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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Primeira Reação


Quando meu marido, Tom, foi levado ao hospital para uma cirurgia de emergência, comecei a telefonar para os membros da família. Minha irmã e seu marido vieram imediatamente para ficar comigo e oramos enquanto esperávamos. A irmã de Tom ouviu minha voz ansiosa no telefone e disse no mesmo instante: “Cindy, posso orar com você?” Quando meu pastor e sua esposa chegaram, ele também orou por nós (Tiago 5:13-16).

Oswald Chambers escreveu: “Tendemos a usar a oração como último recurso, mas Deus quer que seja nossa primeira linha de defesa. Oramos quando não há nada mais que possamos fazer, mas Deus quer que oremos antes de fazermos qualquer outra coisa”.

A oração, em suas raízes, é simplesmente uma conversa com Deus, pronunciada na esperança de que Ele a ouve e responde. Na verdade, ela não deveria ser o último recurso. Em Sua palavra, Deus nos encoraja a compreendermo-nos com Ele em oração (Filipenses 4:6). Também temos Sua promessa de que Ele e responde. Na verdade, ela não deveria ser o último recurso. Em Sua Palavra, Deus nos encoraja a comprometermo-nos com Ele em oração (Filipenses 4:6). Também temos Sua promessa de que quando “… estiverem dois ou três reunidos…” em Seu nome, Ele estará “… no meio deles” (Mateus 18:20).

Para aqueles que experimentaram o poder do Todo-poderoso, nossa primeira inclinação geralmente é clamar a Ele. Andrew Murray, pastor do século 19, disse: “A oração abre o caminho para que o próprio Deus faça Sua obra em nós e por meio de nós”.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Seguindo de perto


Vi uma sombra me seguindo. Em um corredor escuro, virei em um canto para subir as escadas e fiquei assustado com o que vi; quase perdi o chão. Alguns dias depois aconteceu novamente. Passei pelos fundos da minha cafeteria favorita e vi uma grande sombra de alguém vindo até mim. No entanto, ambos os incidentes acabaram com um sorriso. Eu estava me assustando com minha própria sombra!

O profeta Jeremias falou sobre a diferença entre medos reais e fictícios. Um grupo de compatriotas judeus pediu-lhe que descobrisse se o Senhor queria que ficassem em Jerusalém ou retornassem ao Egito por segurança, pois temiam o rei da Babilônia (Jeremias 42:1-3). Jeremias disse-lhes que se ficassem e confiassem em Deus, não precisariam temer (Jeremias 42:10-12). Mas se retornassem ao Egito, o rei da Babilônia os encontraria (Jeremias 42:15,16).

Em um mundo de perigos reais, Deus tinha dado a Israel razões para confiar nele permanecendo em Jerusalém. Ele já os havia resgatado do Egito. Séculos depois, o tão esperado Messias morreu por nós para nos libertar de nossos pecados e do medo da morte. Que nosso Deus Todo-poderoso nos revele hoje como viver na segurança de Sua sombra, ao invés de vivermos em nossos medos sombrios que nós mesmos criamos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Trabalho jogado ao vento


Howard Levitt perdeu sua Ferrari de 200 mil dólares em uma rodovia inundada em Toronto, Canadá. Ele tinha passado por algo que parecia ser uma poça antes de perceber que era muito mais fundo e que o nível da água subia rapidamente. Quando a água atingiu os para-lamas da Ferrari, seu motor de 450 cavalos parou. Felizmente, ele conseguiu sair do carro e chegar a um terreno mais alto.

O carro esportivo inundado me lembra da observação de Salomão de que “… riquezas se perdem por qualquer má aventura…” (Eclesiastes 5:14). Desastres naturais, roubos e acidentes podem levar nossos bens mais estimados. Mesmo que consigamos protegê-los, certamente não podemos arrastá-los conosco para o céu (Eclesiastes 5:15). Salomão perguntou: “… que proveito lhe bem de haver trabalhado para o vento?” (Eclesiastes 5:16). Há certa futilidade em trabalhar apenas para adquirir bens que no fim das contas desaparecerão.

