, como objetivo de sucesso, coisas grandes e elevadas. O que elas não sabem é que a chave dos seus sonhos está dentro delas mesmas.” (George Washington Carver) 

Hoje eu conversei com um colega que está se aposentando. Enquanto falávamos sobre a vida, sobre a carreira, sobre os sonhos, algumas questões vieram à mente: O que poderia caracterizar o nosso sucesso? Quais são os nossos sonhos? O que buscamos achar com insistência? O que poderá garantir a nossa felicidade?

Lembrei-me de uma mensagem recebida do escritor Paulo R. de Sousa que tocou muito ao meu coração. Ele dizia: “Às vezes pensamos que a verdadeira alegria virá com um emprego que nos garanta excelente salário. Outras vezes julgamos que só seremos felizes se pudermos comprar uma bela casa ou um carro de luxo. É possível até que nosso grande sonho seja alcançar notoriedade e aplausos por grandes conquistas pessoais. O que não sabemos é que tudo isso poderá se tornar real em nossas vidas e não trazer felicidade alguma.

Muito mais felizes seremos se conquistarmos coisas pequenas, tais como o amor de nossa família, a admiração dos amigos por nossa humildade e dedicação ao próximo, a paz que nos leve a dormir tranquilos e sem perturbações, a certeza de que a nossa presença no mundo não é em vão.

A verdadeira felicidade está dentro de nós. Ela entrou quando Cristo veio morar em nossos corações. É Ele que inspira o nosso amor, a nossa fidelidade, a nossa generosidade, a nossa compreensão e fé.

E, se estamos felizes com a nossa vida, sem a ilusão de que a felicidade depende das coisas grandiosas, essas poderão vir, não como essenciais, mas, como consequência de uma vida com o Senhor.

A chave de nosso sucesso está dentro de nós mesmos. É Jesus a razão de nossa felicidade. Nós confiamos nele.”

Assim, pude dizer ao colega que se aposenta, e digo a você também: Deus almeja tanto a nossa felicidade que enviou seu Filho Jesus Cristo para nos resgatar das ilusões desse mundo, e hoje nos mantém felizes com a vida mediante a atuação consoladora do seu Espírito Santo dentro de nós.  

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Hospital de Deus

Fui ao hospital do Senhor fazer um "check-up" de rotina e constatei que estava doente. Quando Jesus mediu minha pressão, verificou que estava baixa de ternura. Ao tirar a temperatura, o termômetro registrou 40 graus de egoísmo.

Fiz um eletrocardiograma e foi diagnosticado que necessitava de uma ponte de amor, pois minha artéria estava bloqueada e não estava abastecendo meu coração vazio.

Passei pela ortopedia, pois estava com dificuldade de andar lado a lado com meu irmão e não conseguia abraçá-lo por ter fraturado o braço, ao tropeçar na minha vaidade.

Constatou-se miopia, pois não conseguia enxergar além das aparências.

Queixei-me de não poder ouvi-lo e diagnosticou bloqueio em decorrência das palavras vazias do dia a dia.

Obrigado, Senhor, por não ter me cobrado consulta, pela sua grande misericórdia. Prometo, ao sair daqui, somente usar remédios naturais que me indicou e que estão no Evangelho. Vou tomar diariamente, ao me levantar, chá de agradecimento; ao chegar ao trabalho, beber uma colher de sopa de bom dia; e de hora em hora, um comprimido de paciência, com um copo de humildade.

Ao chegar em casa, Senhor, vou tomar, diariamente, uma injeção de amor e, ao me deitar, duas cápsulas de consciência tranquila. Agindo assim, tenho certeza de que não ficarei mais doente e todos os dias serão de confraternização e solidariedade.

Prometo prolongar este tratamento preventivo por toda a minha vida, para que quando eu for chamado, possa ser achado digno de ser Seu filho. Obrigado senhor, e perdoe-me. De seu cliente.

"Todos nós vivemos devorados pela necessidade de sermos amados, mas temos medo da insegurança de amar."

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Deus capacita o escolhido



Conta certa lenda,
que estavam duas crianças
patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada
e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou
e uma delas caiu,
ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo,
sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis! 


Nesse instante, um ancião que passava pelo local,
comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor,
para lhe dizer que não seria capaz.

 




"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,

CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende
de nossa vontade e perseverança
   Mt 22:14 - Porque muitos são chamados.
Mas poucos os escolhidos. 

 
Confie.... 

As coisas acontecem na hora certa. 
Exatamente quando devem acontecer! 
Momentos felizes, louve a Deus. 
Momentos difíceis, busque a Deus. 
Momentos silenciosos, adore a Deus. 
Momentos dolorosos, confie em Deus. 
Cada momento, agradeça a Deus.  
  
