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quarta-feira, 14 de abril de 2021

ADMINISTRANDO A ABUNDÂNCIA


Deus nos criou para termos uma vida de abundância. Automaticamente quando ouvimos isso relacionamos ao volume financeiro, a uma vida com muito recurso. Mas será que realmente é assim?

Primeiro precisamos entender que abundância não está relacionada só com dinheiro, porém aqui vamos focar na questão financeira. Segundo, nem todos serão ricos. Uma vida abundante não está relacionada a ter muitos bens materiais, propriedades e riquezas. Vemos isso na parábola dos talentos, onde há uma relação de diferentes quantidades de unidades monetárias utilizadas na época. Deus permite que alguns tenham mais riquezas que outros, porém todos podem ter abundância e fartura.

O conceito de abundância é tudo que é superior ao necessário e precisamos entender que as pessoas têm necessidades diferentes. Então o que é indispensável para nós?

Se considerarmos que nossa renda é composta pela soma de necessidades e desejos, a abundância é a concretização dos nossos desejos. Deus quer realizar os desejos do nosso coração. Você tem realizado seus desejos? Se sim, você tem abundância independente de ser rico ou pobre.

É isso mesmo, o pobre pode ter abundância. Provérbios 13:23 diz que o pobre tira mantimento em abundância, mas por que ele é pobre? Ele tem abundância, mas não usufrui da abundância.

Usufruir da abundância é consequência de agirmos com mordomia e isso requer mudança de mentalidade, tendo atitudes de planejamento, proatividade, contentamento e fidelidade. Comece hoje a ter ações diferentes. Os resultados de amanhã são consequência do que plantamos hoje, das sementes que lançamos no dia-a-dia. As nossas ações no presente refletem o que teremos no futuro, portanto, não desista dos seus objetivos, não desista dos seus sonhos, Deus tem um plano grandioso de uma vida abundante para você aqui na Terra.

APLICAÇÃO

Quais atitudes você tem tido para usufruir da abundância? Faça uma auto avaliação de cada atitude e se isso tem sido uma verdade na sua vida.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

TEMPO, DOMÍNIO PRÓPRIO E DÍVIDAS


Um dos itens mais importantes em relação ao dinheiro é entender que tudo tem um tempo determinado. O conceito da semeadura e colheita requer tempo de espera, seja no momento da preparação da terra, plantio, irrigação, crescimento, para então colher os frutos. Vivemos em um mundo acelerado, uma “geração micro-ondas”, que não tem mais o hábito de esperar. É importante entendermos que tempo de espera não é tempo perdido, algumas coisas demandam tempo.

Um estudo realizado pela Universidade de Stanford, intitulado “Experimento do Marshmallow” tinha como um dos propósitos entender as consequências da habilidade de esperar. No estudo era oferecido às crianças a escolha entre um marshmallow entregue imediatamente ou dois marshmallows se elas esperassem até o retorno do pesquisador. Os pesquisadores descobriram que as crianças que foram capazes de esperar por mais tempo pela possível recompensa apresentaram tendência de ter melhor êxito na vida, melhor desempenho escolar e menor índice de massa corporal. Isso demonstra a necessidade de praticarmos o domínio próprio, uma característica do fruto do Espírito, para termos uma transformação em nossas vidas.

O ato de controlar e dominar nossos impulsos e emoções possibilita termos uma postura diferenciada frente às dívidas. O fruto do Espírito é a expressão da natureza e do caráter de Cristo, portanto, quando o assunto é comprar ou consumir, se temos domínio próprio, conseguimos controlar nossa vontade da alma e do corpo e tomamos decisões financeiras no espírito, alinhados com a vontade de Deus, gastando com sabedoria e ao mesmo tempo não deixando de viver o presente.

A Bíblia desencoraja o uso da dívida, porém temos que entender que uma dívida significa a falta de cumprimento de um dever. Se você faz uma compra parcelada em três vezes, você cria um dever de pagar o credor em três parcelas, porém isso somente se tornará uma dívida se você deixar de cumprir o seu dever. Entendendo esse conceito, alguns passos são importantes, como aprender a gastar menos do que você ganha, não dar calote, pagar as contas em dia e evitar um orçamento apertado.