Há algo que não deteriora e que podemos “levar conosco”. É possível armazenar tesouro celestial eterno. Buscar virtudes como generosidade (Mateus 19:21), humildade (Mateus 5:3) e penitência espiritual (Lucas 6:22,23) produzirão recompensas duradouras que não podem ser destruídas. O tipo de tesouro que você busca terá fim na terra? Ou você está buscando “… as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus?” (Colossenses 3:1).

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Todos Juntos


Por anos o piano de minha esposa e o meu banjo tiveram um relacionamento desconfortável e pouco frequente. Assim, depois que Janete me deu um novo violão em meu aniversário, demonstrou interesse em aprender a tocar meu antigo violão. Ela é uma musicista muito capaz e em pouco tempo estávamos tocando juntos canções de louvor em nossos violões. Gosto de pensar que um novo tipo de “conexão de louvor” preencheu nossa casa.

Quando o salmista foi inspirado para escrever sobre a adoração a Deus, ele começou com esta exortação: “Celebrai com júbilo ao SENHOR, todos os confins da terra; aclamai, regozijai-vos e cantai louvores” (Salmo 98:4). Ele nos chamou a cantar ao Senhor com instrumentos como harpas, trombetas e buzinas (Salmo 98:5,6). Ele ordenou a toda a terra que celebrasse “… com júbilo ao SENHOR…” (Salmo 98:4). Nessa poderosa orquestração de louvor, o mar rugirá em exaltação, os rios baterão palmas e as colinas cantarão em alegria. Toda a raça humana e a criação estão juntas conclamadas a louvar ao Senhor em “… um cântico novo…” de louvor, “… porque Ele tem feito maravilhas…” (Salmo 98:1).

Permita hoje seu coração conectar-se a outros e à criação de Deus cantando louvores ao poderoso Criador e Redentor.

sábado, 25 de outubro de 2014

Limpeza Interior


Até hoje consigo ouvir minha mãe me mandando limpar o quarto. Em obediência, eu entrava nele para iniciar o processo, mas simplesmente me distraia lendo o gibi que deveria empilhar com os outros. Mas em pouco tempo, a distração era interrompida pelo aviso de minha mãe de que ela chegaria em cinco minutos para inspeciona o aposento. Incapaz de limpá-lo bem naquele espeço de tempo, eu escondia no guarda-roupa tudo o que não sabia que destino dar; arrumava a cama e então aguardava ela entrar – esperando que não olhasse lá dentro.

Isto me lembra do que muitos de nós fazemos com nossas vidas. Limpamos o exterior esperando que ninguém olhe o nosso interior, onde escondemos nossos pecados pela racionalização e justificativas, além de culpar outros por nossas falhas.

O problema é que enquanto parecemos bons exteriormente, permanecemos bem cientes da bagunça interior. O salmista nos encoraja a nos submetermos à inspeção de limpeza de Deus: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139:23,24). Vamos convidá-lo a inspecionar e limpar cada canto de nossas vidas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Limpeza Interior


Até hoje consigo ouvir minha mãe me mandando limpar o quarto. Em obediência, eu entrava nele para iniciar o processo, mas simplesmente me distraia lendo o gibi que deveria empilhar com os outros. Mas em pouco tempo, a distração era interrompida pelo aviso de minha mãe de que ela chegaria em cinco minutos para inspeciona o aposento. Incapaz de limpá-lo bem naquele espeço de tempo, eu escondia no guarda-roupa tudo o que não sabia que destino dar; arrumava a cama e então aguardava ela entrar – esperando que não olhasse lá dentro.

Isto me lembra do que muitos de nós fazemos com nossas vidas. Limpamos o exterior esperando que ninguém olhe o nosso interior, onde escondemos nossos pecados pela racionalização e justificativas, além de culpar outros por nossas falhas.