93% das pessoas nao encaminharão esse e-mail !!!

sexta-feira, 15 de março de 2013

A garota com a maça


Agosto de 1942 - Piotrkow, Polônia.
Naquela manhã, o céu estava sombrio, enquanto esperávamos ansiosamente.
Todos os homens, mulheres e crianças do gueto judeu de Piotrkow tinham sido levados até uma praça.
Espalhou-se a notícia de que estávamos sendo removidos. Meu pai havia falecido recentemente de tifo, que se alastrara através do gueto abarrotado.
Meu maior medo era de que nossa família fosse separada.
"O que quer que aconteça," Isidore, meu irmão mais velho, murmurou para mim,
"não lhes diga a sua idade. Diga que tem dezesseis anos".
Eu era bem alto, para um menino de 11 anos, e assim poderia ser confundido como tal.
Desse jeito eu poderia ser considerado valioso como um trabalhador.
Um homem da SS aproximou-se, botas estalando nas pedras grosseiras do piso.
Olhou-me de cima a baixo, e, então, perguntou minha idade.
"Dezesseis", eu disse.
Ele mandou-me ir à esquerda, onde já estavam meus três irmãos e outros jovens saudáveis.
Minha mãe foi encaminhada para a direita com outras mulheres, crianças, doentes e velhos.
Murmurei para Isidore, "Por quê?"
Ele não respondeu. Corri para o lado da mãe e disse que queria ficar com ela.
"Não," ela disse com firmeza. "Vá embora. Não aborreça. Vá com seus irmãos".
Ela nunca havia falado tão asperamente antes. Mas eu entendi: ela estava me protegendo.
Ela me amava tanto que, apenas esta única vez, ela fingiu não fazê-lo. Foi a última vez que a vi.
Meus irmãos e eu fomos transportados em um vagão de gado até a Alemanha.
Chegamos ao campo de concentração de Buchenwald em uma noite, semanas após,
e fomos conduzidos a uma barraca lotada.
No dia seguinte, recebemos uniformes e números de identificação.
"Não me chamem mais de Herman", eu disse aos meus irmãos. "Chamem-me 94938".
Colocaram-me para trabalhar no crematório do campo, carregando os mortos em um elevador manual.
Eu, também, me sentia como morto. Insensibilizado, eu me tornara um número. Logo, meus irmãos e eu fomos mandados para Schlieben, um dos sub-campos de Buchenwald, perto de Berlim.
Em uma manhã, eu pensei ter ouvido a voz de minha mãe.
"Filho" ela disse suave, mas claramente, "Vou mandar-lhe um anjo".
Então eu acordei. Apenas um sonho. Um lindo sonho.
Mas nesse lugar não poderia haver anjos. Havia apenas trabalho. E fome. E medo.
Poucos dias depois, estava caminhando pelo campo, pelas barracas, perto da cerca de arame farpado, onde os guardas não podiam enxergar facilmente. Estava sozinho. Do outro lado da cerca,
eu observei alguém: uma pequena menina com suaves, quase luminosos cachinhos.
Ela estava meio escondida atrás de uma bétula. Dei uma olhada em volta, para certificar-me de que ninguém estava me vendo. Chamei-a suavemente em Alemão. "Você tem algo para comer?"
Ela não entendeu. Aproximei-me mais da cerca e repeti a pergunta em Polonês.
Ela se aproximou. Eu estava magro e raquítico, com farrapos envolvendo meus pés,
mas a menina parecia não ter medo. Em seus olhos eu vi vida.
 


