Quando você der alguma coisa a um necessitado, não fique contando o que fez, como os hipócritas fazem nas casas de oração e nas ruas. ... Mas... faça isso de tal modo que nem mesmo o seu amigo mais íntimo saiba o que você fez. S. Mat. 6:2 e 3 (BLH).
Enquanto seus homens dormiam profundamente, Shackelton permanecia acordado, com os olhos semicerrados. De repente, viu um movimento sorrateiro de um de seus homens. Espiando naquela direção, ele viu que o homem furtivamente ia na direção de outro e retirava um pacote de biscoitos da mochila de seu companheiro. Shackelton ficou chocado! Até aquele momento, ele teria confiado a própria vida àquele homem. Agora tinha suas dúvidas.
Mas então, enquanto observava, percebeu que o homem abria seu próprio pacote de biscoitos, tirava de lá o último bocado de alimento, colocava-o no pacote do outro homem e o recolocava na mochila do companheiro.
Ao narrar a história, Shackelton disse: "Não ouso dizer o nome daquele homem. Acho que seu gesto foi um segredo entre ele e Deus."
É assim que acontece com o tipo de amor de que a Bíblia fala. Ele não realiza boas obras para ser visto pelos homens. Henry Drummond, grande pregador inglês, disse: "Depois de ter andado pelo mundo inteiro fazendo suas belas obras, o amor se esconde, até de si mesmo."
O coração humano anseia por reconhecimento. Não deseja que permaneçam ocultas as suas boas ações - e é aí que muitos caem na armadilha de Satanás! Depois que Deus efetua em nós "o realizar, segundo a Sua boa vontade" (Filip. 2:13), o tentador aparece e nos leva a vangloriar-nos das maravilhosas coisas que fizemos.
Qual é a solução? Nunca pare para vangloriar-se. Fixe a mente em Jesus e continue a permitir que Deus efetue Sua boa vontade através de você.
Prova Convincente
Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. S. João 13:35.
Quando eu era adolescente, resolvi deixar minha marca no mundo como artista. Meu pai havia recentemente adquirido uma Bíblia em três volumes, ilustrada por Paul Gustave Doré, e aquelas ilustrações tiveram peso importante na minha decisão.
Doré obteve fama com as suas gravuras de personagens religiosos e históricos. Passei horas estudando as técnicas dele e, embora meu interesse pela arte se desvanecesse com o tempo, ainda guardo vívidas imagens mentais daqueles desenhos.
Certa ocasião, viajando pela Europa, Doré perdeu seu passaporte. Quando ele chegou à alfândega seguinte, o guarda lhe pediu os documentos de viagem. Doré tentou explicar o que tinha acontecido.
- Eu sou Paul Gustave Doré - disse ele - e perdi meu passaporte. Apreciaria que fizesse a gentileza de deixar-me passar. Tenho de atender a compromissos importantes.
- Não tente fazer-nos de bobos - disparou o guarda. - Você não é a primeira pessoa que perde o passaporte e tenta fazer-se passar por alguém importante.
Doré suplicou a compreensão do guarda, mas em vão. Finalmente, um oficial aproximou-se e disse:
- Se o senhor é realmente Doré, tome este lápis e papel e desenhe aquele grupo de camponeses ali.
Dentro de alguns minutos, o grande artista produziu uma figura de semelhança impressionante com o grupo. Mesmo antes de concluído o desenho, o oficial, convencido de que aquele era realmente o famoso artista, permitiu-lhe a entrada no país.
Algumas pessoas, hoje, tentam fazer-se passar por cristãs, mas falta-lhes o amor fraternal que, segundo Jesus, caracterizaria Seus seguidores. Os cristãos primitivos viveram numa época em que a prática do cristianismo podia significar o martírio, mas ainda assim demonstravam o seu amor fraternal, arriscando a vida para ajudar seus irmãos perseguidos; em alguns casos, obtinham inclusive a relutante admiração dos perseguidores. Tertuliano, um escritor cristão do segundo e terceiro séculos, citou a declaração de um oficial pagão desta maneira: "Veja como esses cristãos se amam uns aos outros."
O amor fraternal não é um manto que se "veste" para convencer os incrédulos, mas uma qualidade que brota naturalmente de um coração amorável.
Doré obteve fama com as suas gravuras de personagens religiosos e históricos. Passei horas estudando as técnicas dele e, embora meu interesse pela arte se desvanecesse com o tempo, ainda guardo vívidas imagens mentais daqueles desenhos.