O problema é que enquanto parecemos bons exteriormente, permanecemos bem cientes da bagunça interior. O salmista nos encoraja a nos submetermos à inspeção de limpeza de Deus: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139:23,24). Vamos convidá-lo a inspecionar e limpar cada canto de nossas vidas.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Guerra de Palavras


Em 28 de julho de 1914 o império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia em resposta ao assassinato do arquiduque Francisco Fernando e sua esposa, a duquesa Sofia. No período de 90 dias, outros países europeus tomaram partido para honrar suas alianças militares e buscar suas próprias ambições. Um único evento culminou na Primeira Guerra Mundial, um dos conflitos militares mais destrutivos da história moderna.

A tragédia da guerra é assombrosa, no entanto, nossos relacionamentos e famílias podem começar a ruir com apenas algumas poucas palavras odiosas. Tiago escreveu: “… Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!” (Tiago 3:5). Uma chave para evitar o conflito verbal está em Provérbios: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15:1).

Um pequeno comentário pode provocar uma grande discussão. Quando, pela graça de Deus, escolhemos não retaliar com nossas palavras, honramos Jesus, nosso Salvador. Quando Ele foi injuriado e insultado, cumpriu as palavras proféticas de Isaías, “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca…” (Isaías 53:7).

O livro de Provérbios nos incita a falar a verdade e buscar paz por meio de nossas palavras. “A língua serena é árvore de vida […] e a palavra, a seu tempo, quão boa é!” (Isaías 15:4,23).

domingo, 19 de outubro de 2014

A Fundação Certa

“Tenho más notícias para você”, disse o empreiteiro que estava reformando uma casa antiga que eu tinha herdado. “Quando começamos a transformar a metade dos fundos da garagem em seu escritório, descobrimos que as paredes não tinham quase nenhuma fundação. Teremos que demoli-las, cavar fundações adequadas e começar de novo”.

“Você precisa mesmo fazer isso?” questionei, calculando silenciosamente o custo extra. “Não podemos só remendar?” Mas o empreiteiro foi inflexível. “Se não cavarmos a profundidade adequada o inspetor não aprovará. A fundação certa é muito importante”.

A fundação certa faz diferença entre algo que dura e algo temporário. Jesus sabia que ainda que as fundações sejam invisíveis, são extremamente importantes para a força e a estabilidade da casa (Mateus 7:24,25), especialmente quando esta é atingida pelas intempéries. Eles eram tentados a tomar o caminho fácil, encontrar atalhos ou fazer coisas pela metade para atingir seus objetivos.

Outras fundações podem ser mais rápidas e mais fáceis. Construir nossas vidas sobre a fundação certa é um trabalho árduo, mas a verdade de Deus é o único alicerce sobre o qual vale a pena construir. Quando as tempestades da vida nos atingem, as casas construídas sobre Ele e mantidas por Ele permanecem firmes.

sábado, 18 de outubro de 2014

Espiar ou Buscar


Quando nossa filha ainda era muito pequena para andar ou engatinhar, ela criou uma forma de se esconder das pessoas quando queria ser deixada em paz ou queria as coisas do jeito dela. Ela simplesmente fechava seus olhos. O raciocínio de Catarina era que se ela não pudesse ver ninguém, ninguém podia vê-la. Minha filha utilizava esta tática em seu assento no carro quando não gostava da comida; utilizava inclusive quando avisávamos que era hora de dormir.

Jonas tinha uma estratégia mais adulta para esconder-se, mas não era mais eficaz do que a estratégia de nossa filha. Quando lhe pediu que fizesse algo que não queria fazer, ele correu em direção oposta. Mas descobriu rapidamente que não havia lugar onde Deus não pudesse encontrá-lo. Na verdade, as Escrituras estão cheias de histórias de Deus encontrando pessoas quando elas não necessariamente queriam ser encontradas (Êxodo 2:11 – 3:6; 1 Reis 19:1-7; Atos 9:1-19).