Quando temos uma dívida é importante enfrentar a situação. Muitas vezes temos uma “lagartixa” dentro das nossas finanças, e que facilmente seria solucionada, mas por não confrontar o problema, deixamos ela se tornar um “jacaré”. Busque o credor, negocie, corte despesas, busque fontes alternativas de renda, se necessário mude o padrão de vida e faça um plano de pagamento, eliminando dívidas pequenas, prolongando prazos, mas sempre priorizando as de maiores juros. Além disso, não empreste seu nome a ninguém. Se acontecer, tenha em mente que o dever é seu. Caminhe com transparência e sinceridade, alinhando expectativas, para não destruir vínculos pessoais.

Em resumo, evite dívidas e não se amolde ao padrão do mundo em relação ao consumo. Infelizmente vemos as pessoas comprando coisas das quais não necessitam, com dinheiro que não têm, para impressionar àqueles de quem nem elas mesmas gostam ou conhecem. Precisamos estabelecer um novo modelo. O padrão estabelecido por Jesus passa pela prática do domínio próprio no nosso consumo.

APLICAÇÃO

Você tem alguma dívida? Se sim, faça um plano de pagamento para livrar-se dela. Vai fazer uma compra? Uma das formas de ter domínio próprio e não seguir as emoções é avaliar se está em dúvida. Se sim, não compre. Outra forma é fazer três perguntas antes de efetuar a compra: Quero comprar? Posso comprar? Preciso comprar? Se a resposta for sim para todas, siga em frente.

sábado, 27 de março de 2021

CONSELHOS


Quando o assunto é dinheiro temos que ser sábios e buscar constantemente conselhos. Infelizmente a nossa cultura vê a busca de conselhos como sinal de fraqueza ou medo de sermos confrontados e demonstrar nossa vulnerabilidade às pessoas. Isso é sinal de teimosia e orgulho, devemos usar essa ferramenta para termos uma administração financeira eficaz.

Temos diversas fontes, então para quem devemos pedir conselhos? A primeira fonte é a própria Bíblia Sagrada, os ensinamentos da Palavra de Deus nos levam a tomar decisões sábias, alinhadas com a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável. Outra fonte de conselhos são os justos, pessoas que levam Deus a sério. São conselhos sábios que estarão alinhados com a Bíblia. Nessa fonte, busque pessoas com fé igual ou superior à sua, que vão olhar a situação com otimismo e com a perspectiva de Deus. Em Números 13:30-31, quando Moisés enviou 12 espias para Canaã, somente dois, Calebe e Josué, olharam com uma perspectiva de conquista, com a disposição em ver as coisas pelo lado bom e esperar sempre uma solução favorável, mesmo nas situações mais difíceis.

O cônjuge também é uma fonte de conselho, considerando que somos uma só carne (Gênesis 2:24). O equilíbrio de perfis dentro do casamento, a mulher como auxiliadora do marido, geralmente sendo mais sensível e intuitiva, e o homem mais prático e racional, ajuda na tomada de decisão. Isso preservará o relacionamento através da concordância e unidade, pois não há espaço para “eu não lhe disse”, além de manter ambos a par das finanças.

Outra fonte são os pais, independente da educação e nível de formação que eles têm. Não podemos descartar que é inegável a experiência e o conhecimento que eles têm sobre seus filhos. É sábio honrá-los pedindo conselhos, mas é importante estarem alinhados com o pensamento do seu cônjuge.

Por fim, conselhos de pessoas experientes e profissionais do mercado. Exemplo, se você está querendo adquirir uma casa, busque alguém do ramo imobiliário. É sábio buscar auxílio de um especialista, consultor, mentor, coaching ou discipulador.

É importante entender que os conselhos não podem ser uma terceirização da decisão. A Bíblia incentiva uma multidão de conselhos, isso ajudará muitas vezes a montar a solução como um quebra-cabeça, mas a responsabilidade e consequências das decisões sempre serão nossas.

Evite conselhos de ímpios, pessoas que vivem sem considerar a Deus, além de cartomantes, adivinhos e horóscopo. E cuidado com conselhos tendenciosos.

APLICAÇÃO

Você tem recorrido a fontes de conselhos nas suas decisões financeiras? Tem compartilhado suas ideias? Faça uma relação de conselheiros e comece a usar essa ferramenta nas suas finanças pessoais.

FINANÇAS NA FAMÍLIA


Falar sobre dinheiro dentro da família é de extrema importância para ter sucesso na vida financeira, seja com cônjuge, como também com filhos. Quando falamos sobre a questão financeira dentro do casamento há alguns pilares que precisam ser trabalhados pelo casal. Hoje a segunda maior causa de divórcio está ligada a problemas financeiros dentro do casamento.