Certa ocasião, viajando pela Europa, Doré perdeu seu passaporte. Quando ele chegou à alfândega seguinte, o guarda lhe pediu os documentos de viagem. Doré tentou explicar o que tinha acontecido.
- Eu sou Paul Gustave Doré - disse ele - e perdi meu passaporte. Apreciaria que fizesse a gentileza de deixar-me passar. Tenho de atender a compromissos importantes.
- Não tente fazer-nos de bobos - disparou o guarda. - Você não é a primeira pessoa que perde o passaporte e tenta fazer-se passar por alguém importante.
Doré suplicou a compreensão do guarda, mas em vão. Finalmente, um oficial aproximou-se e disse:
- Se o senhor é realmente Doré, tome este lápis e papel e desenhe aquele grupo de camponeses ali.
Dentro de alguns minutos, o grande artista produziu uma figura de semelhança impressionante com o grupo. Mesmo antes de concluído o desenho, o oficial, convencido de que aquele era realmente o famoso artista, permitiu-lhe a entrada no país.
Algumas pessoas, hoje, tentam fazer-se passar por cristãs, mas falta-lhes o amor fraternal que, segundo Jesus, caracterizaria Seus seguidores. Os cristãos primitivos viveram numa época em que a prática do cristianismo podia significar o martírio, mas ainda assim demonstravam o seu amor fraternal, arriscando a vida para ajudar seus irmãos perseguidos; em alguns casos, obtinham inclusive a relutante admiração dos perseguidores. Tertuliano, um escritor cristão do segundo e terceiro séculos, citou a declaração de um oficial pagão desta maneira: "Veja como esses cristãos se amam uns aos outros."
O amor fraternal não é um manto que se "veste" para convencer os incrédulos, mas uma qualidade que brota naturalmente de um coração amorável.
Sincero Interesse Pelas Almas
Só Deus sabe como é profundo o meu amor e a saudade que tenho de vocês - com a ternura de Jesus Cristo. Filip. 1:8 (A Bíblia Viva).
Em nosso versículo, Paulo declara que ele nutria tanto amor pelas almas dos crentes filipenses como Jesus. Você e eu precisamos de mais desse tipo de amor pelas almas.Só Deus sabe como é profundo o meu amor e a saudade que tenho de vocês - com a ternura de Jesus Cristo. Filip. 1:8 (A Bíblia Viva).
Certa ocasião, no tempo da Sociedade de Amigos, um membro da seita dos quacres cavalgava por um urzal quando ouviu o som de cascos de cavalo atrás de si. Num momento, um salteador o alcançou e, apontando-lhe a pistola, exigiu:
- O dinheiro ou a vida!
Sem hesitar, o quacre puxou sua carteira e entregou-a ao homem.
- O senhor tem um belo cavalo - observou o ladrão. A seguir ordenou: - Desça! Vou levá-lo.
Calmamente, sem uma palavra de protesto, o quacre desmontou e o ladrão trocou de cavalo. Enquanto o salteador se virava para ir embora, o quacre se colocou na frente dele e, segurando as rédeas, começou a falar.
- Como é que pode - observou ele com terna sinceridade - um homem criado à imagem de Deus, ser feliz vivendo uma vida de crime e violência? Arrependa-se, meu amigo, antes que seja tarde demais!
O assaltante tirou a pistola e, apontando-a para a cabeça do quacre, rosnou:
- Como se atreve a me pregar um sermão, seu... Mais uma palavra, e vou abatê-lo aí mesmo.
O quacre nem piscou.
- Amigo - disse ele sorrindo - eu sei muito bem que poderia matar-me. Eu não arriscaria a vida para salvar minha carteira ou meu cavalo, mas alegremente a entregaria se pudesse salvar a sua da condenação eterna!
Sem uma palavra, o assaltante colocou novamente a pistola no coldre, saltou do cavalo do quacre e o devolveu, juntamente com a carteira. Depois, montando em seu próprio cavalo, foi embora dizendo:
- Se a sua preocupação por minha alma é tanta, não vou levar nada.
Embora sem ter certeza, podemos esperar que a mudança de idéia do assaltante tenha produzido também uma mudança de coração. Mas uma certeza podemos ter: se demonstrássemos tanto interesse por uma alma como aquele quacre, veríamos muito mais milagres da graça hoje em dia