Talvez você tente se esconder de Deus ou talvez até pense que Ele não o enxerga. Por favor, saiba disso: Se Deus vê e ouve a oração de um profeta rebelde na barriga de um grande peixe, então Ele o vê e ouve onde você estiver, seja lá o que tiver feito. Mas isso não é razão para temer. É na verdade um grande consolo. Ele está sempre ao seu lado e se importa!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Desvios Misteriosos


Antes que minha esposa e eu embarcássemos em uma viagem de 640 km de estrada, programei o GPS com destino à casa da minha filha em outro estado. Conforme cruzávamos por um estado, o GPS nos instruiu a sair da interestadual, o que nos levou a um desvio por uma cidade aleatória. Quando o GPS nos redirecionou à interestadual, fiquei aturdido com este misterioso desvio. Por que fomos conduzidos para fora de uma rodovia perfeitamente boa?

Nunca saberei a resposta. Continuamos em nosso caminho e confiamos que o GPS nos levaria até o destino e em seguida, de volta para casa.

Isso me fez pensar sobre os desvios na vida. Pode parecer que estamos viajando por um caminho plano. E então por alguma razão, Deus nos redireciona a uma área desconhecida. Talvez seja uma doença, ou uma crise no trabalho ou escolha, ou uma tragédia inesperada ocorre. Não entendemos o que Deus está fazendo.

Abraão enfrentou um desvio misterioso quando Deus lhe disse: “… Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai…” (Gênesis 12:1). Certamente Abraão deve ter se perguntado por que Deus o estava guiando ao deserto do Neguebe. Mas ele confiou em Deus e em Seus bons propósitos.

Um GPS pode errar, mas podemos confiar em nosso Deus infalível (Salmo 22:4). Ele nos guiará em todos os desvios misteriosos e nos direcionará para onde Ele quer que vamos.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Palavras Oportunas


Você já ouviu a expressão “Tempo é tudo”? De acordo com a Bíblia, o tempo certo aplica-se às nossas palavras e ao nosso discurso. Pense num momento em que Deus usou você no tempo certo para levar uma palavra de refrigério a alguém ou quando você quis falar algo, mas foi mais sábio permanecer em silêncio.

A Bíblia diz que há um momento apropriado para falar (Eclesiastes 3:7). Salomão comparou palavras bem faladas e pronunciadas no tempo certo com maçãs de ouro em salvas de prata – belas, valiosas e cuidadosamente concebidas (Provérbios 25:11,12). Saber o momento certo de falar é benefício tanto para quem fala quanto para quem ouve; sejam palavras de amor, encorajamento ou repreensão. Manter-se em silêncio também tem seu lugar e sua hora. Quando tentado a ridicularizar, depreciar ou difamar o próximo, Salomão disse que é sábio o silêncio (Provérbios 11:12,13). Quando a tagarelice ou a raiva nos impulsionam a pecar contra Deus ou outro ser humano, a resistência está no falar tardiamente (Provérbios 10:19; Tiago 1:19).

Geralmente é difícil saber o que e quando dizer. O Espírito nos ajudará a discernir. Ele nos auxiliará a usar palavras na hora certa e da forma correta, para o bem de outros e para a Sua honra.

domingo, 12 de outubro de 2014

Cada brincadeira assume uma função no desenvolvimento das crianças


Ciranda e amarelinha são algumas das atividades que divertem e ensinam a molecada

Quem é que não se lembra com saudade das brincadeiras de ciranda, amarelinha, cabra-cega e de tantas outras travessuras que fazem da infância um momento mágico? Quando brincam de passatempos que fazem parte do universo infantil, as crianças aprendem noções de espaço e tempo, aprendem a dividir com os outros coleguinhas, memorizam sequências e muito mais. "Quando brinca, a criança aprende a treinar sua agilidade, força e equilíbrio, além de aguçar ainda mais seus reflexos. Mas cada idade exige um exercício específico, o que não exclui a prática de outros. O ideal é despertar estas aptidões até os sete anos de idade quando a criança começa a aprimorar os movimentos que aprendeu até então", explica o fisiologista da Unifesp Renato Romani. A seguir, veja as vantagens de praticar cada atividade.

Ciranda
Além da noção de espaço e o equilíbrio, a ciranda revive as cantigas lúdicas que têm papel importante na formação da garotada na medida em que despertam a imaginação e ajudam na desenvoltura na hora de falar com outras pessoas. "Na ciranda, as crianças cantam, dançam e interagem entre si estreitando laços, o que faz com que fiquem mais extrovertidas além do domínio do equilíbrio e da linguagem, já que fazem todas estas atividades simultaneamente", explica Cida Lessa.