O primeiro pilar que deve ser internalizado é a unidade. Quando nos unimos aos nossos cônjuges nos tornamos uma só carne, portanto devemos tratar as nossas finanças de maneira unificada. Não podemos ter individualidades em relação a receitas e despesas, devemos tratar os nossos recursos, entradas e saídas, como sendo únicos. 

O segundo pilar é a concordância. Uma das características da unidade no casamento é a harmonia, estar de acordo, caminhar na mesma direção. Se compreendermos o homem como sendo o cabeça e a mulher o corpo, não existe como caminharem em caminhos divergentes. Se o cabeça decidir ir para a esquerda e o corpo para a direita, o casal fica paralisado, não sai do lugar. Precisamos ter concordância, entendendo os papéis dentro do casamento e caminhar na mesma direção.

O terceiro e último pilar é o diálogo. Não existe sucesso financeiro dentro do casamento sem comunicação, sem interação verbal. O casal precisa conversar sobre as suas finanças. Tendo dívidas, compartilhem a real situação e enfrentem juntos o problema. Em relação a sonhos e projetos, conversem para definir papéis e executem um planejamento para atingir os objetivos. Sejam intencionais para refletir sobre a real situação financeira da família.

Ultrapassando a barreira das finanças dentro do casamento, chegou a hora de estender o assunto para os filhos. Não apenas sendo intencionais e, dependendo da idade, comunicando sobre as finanças da família, mas também educando financeiramente seus filhos.

No processo de educação, três coisas são fundamentais: comunicação verbal, exemplo e experiência prática. Somos como vitrines para nossos filhos, eles nos observam e, como uma folha em branco, vão escrevendo e criando conceitos e valores de como lidar com o dinheiro de acordo com o que demonstramos. Os pais precisam ser exemplos de como lidar com o dinheiro e não devem permitir que os filhos influenciem o consumo da família.

Como fazer isso se eu não tive isso na minha infância? O exemplo de como os nossos pais lidaram com o dinheiro formou em nós crenças e convicções sobre o assunto. Muitas vezes, precisaremos mudar velhos hábitos, questionar nossa mentalidade financeira, até mesmo nossa educação, para que então possamos replicar para nossos filhos um novo modelo de como lidar com o dinheiro de acordo com a ótica de Deus.

Por fim, a Bíblia nos incentiva a deixar herança para os nossos filhos. Invista no futuro deles, deixe um legado eterno. Seja intencional, isso demonstra competência na gestão dos recursos que Deus te deu e diligência nas suas ações financeiras.

APLICAÇÃO

Faça um momento intencional com o seu cônjuge e conversem sobre as finanças da família. Vejam se estão em concordância e criem um plano em unidade. Por fim, questione as suas crenças, valores e educação que teve em relação ao dinheiro, se for o caso mude sua mentalidade, para que então essa prática seja vista pelos seus filhos e com isso possa criar uma nova perspectiva em relação ao dinheiro dentro de casa.

terça-feira, 23 de março de 2021

FIDELIDADE E CONTENTAMENTO


Quando olhamos a maneira como administramos o nosso dinheiro, um pilar é fundamental para se ter uma gestão eficaz: a fidelidade. Sermos fiéis e honestos com o nosso dinheiro, independente do volume, faz com que Deus nos dê ainda mais. Temos que ser fiéis nas pequenas coisas, seja em um troco errado, não emitir uma nota fiscal ou comprar um produto pirata. Para tudo precisamos agir com a ótica de Jesus, sempre mantendo a retidão, cumprindo a legislação e sendo íntegros e retos em todas as nossas ações. A integridade independe das circunstâncias e das pessoas que nos cercam. Temos que fazer a diferença, Deus nos chamou para sermos luz em meio às trevas. 

O que estamos fazendo com os recursos que Deus disponibiliza para nós? Não existe jeito certo de fazer a coisa errada. O que importa não é o que eu faria se tivesse R$ 1 milhão, mas o que estou fazendo com os R$ 10 que tenho. 

Outros dois pontos em relação à fidelidade é darmos bom testemunho, sendo exemplos de como lidar com o dinheiro de maneira fiel, e cuidar das coisas dos outros. Devemos cuidar da nossa cidade, faculdade, igreja, hotel, sermos exemplos de mordomia fiel em todas as coisas e lugares.