Ela sacou uma maçã do seu casaco de lã e a jogou pela cerca.
Agarrei a fruta e, assim que comecei a fugir, ouvi-a dizer debilmente, "Virei vê-lo amanhã".
Voltei para o mesmo local, na cerca, na mesma hora, todos os dias. Ela estava sempre lá, com algo para eu comer - um naco de pão ou, melhor ainda, uma maçã.
Nós não ousávamos falar ou demorarmos. Sermos pegos significaria morte para nós dois.
Não sabia nada sobre ela. Apenas um tipo de menina de fazenda, e que entendia Polonês.
Qual era o seu nome? Por que ela estava arriscando sua vida por mim?
A esperança estava naquele pequeno suprimento, e essa menina, do outro lado da cerca,
trouxe-me um pouco, como que me nutrindo dessa forma, tal como o pão e as maçãs.
Cerca de sete meses depois, meus irmãos e eu fomos colocados em um abarrotado vagão de carvão e enviados para o campo de Theresiensatdt, na Tchecoeslováquia.
"Não volte", eu disse para a menina naquele dia. "Estamos partindo".
Voltei-me em direção às barracas e não olhei para trás, nem mesmo disse adeus
para a pequena menina, cujo nome eu nunca aprendi - menina das maçãs.
Permanecemos em Theresienstadt por três meses.
A guerra estava diminuindo e as forças aliadas se aproximando, muito embora meu destino parecesse estar selado. No dia 10 de maio de 1945, eu estava escalado para morrer na câmara de gás, às 10:00 horas. No silencioso crepúsculo, tentei me preparar. Tantas vezes a morte pareceu pronta para me achar, mas de alguma forma eu havia sobrevivido. Agora, tudo estava acabado.
Pensei nos meus pais. Ao menos, nós estaremos nos reunindo.
Mas, às 08:00 horas ocorreu uma comoção.
Ouvi gritos, e vi pessoas correndo em todas as direções através do campo.
Juntei-me aos meus irmãos.
Tropas russas haviam liberado o campo! Os portões foram abertos.
Todos estavam correndo, então eu corri também.
Surpreendentemente, todos os meus irmãos haviam sobrevivido.
Não tenho certeza como, mas sabia que aquela menina com as maçãs tinha sido a chave da minha sobrevivência. Quando o mal parecia triunfante, a bondade de uma pessoa salvara a minha vida,
me dera esperança em um lugar onde ela não existia.
Minha mãe havia prometido enviar-me um anjo, e o anjo apareceu.
Eventualmente, encaminhei-me à Inglaterra, onde fui assistido pela Caridade Judaica.
Fui colocado em um abrigo com outros meninos que sobreviveram ao Holocausto e treinado em Eletrônica. Depois fui para os Estados Unidos, para onde meu irmão Sam já havia se mudado.
Servi no Exército durante a Guerra da Coréia, e retornei a Nova Iorque, após dois anos.
Por volta de agosto de 1957, abri minha própria loja de consertos eletrônicos.
Estava começando a estabelecer-me.
Um dia, meu amigo Sid, que eu conhecia da Inglaterra, me telefonou.
"Tenho um encontro. Ela tem uma amiga polonesa. Vamos sair juntos!".
Um encontro às cegas? Não, isso não era para mim!
Mas Sid continuou insistindo e, poucos dias depois, nos dirigimos ao Bronx para buscar a pessoa
com quem marcara encontro e a sua amiga Roma. Tenho que admitir: para um encontro às cegas, não foi tão ruim. Roma era enfermeira em um hospital do Bronx. Era gentil e esperta. Bonita, também, com cabelos castanhos cacheados e olhos verdes amendoados que faiscavam com vida.
Nós quatro fomos até Coney Island. Roma era uma pessoa com quem era fácil falar e ótima companhia. Descobri que ela era igualmente cautelosa com encontros às cegas.
Nós dois estávamos apenas fazendo um favor aos nossos amigos. Demos um passeio na beira da praia, gozando a brisa salgada do Atlântico e depois jantamos perto da margem. Não poderia me lembrar de ter tido momentos melhores.
Voltamos ao carro do Sid, com Roma e eu dividindo o assento trazeiro.
Como judeus europeus que haviam sobrevivido à guerra, sabíamos que muita coisa deixou de ser dita entre nós. Ela puxou o assunto, perguntando delicadamente:
"Onde você estava durante a guerra?"
"Nos campos de concentração", eu disse.
As terríveis memórias ainda vívidas, a irreparável perda. Tentei esquecer.
Mas jamais se pode esquecer.
Ela concordou, dizendo: "Minha família se escondeu em uma fazenda na Alemanha,
não longe de Berlim . Meu pai conhecia um padre, e ele nos deu papéis arianos."
Imaginei como ela deve ter sofrido também, tendo o medo como constante companhia.
Mesmo assim, aqui estávamos, ambos sobreviventes, em um mundo novo.
"Havia um campo perto da fazenda", Roma continuou.
"Eu via um menino lá e lhe jogava maçãs todos os dias."
Que extraordinária coincidência, que ela tivesse ajudado algum outro menino.
"Como ele era?", perguntei.
"Ele era alto, magro e faminto. Devo tê-lo visto todos os dias, durante seis meses."
Meu coração estava aos pulos! Não podia acreditar! Isso não podia ser!
"Ele lhe disse, um dia, para você não voltar, por que ele estava indo embora de Schlieben?".
Roma me olhou estupefata. "Sim!".
"Era eu!".
Eu estava para explodir de alegria e susto, inundado de emoções.
Não podia acreditar! Meu anjo!
"Não vou deixar você partir", disse a Roma.
E, na trazeira do carro, nesse encontro às cegas, pedi-a em casamento. Não queria esperar.
"Você está louco!", ela disse.
Mas convidou-me para conhecer seus pais no jantar do Shabbat da semana seguinte.
Havia tanto que eu ansiava descobrir sobre Roma, mas as coisas mais importantes eu sempre soube: sua firmeza, sua bondade. Por muitos meses, nas piores circunstâncias, ela veio até a cerca
e me trouxe esperança. Não que eu a tivesse encontrado de novo, eu jamais a havia deixado partir.
Naquele dia, ela disse sim. E eu mantive a minha palavra.