Cabra-cega
Este é um exercício bastante complexo porque exige da criança equilíbrio, noção de espaço e estimula todos os sentidos. "Para compensar a ausência da visão, a criança aguça a audição, olfato e percepção, daí a eficiência cognitiva e motora da brincadeira", explica Renato Romani. "Ao privar as crianças da visão, a cabra-cega desperta a imaginação para monstros e fadas que podem aparecer a qualquer momento sem que a criança possa ver, já que está com os olhos vendados. É uma viagem que proporciona adrenalina e medo, mas que faz com que a molecada sinta o prazer das descobertas e a possibilidade da incerteza", explica Cida.

Esconde-esconde
Velocidade, equilíbrio, competição, noção de espaço e resistência física. Estas são apenas algumas das aptidões desenvolvidas nesta brincadeira. "A criança é estimulada a correr, disputar espaço e superar seus limites. É um excelente exercício de resistência física e integração ao grupo", afirma Cida. "Qual criança não gosta de competição? As atividades, quando competitivas por vontade da criança e não por imposição dos pais, se tornam prazerosas e ensinam as crianças a superarem as perdas", explica Romani.

"Se a atividade for condicionada pelos pais, ela sai do limite e perde o efeito. O corpo só responde positivamente a estímulos compatíveis com a resistência de cada um. Quando a criança é pressionada a trazer resultados ou a praticar uma atividade que não gosta, descarrega em seu corpo um estresse maior do que consegue suportar e a brincadeira perde a graça", continua.

Amarelinha
E quem não fica craque em equilíbrio pulando com um pé só? Brincar de amarelinha fortalece os músculos das pernas e confere noção de espaço, mas deve-se tomar cuidado para não forçar demais o movimento e jogar toda a carga em uma das pernas causando distensões ou fraturas: "O corpo se adapta as novas funções, mas tem seu limite, por isso, nada de extrapolar na dose", diz Renato Romani.

Bolinha de gude
Basta uma jogada e lá vai a bolinha do adversário para o seu bolso causando uma sensação de vitória e superioridade tão gostosa que não dá nem para explicar. Além da competitividade, o jogo ensina a respeitar a vez do amigo e a lidar com a derrota sem reações agressivas. "Na hora do jogo, as bolinhas coloridas de vidro valem fortunas e cada tacada certeira no alvo gera uma explosão de alegria e adrenalina que torna a criança ainda mais competitiva, sem tirar da brincadeira a essência lúdica que faz dela uma diversão e não uma batalha", explica Cida Lessa.

Videogame
O jogo desenvolve o raciocínio lógico e a habilidade motora das mãos, porém, se não houver moderação, pode comprometer as habilidades sociais como integração em grupo e exposição ao público, assim como ocorre com o computador. "A criança fica com raciocínio mais rápido e com as mãos mais ágeis, mas é preciso um meio termo para não fazer dele uma muleta e deixar as brincadeiras de rua e o exercício físico de lado", explica a psicóloga.

sábado, 11 de outubro de 2014

O Poder de Mudar


Tony Wagner, educador e autor de renome, acredita fortemente na “inovação desordenada” que muda o modo como o mundo pensa e funciona. Em seu livro Creating Inovators: The Making of Young People Who Will Change the World (Criando Inovadores: a preparação de jovens que mudarão o mundo) ele diz: “A inovação ocorre em todos os aspectos do empreendimento humano” e “a maioria das pessoas pode se tornar mais criativa e inovadora – desde que tenham o ambiente certo e as oportunidades certas”.

Paulo foi um inovador do primeiro século que viajou pela Ásia Menor dizendo às pessoas como elas poderiam ser transformadas pela fé em Jesus Cristo. Aos cristãos em Roma Paulo escreveu: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente…” (Romanos 12:2). Ele os estimulou a entregarem-se por completo a Deus (Romanos 12:1). Em um mundo egocêntrico, ganancioso e mesquinho, Paulo os estimulou e mentoreou sobre como viver uma vida de doação, centrada em Cristo.