Outro alicerce importantíssimo para termos liberdade financeira nas nossas vidas e controle sobre nosso dinheiro é o contentamento. Devemos ser gratos a Deus em todas as coisas, independente do ambiente e circunstâncias que nos cercam. A gratidão não pode estar ligada a quanto você recebe ou quanto dinheiro tem na sua conta. Pare de se lamentar, reclamar e murmurar e comece a agir. Crie o hábito de agradecer pelo que tem. A fila que está atrás de nós é muito maior do que a da frente. Não use de comparações para padronizar sua vida, pare de olhar para a grama do vizinho, pois ela pode até estar verde, mas no fundo pode ser artificial.

Por fim, veja os problemas como oportunidades e não como barreiras. Certa feita havia um fazendeiro que tinha uma criação de cavalos. Um determinado dia, um dos cavalos caiu no buraco e por ser muito caro retirá-lo, decidiu tomar uma decisão, enterrá-lo vivo. O cavalo estava diante de um grande problema. Não bastasse estar no buraco, recebeu uma informação que poderia acabar com a vida dele. Tinha então duas alternativas, ficar em pé e não reclamar ou se sentar e se lamentar e murmurar. Se a escolha fosse a segunda, olharia aquela situação, talvez fizesse comparações com outros cavalos que estariam fora do buraco, reclamaria de Deus e seria enterrado vivo. Mas, se a escolha fosse a primeira, sendo grato e não reclamando, teria um destino diferente. Ao ficar em pé, cada pá de terra que era lançada em cima dele, ao se balançar a terra caía e se acumulava embaixo dos seus pés. Com isso ele conseguiu sair do buraco. 

Não interessa o momento que você vive e se as notícias não são boas. Cuidado com decisões feitas pela emoção ou durante uma crise. Permaneça em pé. Tenha o hábito da gratidão, creia em Deus. Toda tribulação é passageira e você vai sair desse buraco.

Lembre-se que contentamento é diferente de comodismo, nunca podemos nos acomodar, mas agir com gratidão, independente do momento que estamos vivendo.

APLICAÇÃO

Faça um “tour com Jesus” nas áreas da sua vida e veja se está sendo fiel na forma que administra seu dinheiro. Você tem sido íntegro na forma que negocia, compra e vende? Por fim, cultive o hábito da gratidão, agradeça a Deus por todas as coisas, independente do que temos, mas por quem somos.

quarta-feira, 17 de março de 2021

GENEROSIDADE


A palavra generosidade vem do latim gens, significando “aquele que teve bom nascimento”. Essa é nossa essência, nascemos de novo em Cristo Jesus, portanto, a generosidade faz parte da nossa nova identidade.

Generoso está ligado a posição de “nobreza”, ter boa reputação, boa linhagem, dotado de caráter e sentimentos nobres. Jesus é o nosso espelho, a nossa natureza nos impulsiona a termos atitudes nobres. Deve ser natural. Ter boa educação, requinte e bons comportamentos devem fazer parte das nossas vidas. 

A generosidade é expressa de várias formas, pelo dinheiro é uma delas. Interessante que a ótica de Deus é diferente da do mundo. Para Deus, é melhor o dar do que o receber, quem dá com generosidade se torna mais rico – totalmente contrário ao que o meio racional impõe, onde o guardar e reter faz com que sejamos mais ricos.

Devemos ser generosos em dar, compartilhar por bondade, não sermos mesquinhos, demasiadamente agarrados a bens materiais. Um ato de generosidade deve ser feito de forma desinteressada, sem esperar nenhum retorno.

A matemática de Deus diz que nossas sementes podem multiplicar até cem por um. Se crermos nessas palavras, lançarmos nossas sementes em terras férteis, onde o nome de Deus será glorificado – ações de graças, lugar que vemos frutos eternos e onde há ajuda aos irmãos necessitados e projetos de expansão do reino – podemos ter sim essa colheita. E dentro dessa matemática, imagine suas sementes multiplicando a cem por um. Pense o seguinte: iniciamos um mês com 100 sementes e resolvemos comer 99 e ser generosos com 1, no final teremos 100 sementes. Se formos mais generosos e plantarmos 2 sementes, em um primeiro momento comemos menos, 98 sementes, mas no final teremos 200 sementes. E assim sucessivamente, quanto mais generosos somos, com mais sementes nos alimentamos, mais temos abundância.

Generosidade gera riqueza e resulta em ações de graças. Quem é generoso será abençoado. Podemos ver isso na história de Abinadabe. A Bíblia relata que a arca da aliança ficou na sua casa bastante tempo. Quando o Senhor manda que Moisés construa a Arca do Senhor, Ele diz que a sua presença iria com o povo. Então a Arca do Senhor representava a presença do Senhor no meio do povo. E o que isso tem a ver com generosidade? Abinadabe, no hebraico, significa " pai da generosidade", portanto a generosidade fez com que a presença de Deus permanecesse por mais tempo, pois quando temos atos generosos cremos na nova natureza, no novo nascimento em Cristo Jesus, sabemos quem somos, e, por consequência, somos abençoados.

O ato de dar com generosidade não deve ser feito por obrigação, nem de má vontade, mas com liberalidade e alegria, e de acordo com o que temos e não com o que não temos. Tenha tempo para pensar, orar, buscar em Deus o local de lançar as sementes. Generosidade exige uma preparação, decida no seu coração o quanto dar, sem coerção e constrangimento. Devemos nos alegrar com a doação e entender que é um privilégio investir no reino de Deus. Jesus se alegra com a sua generosidade.

APLICAÇÃO

Você tem sido generoso com as suas finanças? Tenha um tempo intencional na presença de Deus e pergunte quando, quanto e onde lançar as suas sementes.

domingo, 14 de março de 2021

PROPÓSITO E TRABALHO


A partir do momento que entendemos a necessidade de mudança de mentalidade financeira, alcançar a liberdade e independência financeira requer alguns passos. Certamente o primeiro é entender que fomos feitos com um propósito. Não somos obra do acaso, somos plano de Deus. Antes mesmo de estarmos no ventre de nossas mães Ele já tinha um plano, um propósito para sua existência. 

É muito mais fácil você ter sucesso financeiro quando faz aquilo que está dentro do seu propósito de vida. Talvez você se pergunte, como identificar o meu propósito? Quero te ensinar três sinais que te ajudam a identificar se você está dentro desse caminho. Primeiro, você é bom no que faz? E não no sentido de soberba, orgulho, mas creio que Deus, quando nos criou com um propósito, colocou dons, habilidades e capacidades para cumprimento desse chamado, portanto, a primeira maneira é você identificar onde tem mais facilidade para execução das suas atividades. O segundo é, você ama o que faz? Não vejo um Deus que é nosso Pai perfeito nos criando para algo que vamos odiar. Temos que amar e fazer o que gostamos, esse é um sinal que está dentro do que Deus quer para sua vida. Por fim, as pessoas reconhecem esse dom em você? A partir do momento que as pessoas começarem a identificar esses dons, facilidade e amor pelo que faz, existe uma grande probabilidade de você estar dentro do seu propósito de vida.

Nem sempre, mas muitas vezes, o seu trabalho está ligado ao seu propósito. Você ser luz naquele lugar e expressar a imagem de Cristo na maneira que você trabalha, me faz acreditar que muitas vezes temos nosso trabalho como ministério. 

Quando falamos sobre dinheiro, creio que Deus vai usar o seu trabalho para te dar abundância e realizar os desejos do seu coração. Portanto, precisamos ter o hábito de sermos Jesus no nosso trabalho, a ponto de as pessoas quererem segui-lo pelos frutos que são vistos nas nossas vidas.

Ser Jesus significa fazer tudo com excelência, com gratidão a Deus, amar e pensar na causa do projeto e não reclamar do nosso emprego – em vez de gastar energias maldizendo o emprego, é preferível canalizá-las para buscar um emprego que traga mais incentivos. Temos que tirar a visão limitada de trabalhar pelo dinheiro, ele é consequência da sua entrega, mas nunca deverá ser o fim. Não pense somente na tarefa, você pode ser luz nesse lugar que Deus te colocou. Quem trabalha por salário acha que nunca está sendo reconhecido. Quem pensa em lucro busca novos projetos, ganhos e novas fontes de renda e trabalha de forma bem-feita.

Portanto, trabalho é muito mais que ocupação, rotina, progresso individual e conquista de dinheiro, mas uma oportunidade de expressarmos o amor de Deus às pessoas ao nosso redor, servindo-as com diligência.

Não esqueça que devemos orar como se tudo dependesse de Deus e agir, trabalhar, como se tudo dependesse de nós.

APLICAÇÃO

Responda essas três perguntas e tente identificar o seu propósito: você é bom no que faz? Você ama o que faz? As pessoas reconhecem esse dom em você? Depois faça uma análise de quanto você tem sido intencional no seu trabalho. As pessoas veem Jesus nas suas atitudes? Você tem feito discípulos de Jesus através dos frutos do seu trabalho?