O mundo mudou drasticamente desde a época de Paulo. Mas os anseios das pessoas por amor, perdão e o poder de mudar permanecem os mesmos. Jesus, o Grande Inovador, oferece tudo isto e nos convida a experimentar uma vida nova e diferente nele.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O Que Você Espera?


Em seu livro God in the Dock (Deus na Doca), C. S. Lewis escreveu: “Imagine um grupo de pessoas morando no mesmo edifício. Metade delas acredita que está em um hotel, a outra metade acredita que está numa prisão. Aqueles que pensam estar em um hotel podem considera-lo intolerável e aqueles que pensam estar em uma prisão podem considera-la surpreendentemente confortável”. Lewis usou habilmente este contraste entre um hotel e uma prisão para ilustrar o modo como vemos a vida fundamentados em nossas expectativas. Ele diz: “Se você considera este mundo um lugar planejado simplesmente para nossa felicidade, irá considerá-lo um bocado intolerável; conceba-o como um lugar de treinamento e correção e acaba não sendo tão ruim”.

Algumas vezes esperamos que a vida seja feliz e indolor. Mas não é isto que a Bíblia ensina. Para o cristão, este mundo é um lugar de desenvolvimento espiritual por meio de momentos bons e ruins. Jesus foi realista quando explicou o que deveríamos esperar da vida. Ele disse a Seus discípulos: “… No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33). Ao enfrentarmos as bênçãos e as injúrias da vida podemos ter paz eterna, pois Deus está orquestrando eventos de acordo com Seu plano soberano.

A presença de Cristo em nossa vida nos capacita a ter “bom ânimo” mesmo em meio à dor.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cultura Descartável


Mais do que nunca vivemos em uma cultura descartável. Pense por um momento em algumas das coisas que são feitas para serem descartadas – barbeadores, garrafas de água, isqueiros, pratos de papelão, talheres plásticos. Produtos são utilizados, jogados e substituídos.
Esta cultura descartável também repercute de maneiras mais significativas. Muitas vezes, o verdadeiro compromisso nos relacionamentos é visto como algo opcional. Casamentos lutam para sobreviver. Funcionários antigos são dispensados pouco antes da aposentadoria e trocados por opções mais baratas. Um atleta muito reconhecido abandona um time para juntar-se a outro. Parece que nada dura.
Nosso Deus imutável, no entanto, promete que Sua amorosa misericórdia dura para sempre. No Salmo 136, o autor celebra esta maravilhosa promessa fazendo afirmações sobre as maravilhas, a obra e o caráter de Deus. Ele então pontua cada afirmação sobre o Senhor com a frase: “… porque a sua misericórdia dura para sempre”. Seja pela maravilha de Sua criação (Salmo 136:10-22), ou por Seu atencioso cuidado pelos Seus (Salmo 136:23-26), podemos confiar nele porque Sua misericórdia nunca falhará. Em um mundo passageiro, a permanência da misericórdia de Deus nos dá esperança. Podemos cantar com o salmista: “Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre” (Salmo 136:1).

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Luz Filtrada


A pintura chamada “A Trail of Light” (Um rastro de luz) do artista americano Bob Simpich retrata um bosque de álamos com folhas douradas iluminadas pelo sol de outono. As folhas mais altas são brilhantemente iluminadas enquanto que o solo sob as árvores é uma mistura de luz solar e sombra. O pintor declarou sobre esse contraste: “Não posso resistir à luz filtrada que atinge o chão do bosque. Esse visual tece uma mágica especial”.

O apóstolo Paulo escreveu aos seguidores de Jesus em Corinto, “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Jesus, na face de Cristo” (2 Coríntios 4:6). Paulo descreve a realidade da vida: “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos” (2 Coríntios 4:8,9).

Há momentos em que parece que a luz da face de deus é ofuscada devido à nossa dificuldade, tristeza ou perda. Entretanto, mesmo nestas escuras sombras podemos ver provas de Sua presença em nós.

Se caminharmos sob luz filtrada, podemos vir a redescobrir que a luz de Deus – Jesus – está sempre brilhando em nossos corações.

sábado, 4 de outubro de 2014

Com Ele Para Sempre


Nos anos turbulentos que antecederam a Guerra Civil Americana, em 1859, Abraham Lincoln teve a oportunidade de falar para uma Sociedade Agrícola. Durante o discurso, ele compartilhou com os presentes a história da busca de um antigo monarca por uma frase que fosse “verdadeira e apropriada em todos os momentos e situações”. Os seus sábios, diante deste desafio perspicaz, deram-lhe a frase: “E isto também passará”.

Tal afirmação certamente se aplica ao mundo atual em constante processo de deterioração. Isto não acontece apenas com o mundo; na verdade, em nossa vida também nos deparamos com nossos dias contados. Tiago escreveu: “Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tiago 4:14).

Embora nossa vida presente seja temporária e também passará, o Deus que adoramos e servimos é eterno. Ele compartilhou conosco essa eternidade por meio da dádiva de Seu Filho, Jesus Cristo. Ele nos promete uma vida que jamais passará: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Quando Cristo voltar, Ele nos levará para casa para estar com Ele para sempre!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Na Tempestade


Uma tempestade se formava – não apenas no horizonte, mas na casa de uma amiga. “Quando estava em Hong Kong”, ela compartilhou, “o serviço meteorológico local anunciou que uma supertempestade se aproximava. Mas além da tempestade lá fora, outra se formava dentro de casa. Quando meu pai estava hospitalizado, os familiares tentavam equilibrar as responsabilidades em casa e trabalho com as viagens ao hospital. Todos estavam tão cansados que a paciência estava se esgotando e a situação em casa estava tensa”.

A vida pode parecer uma tempestade – nos atirando ao redor com ventos de infortúnio, luto ou estresse. Para onde nos voltar? Quando os discípulos foram pegos numa grande ventania, questionaram se Jesus realmente se importava com a situação. Eles sabiam para onde se voltar. Jesus demonstrou Seu poder acalmando a barulhenta tempestade (Marcos 4:38,39).

Com frequência, o Senhor não acalma a tempestade imediatamente. E, como os discípulos, podemos sentir que Ele não se importa. Para acalmar nossos medos, podemos nos apegar à fé em quem Deus é e no que Ele pode fazer. Podemos nos abrigar nele (Salmo 91:1), receber Sua ajuda para os relacionarmos com outros com misericórdia. Podemos descansar num Deus Todo-Poderoso, totalmente sábio e absolutamente amoroso. Ele está conosco durante a tempestade e nos envolve quando a enfrentamos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Toda Adversidade


A cidade de Enterprise, Alabama, EUA, tem um monumento ilustre, mas diferente de outro. A estátua não é em reconhecimento a um cidadão importante; mas ao trabalho de um besouro. No início dos anos de 1900, este bicudo-do-algodoeiro abriu o caminho do México ao sul dos Estados Unidos. Em poucos anos, destruiu plantações inteiras de algodão, a principal fonte de renda. Desesperados, os fazendeiros começaram a plantar o amendoim. Percebendo sua dependência num único produto por muito tempo, atribuíram ao besouro a necessidade de diversificar, o que gerou maior prosperidade.
O bicudo-do-algodoeiro, nesse caso, representa as coisas que entram em nossa vida e destroem nossas duras realizações. Surge a devastação, assustadora – às vezes, financeira, emocional ou física. Testemunhamos o fim da vida como a conhecemos; tudo se modifica diante dos nossos olhos. Mas, como as pessoas daquela cidade aprenderam, a perda do que é velho é uma oportunidade de descobrir algo novo. Deus pode usar a adversidade para nos fazer desistir de um mau hábito ou para aprender uma nova virtude. Ele usou um “espinho na carne” de Paulo para ensiná-lo sobre a graça (2 Coríntios 12:7-9).
Em vez de lutar para manter os hábitos antigos, não mais eficazes, podemos encarar cada adversidade como uma oportunidade para Deus cultivar uma nova virtude em nós.